FII BRCO11 quer ampliar a carteira de imóveis e convoca cotistas para aprovar novas compras; entenda a proposta
Os ativos pertencem a fundos imobiliários do mesmo gestor e, por isso, a operação configura situação de conflito de interesse
O fundo imobiliário Bresco Logística (BRCO11) está de olho em dois novos galpões e convocou uma assembleia especial extraordinária para que seus cotistas aprovem a compra.
Os imóveis são atualmente detidos por outros FIIs do mesmo gestor, o Bresco Investimentos. Confira os detalhes de cada ativo:
- Bresco Simões Filho, localizado em Simões Filho (BA) e avaliado em aproximadamente R$ 81,3 milhões;
- Bresco Viracopos, situado em Campinas (SP), com preço total de R$ 448,3 milhões, incluindo terrenos para expansão futura.
De acordo com o edital de convocação, o pagamento está previsto para ser feito 50% em dinheiro, a ser obtido em emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) “em operação com garantia firme”, segundo a gestão.
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Já a metade restante será paga via compensação com valores da subscrição de cotas do BRCO11.
Como os ativos pertencem a fundos do mesmo gestor, a operação configura situação de conflito de interesse, exigindo, assim, a aprovação da maioria dos cotistas que representem ao menos 25% das cotas do fundo.
Os investidores poderão se manifestar por meio dos canais eletrônicos, incluindo a Área do Investidor, plataforma da B3, sistema Cicorp ou por procuração. O prazo para o envio dos votos vai até as 23h59 do dia 18 de novembro.
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Como fica o BRCO11 com a aquisição?
Segundo documento enviado ao mercado, o BRCO11 estima que, após a operação, a área bruta locável (ABL) do FII pularia de 472 mil metros quadrados para 586 mil metros quadrados.
Além disso, a gestão avalia uma receita mensal estabilizada de R$ 217 milhões para o BRCO11 e também passará a ter 21% de potencial de expansão.
Porém, a porcentagem dos contratos atípicos — ou seja, que possuem prazos longos, sem revisional no meio do período, e com multas altas de rescisão — presentes no portfólio cai de 37% para 35%, enquanto o prazo médio dos contratos passa de 4,9 anos para 4,7 anos.
*Com informações do MoneyTimes.
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