‘100 milhões é pouco, é só 1,25% da população global’: o que vem a seguir para o Nubank (ROXO34), segundo o CEO, David Vélez
Após bater marca histórica em número de clientes, Nubank quer o mundo: “Ainda estamos no primeiro minuto do primeiro tempo”, diz Vélez
Responsável por uma das maiores disrupções do mercado financeiro brasileiro dos últimos anos, o Nubank (ROXO34) passou de uma fintech obscura e nichada em 2014, que oferecia cartão de crédito sem anuidade, para se tornar hoje a quarta maior instituição financeira da América Latina em número de clientes: nada menos que 100 milhões, marca atingida neste mês.
Desse total, cerca de 92 milhões estão no Brasil, sendo que 83% são clientes ativos e, destes, 59% têm o Nubank como conta bancária principal. No México, o número de clientes Nu já chega a quase 7 milhões e, na Colômbia, acaba de ser batida a marca de 1 milhão.
Mas para o CEO do banco digital, David Vélez, a meta de 100 milhões de clientes, que inicialmente parecia “absurda” e “surreal”, na verdade é só o começo. “Ainda estamos no primeiro minuto do primeiro tempo”, disse Vélez em evento com jornalistas realizado na sede do Nu nesta quarta-feira (15).
- Quer receber em primeira mão as análises dos balanços do 1T24? Clique aqui para receber relatórios de investimentos gratuitos, feitos pelos profissionais da Empiricus Research.
Em sua fala, o cofundador do Nubank apresentou os próximos passos do roxinho após atingir a marca histórica.
A primeira etapa tem sido construir o banco digital líder na América Latina. “Nos países em que operamos, somos muito pequenos ainda. Nossa participação de mercado no Brasil ainda é baixa nos nossos produtos, mas é só olhar o crescimento para ver que vamos nos tornar líderes”, disse Vélez.
Do ponto de vista das receitas estimadas da indústria de serviços financeiros de varejo, por exemplo, o Nubank tem apenas 4% da fatia do mercado no Brasil e menos de 1% no México e na Colômbia, seus outros países de atuação. Ou seja, há muito espaço para crescer.
Leia Também
A segunda etapa é se tornar uma “money platform”, uma plataforma que vá além dos serviços financeiros. Hoje, o Nubank tem o Shopping do Nu, área de compras dentro do aplicativo que, só em 2023, teve mais de 200 lojas parceiras, 2 milhões de transações e 255 milhões de visitas.
A meta é oferecer outros produtos e serviços para a sua grande base de clientes digitais, explica Vélez, e se tornar uma das maiores plataformas de comércio da América Latina sem ser uma plataforma de e-commerce, apenas conectando as pessoas a negócios e serviços.
O Nubank quer o mundo?
Já a terceira etapa é a internacionalização, um dos grandes temas do evento de hoje, que contou também com a presença de jornalistas mexicanos e colombianos na plateia.
Segundo Vélez, as fintechs têm hoje menos de 1% do mercado global de serviços financeiros, e o Nubank está em posição de liderar essa transformação no mundo. “Cem milhões é pouco, é apenas 1,25% da população global”, disse o CEO do Nubank.
Ainda de acordo com o cofundador do Nubank, agora é hora de provar que o modelo de negócios do banco digital pode ser replicado no México e na Colômbia, que vêm apresentando desempenhos acima do esperado, conforme destacado no balanço do primeiro tri.
E, de fato, a internacionalização do Nubank não deve parar por aí: “Em três a cinco anos já pode haver outros países nessa nossa geografia”, disse Vélez, em resposta a um jornalista no evento.
No mesmo evento, o diretor financeiro (CFO) do Nubank, Guilherme Lago, afirmou que o investimento na expansão internacional será justamente um dos destinos para os lucros do Nubank, que serão reinvestidos na companhia.
“Historicamente há poucos exemplos de sucesso de bancos que se deram bem na expansão internacional. Mas isso era no modelo antigo, de agências”, disse Lago, acrescentando que o modelo de negócios digital do Nubank provou ser escalável e possível de exportar, com sucesso, como a atuação no México vem mostrando.
ONDE INVESTIR EM MAIO: VEJA OS MELHORES INVESTIMENTOS - AÇÕES, FIIs, BDRS E ALOCAÇÃO DE ATIVOS
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
