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Ricardo Gozzi
VAREJO

Bola cantada, aumento de capital do Magazine Luiza (MGLU3) é bem recebido por analistas e investidores — ação dispara na abertura

Família Trajano e Banco BTG Pactual assumem compromisso de injetar R$ 1,25 bilhão no caixa do Magazine Luiza

Ricardo Gozzi
29 de janeiro de 2024
11:08
A boneca virtual Lu do Magalu (magazine luiza)

O aumento de capital do Magazine Luiza (MGLU3) era uma bola cantada.

Em novembro do ano passado, ao divulgar o resultado do terceiro trimestre de 2023, a varejista reportou seu primeiro lucro líquido desde o fim de 2021.

Simultaneamente, porém, o Magazine Luiza revelou um ajuste contábil de R$ 829,5 milhões no patrimônio líquido.

O ajuste foi parcialmente compensado pelo reconhecimento de R$ 507,4 milhões.

Ainda assim, a revelação acionou o alarme de um mercado traumatizado com o escândalo da Americanas (AMER3).

Logo começaram a circular rumores de que a empresa estaria negociando um aumento de capital da ordem de R$ 2 bilhões.

Na ocasião, o diretor financeiro do Magalu, Roberto Bellissimo, negou tal necessidade.

Magazine Luiza coloca R$ 1,25 bilhão no caixa

Dois meses e meio se passaram e o Magazine Luiza anunciou na noite de domingo o compromisso da família Trajano e do Banco BTG Pactual (BPAC11) com um aumento de capital privado de R$ 1,25 bilhão.

Poderia soar como uma má notícia, mas a repercussão do anúncio é positiva tanto entre os analistas quanto entre os investidores — pelo menos neste primeiro momento.

Na última sexta-feira, MGLU3 havia fechado em R$ 2,08. E, embora o preço por ação do aumento de capital tenha ficado em R$ 1,95 — um desconto superior a 5% —, Magazine Luiza ON abriu o pregão desta segunda-feira  em alta de 7%, na faixa de R$ 2,22.

A visão do JP Morgan para o aumento de capital do Magazine Luiza

O acréscimo de R$ 1,25 bilhão ao caixa do Magazine Luiza tem o potencial de aumentar em 37% o lucro por ação em 2024 e em aproximadamente 4% ao longo de 2025, calcula o JP Morgan.

O banco salienta que a estimativa para este ano é beneficiada por uma base deprimida.

Além disso, a operação dá um respiro para a estrutura de capital da varejista.

Nos cálculos do JP Morgan, a entrada do dinheiro diminui o peso das despesas financeiras e reduz a alavancagem do Magazine Luiza de 6,3x para 5,7x.

Ainda é muito, afirma o banco, mas a aceleração dos investimentos prometida pela varejista tende a impactar positivamente importantes pilares de geração de valor, como o marketplace e as áreas de anúncios e armazenamento em nuvem.

Outro fator com potencial positivo de curto prazo para MGLU3 é o grande número de posições vendidas no papel.

De acordo com o JP Morgan, os investidores vendidos no papel até a última sexta-feira cobriam 14% do free-float do Magazine Luiza.

Apesar disso, o bancão mantém recomendação neutra para o papel.

Citi vê aumento de capital como combustível extra para Magalu

O Citi também considera positivo o aumento de capital do Magazine Luiza.

O banco chama a atenção para o contexto de taxas de juro elevadas e de intensa concorrência no setor de varejo no Brasil.

Além disso, o Citi vê a empresa em uma situação de “sólida liquidez”.

Em nota a clientes, o analista João Pedro Soares considera que “o aumento de capital deve ser visto como 'combustível extra' e não como uma urgência".

O Citi tem recomendação de compra para MGLU3, mas considera o papel um investimento de alto risco.

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