Nubank (ROXO34) lucra US$ 379 milhões no 1T24, alta de 160%, e mantém rentabilidade superior aos demais bancões
Lucro líquido veio um pouco abaixo das estimativas compiladas pelo SD, mas acima do consenso da Bloomberg;s ROE se manteve em 23%, acima da concorrência

Fechando a temporada de balanços dos grandes bancos brasileiros, o Nubank (NU; ROXO34) divulgou, no fim da tarde desta terça-feira (14), um lucro líquido de US$ 378,8 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma alta de 160% neutro de efeitos cambiais em comparação ao mesmo período de 2023.
Trata-se de um número um pouco menor que a média das projeções compiladas pelo Seu Dinheiro, de US$ 405 milhões, o que representaria um crescimento de 185%, mas que já estavam bastante otimistas. A cifra, no entanto, veio acima do consenso dos analistas compilado pela Bloomberg, de US$ 336 milhões.
O lucro líquido ajustado atingiu US$ 442,7 milhões, alta de 136% na comparação anual, e as receitas bateram um novo recorde, tendo totalizado US$ 2,7 bilhões, um aumento de 64% ante o primeiro trimestre de 2023, neutro de efeitos cambiais.
Já a Receita Média Mensal por Cliente Ativo (ARPAC na sigla em inglês), subiu 30% na base anual, para US$ 11,40. Já o Custo Médio Mensal de Servir por Cliente Ativo se manteve estável em US$ 0,90.
Em relação à rentabilidade, o Nubank manteve o elevado ROE anualizado de 23% que já havia sido apresentado no quarto trimestre de 2023, mais uma vez superando seus concorrentes, incluindo o Itaú. Já o ROE anualizado ajustado foi de 27%.
- Os balanços do 1T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research e saiba quais ações comprar neste momento. É totalmente gratuito – basta clicar aqui.
Inadimplência ainda cresce, mas segue dentro da expectativa do Nubank
Os indicadores de inadimplência ainda demonstraram crescimento no primeiro trimestre, mas estão dentro do esperado pelo banco, diz o Nubank.
Leia Também
A inadimplência de 15 a 90 dias, que havia desacelerado nos últimos trimestres, voltou a subir, de 4,1% no 4T23 para 5,0% no 1T24. O banco diz, no entanto, que o aumento está em linha com a sazonalidade histórica.
Já a inadimplência superior a 90 dias subiu de 6,1% no 4T23 para 6,3% no 1T24.
Leia também
- BTG Pactual (BPAC11) tem lucro recorde e supera grandes bancos privados em rentabilidade no 1T24
- Banco do Brasil (BBAS3): lucro atinge R$ 9,3 bilhões no 1T24 com “ajudinha” de Milei e vem acima do esperado
- Santander (SANB11) tem lucro de R$ 3 bilhões no 1T24 e supera projeções; ações sobem e lideram altas do Ibovespa
- Bradesco (BBDC4) tem nova queda no lucro no 1T24, mas supera previsões; veja os destaques do balanço
100 milhões de clientes
O Nubank fechou o trimestre com um total de 99,3 milhões de clientes (adição de 5,5 milhões de clientes no 1T24), consolidando-se como a quarta maior instituição financeira da América Latina. Os clientes ativos totalizaram 82,6 milhões, uma alta de 27% na comparação anual. Na semana passada, o banco anunciou que superou a marca de 100 milhões de clientes.
"No primeiro trimestre, apresentamos resultados impressionantes tanto a nível operacional quanto financeiro. Essa conquista resulta do nosso compromisso com uma estratégia simples de geração de valor. Ao priorizar o rápido crescimento de clientes, o aumento das receitas por cliente e a otimização dos custos operacionais, obtivemos resultados excepcionais", diz o CEO, David Vélez, no release de resultados.
Vélez destaca ainda o rápido crescimento do Nubank no México, onde houve a adição de 1,5 milhão de clientes no primeiro trimestre, um progresso, segundo o CEO, mais rápido do que o que foi visto no Brasil em períodos semelhantes.
O Nubank atingiu um total de 6,6 milhões de clientes no México no primeiro trimestre, o que corresponde a uma participação de mercado de 5,1%. Com o mesmo tempo de atuação no Brasil, o Nubank havia atingido 6 milhões de clientes e um market share de 3,0%.
Várias outras métricas mexicanas superaram suas equivalentes brasileiras, como o número de NuContas ativas (3,1 milhões no México vs. 1,0 milhão no Brasil no mesmo prazo), depósitos (US$ 2,3 bilhões vs. US$ 600 milhões) e receitas (US$ 149 milhões vs. US$ 99 milhões).
