Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Em meio a uma nova estratégia de reduzir a participação de bancos no portfólio de inquilinos, o fundo imobiliário Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) firmou um distrato parcial com a Caixa Econômica Federal (CEF) referente a três agências bancárias localizadas em São Paulo.
Segundo o FII, a decisão ocorre após a não regularização documental dentro do prazo previsto no contrato original de compra e venda, assinado em 2012.
Com a rescisão, o RBVA11 receberá R$ 31,7 milhões, valor correspondente ao montante pago pelos três imóveis há 13 anos, atualizado pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M).
A cifra gera um lucro de R$ 17,67 milhões, equivalente a R$ 0,113 por cota, e uma TIR (taxa interna de retorno) de 16,9% ao ano no período.
Do total, R$ 19 milhões já entraram no caixa do fundo, enquanto os R$ 12,7 milhões restantes serão recebidos em janeiro de 2026.
Histórico do negócio do RBVA11 com a Caixa
A relação entre o RBVA11 e a Caixa começou em 2012, quando o FII adquiriu 26 agências do banco em uma operação sale and leaseback (modelo em que a empresa vende o ativo e o aluga de volta para continuar operando no local), com contratos atípicos de 10 anos.
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Parte desses imóveis, porém, contava com pendências documentais cuja regularização era responsabilidade da própria instituição financeira.
Em 2022, após renovações e renegociações de contratos, o fundo ainda possuía 15 agências locadas para a estatal que continuavam sem regularidade.
Na época, a Caixa se comprometeu a resolver as pendências dentro de três anos — todos os imóveis que não fossem regularizados nesse período deveriam ser devolvidos ao banco.
Como três agências não foram regularizadas no prazo, o RBVA11 exerceu a cláusula de distrato e devolveu a posse indireta à estatal, recebendo integralmente o valor ajustado pelo IGP-M.
Para Alexandre Rodrigues, sócio e gestor da Rio Bravo Investimentos, a operação foi importante para assegurar segurança jurídica ao FII.
“É um trabalho de bastidor que poucas pessoas têm ideia. Para esse caso, era uma garantia de que a Caixa regularizaria os imóveis ou teria que retomá-los com a devida correção. No final do dia, a TIR é bastante positiva, pois além de contar com 13 anos de fluxo mensal de aluguéis, o IGP-M no período foi de 133%”, explica.
Dividendos no bolso dos cotistas
Quem vai sair ganhando com o distrato são os investidores do RBVA11. De acordo com o FII, o ganho de capital de R$ 0,113 por cota passa a integrar os resultados extraordinários de distribuição previstos para o segundo semestre de 2025, dentro do guidance já divulgado de R$ 0,09 por cota ao mês.
Além disso, com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total.
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