Xô, montanha-russa! Magazine Luiza (MGLU3) propõe grupamento de ações na bolsa. O que isso significa para o acionista?
O conselho de administração aprovou ontem a proposta de grupamento de 100% das ações da varejista, na proporção de 10 para 1
O Magazine Luiza (MGLU3) pediu para descer da montanha-russa da B3. A varejista anunciou nesta sexta-feira (22) que pretende realizar um grupamento de ações na bolsa brasileira.
O conselho de administração aprovou ontem a proposta de grupamento de 100% das ações da varejista, na proporção de 10 para 1.
A proposta de grupamento acontece logo após o aumento de capital da companhia depois da injeção bilionária na varejista.
O conselho aprovou a homologação total do aumento do capital social da companhia de R$ 12,5 bilhões para R$ 13,8 bilhões após a capitalização de 1,25 bilhões feita pela família Trajano e o banco BTG Pactual garantiram a demanda para reforçar o caixa da varejista.
As ações do Magalu (MGLU3) começaram a sessão desta sexta-feira no vermelho. Por volta das 10h15, os papéis recuavam 2,01%, a R$ 1,95. Confira a cobertura de mercados em tempo real do Seu Dinheiro.
- Magalu, Casas Bahia, Americanas, Grupo SBF… o que esperar das varejistas na Bolsa? Analista recomenda 3 papéis do setor para março; baixe o relatório gratuito aqui.
A proposta do Magazine Luiza
O conselho do Magazine Luiza aprovou o grupamento na proporção de 10:1. Isso significa que grupos de 10 papéis MGLU3 serão unidos para formar uma única nova ação. Com essa união, o preço do papel também será multiplicado pelo mesmo fator.
Leia Também
Vale destacar que a proposta ainda deverá receber o aval em Assembleia Geral Extraordinária (AGE).
A operação não pretende alterar o capital social da companhia. Desse modo, se aprovado o negócio, o capital social do Magazine Luiza permanecerá no montante de R$ 13,8 bilhões após a conclusão do grupamento.
Porém, esse capital passará a ser dividido em 738.995.248 ações MGLU3 — e não mais no atual patamar de aproximadamente 7,39 bilhões de papéis.
Além disso, o procedimento não altera a participação proporcional dos acionistas no capital social do Magalu. Ou seja, todos os direitos patrimoniais e políticos das ações atuais serão mantidos.
Por que o Magazine Luiza (MGLU3) quer fazer grupamento de ações
De acordo com o fato relevante enviado à CVM, o principal objetivo do grupamento de ações do Magazine Luiza é diminuir a volatilidade dos papéis na B3.
Atualmente, as ações MGLU3 são negociadas a R$ 1,95 na bolsa brasileira e acumulam desvalorização de 45% em 12 meses.
É importante destacar que ações de menor valor na bolsa — como é o caso das penny stocks, aqueles papéis cotados abaixo de R$ 1,00 — tendem a passar por oscilações de preços ainda maiores do que o restante dos ativos do mercado acionário.
Segundo o Magalu, os procedimentos e cronograma para o grupamento de ações serão detalhados quando a AGE for convocada pela presidente do conselho de administração, a dona Luiza Trajano.
Desse modo, o tratamento para eventuais frações de ações decorrentes do grupamento estará detalhado na proposta da administração, que também será divulgada quando a AGE for chamada.
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