Câmara chama Gabriel Galípolo para explicar possível aval do Banco Central à compra do Master pelo BRB
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda autorização da autoridade monetária
Oi (OIBR3) entra com pedido de recuperação judicial para duas subsidiárias
Segundo o fato relevante divulgado ao mercado, o movimento faz parte do processo de reestruturação global do grupo
Roubo do século: Banco Central autoriza C&M a religar os serviços após ataque hacker; investigações continuam
De acordo com o BC, a suspensão cautelar da C&M foi substituída por uma suspensão parcial e as operações do Pix da fintech voltam ao ar nesta quinta-feira
Embraer (EMBR3) ganha ritmo: entregas e ações da fabricante avançam no 2T25; Citi vê resultados promissores
A estimativa para 2025 é de que a fabricante brasileira de aeronaves entregue de 222 a 240 unidades, sem contar eventuais entregas dos modelos militares
Banco do Brasil (BBAS3) decepciona de novo: os bancos que devem se sair melhor no segundo trimestre, segundo o BofA
A análise foi feita com base em dados recentes do Banco Central, que revelam desafios para alguns gigantes financeiros, enquanto outros reforçam a posição de liderança
WEG (WEGE3) deve enfrentar um segundo trimestre complicado? Descubra os sinais que preocupam o Itaú BBA
O banco alerta que não há gatilhos claros de curto prazo para retomada da queridinha dos investidores — com risco de revisões negativas nos lucros
Oi (OIBR3) propõe alteração de plano de recuperação judicial em busca de fôlego financeiro para evitar colapso; ação cai 10%
Impacto bilionário no caixa, passivo trabalhista explodindo e a ameaça de insolvência à espreita; entenda o que está em jogo
Exclusivo: Fintech afetada pelo ‘roubo do século’ já recuperou R$ 150 milhões, mas a maior parte do dinheiro roubado ainda está no “limbo”
Fontes que acompanham de perto o caso informaram ao Seu Dinheiro que a BMP perdeu em torno de R$ 400 milhões com o ataque cibernético; dinheiro de clientes não foi afetado
Gol (GOLL54) encerra capítulo da recuperação judicial, mas processo deixa marca — um prejuízo de R$ 1,42 bilhão em maio; confira os detalhes
Apesar do encerramento do Chapter 11, a companhia aérea segue obrigada a enviar atualizações mensais ao tribunal norte-americano até concluir todas as etapas legais previstas no plano de recuperação
Vale (VALE3) mais pressionada: mineradora reduz projeção de produção de pelotas em 2025, mas ações disparam 2%; o que o mercado está vendo?
A mineradora também anunciou que vai paralisar a operação da usina de pelotas de São Luís durante todo o terceiro trimestre
Natura começa a operar com novo ticker hoje; veja o que esperar da companhia após mudança no visual
O movimento faz parte de um plano estratégico da Natura, que envolve simplificação da estrutura societária e redução de custos
Casas Bahia (BHIA3): uma luz no fim do túnel. Conversão da dívida ajuda a empresa, mas e os acionistas?
A Casas Bahia provavelmente vai ter um novo controlador depois de a Mapa Capital aceitar comprar a totalidade das debêntures conversíveis em ações. O que isso significa para a empresa e para o acionista?
Empresas do Novo Mercado rejeitam atualização de regras propostas pela B3
Maioria expressiva das companhias listadas barra propostas de mudanças e reacende debate sobre compromisso com boas práticas corporativas no mercado de capitais; entenda o que você, investidor, tem a ver com isso.
O roubo do século: Hacker leva mais de R$ 1 bilhão em ataque a empresa de software que presta serviços a bancos
Um ataque cibernético à empresa de software C&M, que presta serviços ao sistema financeiro, resultou em um roubo estimado em R$ 1 bilhão
Azul (AZUL4) ratifica pedido de recuperação judicial nos EUA e homologação de aumento de capital
Com isso, o número total de ações também foi ajustado para 3,025 bilhões de papéis, sendo 2,129 bilhões de ações ordinárias e 896 milhões de preferenciais
Tesla perde tração em 2025: ações e BDRs caem com desgaste da imagem de Elon Musk
A companhia tem enfrentado grandes desafios na disputa pela liderança global no setor de veículos elétricos com boicotes ao redor do mundo
BYD atrasa abertura de fábrica brasileira, mas diz que quer transformar a Bahia no “Vale do Silício da América Latina”
Chinesa fabricante de carros elétricos apresentou sua estrutura de produção no local onde um dia operou a Ford; montadora aguarda licenças para dar pontapé inicial
Raízen (RAIZ4) dá mais um passo para melhorar suas contas e anuncia cisão parcial da subsidiária Resa
Operação busca otimizar estrutura de capital e gestão, concentrando a participação societária em entidades no exterior
Banco Master nega irregularidades em venda de ativos ao BRB após reportagem sobre auditoria do BC
O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, noticiou que autarquia teria identificado problemas nas transações realizadas desde o final de 2023
Embraer (EMBR3) lidera ganhos do Ibovespa depois de acordo multibilionário para venda de 45 jatos
A Embraer assinou acordo de US$ 4 bilhões com a Scandinavian Airlines (SAS) para a venda de 45 jatos E195-E2 da companhia brasileira