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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
MAÇÃ ENVENENADA?

O que acontece com a Apple? Ações caem pelo terceiro dia e levam Nasdaq ao pior desempenho em três meses 

O banco britânico Barclays reduziu a recomendação da Apple para “underweight” (equivalente a “venda”) e cortou o preço-alvo para US$ 160 por papel

Camille Lima
Camille Lima
4 de janeiro de 2024
17:05 - atualizado às 15:58
apple, iphone, aapl34
iPhone da Apple - Imagem: Divulgação

Há quem acredite em signos e horóscopos. Outros que botam fé em cartas e leituras de xícaras de chá. Mas, para o banco britânico Barclays, a crença para o ano de 2024 é de um agouro negativo para a Apple.

As ações da fabricante do iPhone registram um raro momento de fraqueza na bolsa de valores norte-americana Nasdaq neste ano, com baixa de 3% nos três primeiros pregões de 2024. 

O recuo fez a gigante da tecnologia perder o patamar de US$ 3 trilhões em valor de mercado. Agora, a empresa é avaliada em US$ 2,83 trilhões.

Não bastasse o desempenho da própria empresa, a queda da big tech ainda levou o índice acionário de tecnologia Nasdaq ao pior desempenho desde outubro do ano passado.

O gatilho para o mau momento veio a partir da decisão dos analistas do Barclays de reduzir a recomendação das ações da Apple para “underweight” (equivalente a “venda”). Eles também cortaram o preço-alvo dos papéis de US$ 161 para US$ 160.

A nova previsão implica em uma queda de aproximadamente 12% para as ações da Apple nos próximos 12 meses. 

Lembrando que a Apple também possui recibos de ações (BDRs, na sigla em inglês) negociados na B3, com o código AAPL34.

O presságio para a Apple

Para o Barclays, o enfraquecimento das vendas do iPhone 15 pode ser um presságio negativo para a Apple: um alerta de que as vendas do iPhone 16 e produtos futuros de hardware podem trilhar o mesmo caminho.

“Não vemos nenhum recurso de atualização que possa tornar o iPhone 16 mais atraente”, escreveu o banco. “Ainda estamos detectando fraqueza nos volumes e no mix do iPhone, bem como falta de recuperação em Macs, iPads e wearables [usáveis, como relógios].”

Vale destacar que o ritmo mais lento de vendas do iPhone — especialmente na China — preocupa os analistas do mercado pelo menos desde outubro.

Na visão da instituição, é possível que, além da unidade de produtos, o negócio de serviços — que inclui o Apple Pay — também vivencie fraqueza, dado o escrutínio dos reguladores.

“Outras categorias de hardware devem permanecer fracas, e nós não vemos a unidade de serviços crescendo mais de 10%. Esperamos uma reversão após um ano em que a maioria dos trimestres foi perdida e as ações tiveram desempenho superior. Os resultados fracos contínuos, juntamente com o crescimento dos múltiplos, não são sustentáveis.”

De acordo com a Bloomberg, o governo chinês chegou a dar orientações informais proibindo funcionários públicos de usar iPhones, mas o Estado asiático negou essa informação. 

Vale destacar que a margem bruta na unidade de serviços da Apple é aproximadamente o dobro do que a Apple obtém em todos os seus produtos de hardware.

Em um encontro com investidores, o CEO da Apple, Tim Cook, destacou o crescimento “melhor do que o esperado” nessa unidade de negócio. Entretanto, o Barclays não acredita necessariamente que o crescimento seja sólido a longo prazo.

“Em 2024, devemos obter uma determinação inicial sobre o TAC do Google, e algumas investigações da loja de aplicativos [a App Store] podem se intensificar.”

Vale destacar que a Taxa TAC representa a porcentagem de receita que o Google gasta para garantir o status de mecanismo de busca padrão em produtos da Apple.

O CEO do Google, Sundar Pichai, confirmou que a empresa é responsável por aproximadamente 36% da receita da Apple de buscas no Safari. 

*Com informações de CNBC e Wall Street Journal.

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