Novas regras para revisão da tarifa após privatização da Sabesp (SBSP3) vão à consulta pública e ações sobem hoje
O ponto que chamou a atenção dos analistas foi a mudança na revisão das tarifas, que passará a ser anual — e não mais a cada quatro anos, como costumava ser
As ações da Sabesp (SBSP3) registram alta de 3,28% nesta quinta-feira (15), sendo negociadas na casa dos R$ 81,58 por volta das 15h10.
O motivo por trás dessa valorização é o mais recente anúncio no plano de privatização da companhia de águas paulista.
Recapitulando, em dezembro do ano passado, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou em uma sessão conturbada a lei que permite a desestatização da Sabesp.
Agora, o modelo da privatização irá para a consulta pública, conforme fato relevante enviado à CVM na manhã de hoje.
O que irá para a consulta pública
O ponto que chamou a atenção dos analistas foi a mudança na revisão das tarifas, que passará a ser anual — e não mais a cada quatro anos, como costumava ser.
Além disso, o processo de avaliação dos serviços da Sabesp será alterado, tendo metas qualitativas e quantitativas.
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O modelo passa a reconhecer investimentos já realizados na companhia e não mais aqueles projetados para o futuro. Dessa forma, há uma maior previsibilidade no preço das tarifas.
Atualmente, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) incorpora a expectativa desses investimentos na tarifa.
O órgão também perde poder de atuação sobre a Sabesp, reduzindo o risco de uso político da companhia.
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Na visão dos analistas da Genial e da Ativa, as medidas combinadas são positivas porque orientam a empresa a ter uma melhor performance operacional e econômico-financeira. Ambas as casas recomendam a compra dos papéis SBSP3.
As novidades também incentivam o investimento de curto prazo e tornariam a revisão dos processos mais transparente.
Privatização da Sabesp: nem todos felizes
Vale dizer que a aprovação da lei que permite a desestatização da empresa de saneamento não foi unânime.
A oposição já protocolou uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) para barrar a privatização da Sabesp.
Também há oposição dentro da própria Alesp que questiona o projeto de lei (PL) ter sido aprovado em caráter de urgência quando, na verdade, a Constituição estadual determina que uma mudança do tipo deva ser feita por meio de um projeto de emenda à constituição (PEC).
Para os analistas do Citi, os riscos de judicialização do tema devem ser levados em conta. Outros pontos que podem afetar o resultado da empresa são a quantidade de chuva, o nível dos reservatórios e os custos operacionais da Sabesp, bem como inflação, juros e câmbio.
Mesmo assim, a recomendação do banco é de compra, com preço-alvo em R$ 84,00.
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