Nubank encosta na liderança e bancões perdem 20 pontos percentuais de participação no mercado de cartões de crédito
Segundo JP Morgan, market share do Nubank cresceu mais de 10 pontos percentuais nos últimos cinco anos, enquanto ‘bancões’ perderam o dobro
O Nubank conquistou pelo menos metade dos clientes de cartões de crédito que os grandes bancos perderam nos últimos anos — e agora é apenas uma questão de tempo para assumir a liderança desse mercado. Pelo menos essa é a estimativa dos analistas do JP Morgan.
Em relatório, o banco estima que os cinco maiores bancos desse mercado — Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Caixa — atualmente respondem por aproximadamente 60% do market share juntos. Ainda é muito, mas cinco anos atrás eles eram donos de uma fatia bem maior, de 80%.
Ou seja, houve uma perda de cerca de 20 pontos percentuais em cinco anos – e um dos principais receptores dessa “vacância” é o Nubank.
Na contramão dos bancões, o banco digital do inconfundível cartão roxo ampliou a fatia de mercado de 2,8% para aproximadamente 14% neste período. O suficiente para ficar mais perto da liderança, pertencente ao Itaú.
Sobre as tendências do mercado bancário, os analistas do JP Morgan mencionam outros pontos de atenção. “Os desenvolvimentos do open finance, novos produtos como o PIX parcelado e a forma como os bancos reagirão a isso permanecem pontos de interrogação”, escreveram.
Margem da liderança do Itaú diminui ao excluir cartões de crédito de ‘parceiros’
O Itaú permanece como líder absoluto do mercado de cartões de crédito. Mas a participação do maior banco privado brasileiro recuou de 33% para 24% desde 2019. Essa estimativa inclui os cartões emitidos pelo banco em parcerias com outras empresas.
Leia Também
O banco possui um vasto portfólio de cartões denominados co-branded, emitidos em parceria com empresas como Latam, Magalu, Pão de Açúcar, dentre outras.
Excluindo a participação dos produtos co-branded, os cartões de emissão “exclusiva” do nome Itaú respondem por cerca de 17% do mercado, um número muito próximo dos 14% do Nubank, ainda de acordo com as estimativas do JP Morgan.
Itaú pode voltar a crescer, mas não o suficiente para desbancar Nubank
A expectativa dos analistas é que o Itaú acelere o ritmo de crescimento nos cartões de crédito neste segundo semestre de 2024.
Há uma possibilidade de que o banco esteja diminuindo seu apetite de risco para o público “mar aberto” alcançado pelos produtos co-branded e investindo em seus cartões exclusivos da marca.
O relatório também faz menção ao desenvolvimento de um novo superapp, chamado de Itaú One, o qual pode extrair sinergias dessas parcerias (em vendas de produtos dos terceiros, por exemplo) que, atualmente, só existem na modalidade dos cartões.
Mas, mesmo com esses investimentos, os modelos do JP Morgan preveem o Nubank se tornando maior que o Itaú em cartões de crédito dentro dos próximos anos.
Briga na bolsa
De certo modo, o mercado financeiro já vem antecipando a disputa cabeça a cabeça entre Itaú e Nubank.
Em termos de valor geral de mercado, os dois bancos vem disputando o posto de banco mais valioso da América Latina desde a abertura de capital do Nubank, em dezembro de 2021.
Na época, no embalo do IPO em Nova York, o “roxinho” ultrapassou a liderança do Itaú pela primeira vez, apenas para perdê-la pouco tempo depois.
Mas no último dia 28 de maio, o valor de mercado do Nubank superou R$ 297 bilhões, ultrapassando os R$ 288 bilhões do Itaú.
Pelos dados desta sexta-feira, a liderança do Nubank é mais confortável. O valor de mercado do banco digital já se aproxima dos R$ 400 bilhões, enquanto o Itaú é avaliado em pouco mais de R$ 330 bilhões.
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
