Magazine Luiza (MGLU3) deixa o vermelho e quita R$ 2,1 bilhões em dívidas — logo após rival entrar em recuperação extrajudicial
Depois de uma injeção bilionária no caixa em março, a varejista quitou no início desta semana suas dívidas de curto prazo
Se uma das preocupações do mercado com as varejistas era o nível de endividamento, o Magazine Luiza (MGLU3) conseguiu deixar para trás os dias no vermelho — pelo menos, até o momento.
A varejista quitou no início desta semana suas dívidas de curto prazo, com o pagamento de R$ 2,1 bilhões em notas promissórias que venciam no fim de abril.
Agora, o Magalu possui apenas débitos de longo prazo, com vencimentos marcados para o fim do ano que vem e de 2026.
O anúncio foi antecipado pelo Broadcast na segunda-feira (29) — um dia após a Casas Bahia (BHIA3), uma das principais rivais do Magalu no varejo, anunciar uma recuperação extrajudicial, em meio a R$ 4,1 bilhões de dívidas. Para o CEO Renato Franklin, a renegociação de dívidas com os credores permitirá antecipar a “transformação” da varejista.
As ações do Magalu (MGLU3) dispararam mais de 11% na bolsa brasileira nos últimos cinco dias. Só hoje, os papéis avançaram 7,53% na B3.
- Leia também: Magazine Luiza (MGLU3) recebe sinal verde para grupamento de ações e dá prazo para acionistas ajustarem as posições
Magazine Luiza (MGLU3) de caixa reforçado
O fim das dívidas de curto prazo do Magazine Luiza (MGLU3) também acontece meses após a varejista chamar os acionistas para injetar mais dinheiro na empresa.
Leia Também
Relembrando, o capital social do Magalu subiu para R$ 13,8 bilhões após a capitalização de R$ 1,25 bilhão feita pela família Trajano e o banco BTG Pactual para reforçar o caixa da varejista.
“Temos uma posição de caixa muito saudável e vamos continuar trabalhando nosso foco para o ano, que é de aumentar nossas margens, e buscar crescimento de lucro”, afirma Vanessa Rossini, diretora de Relação com Investidores do Magalu.
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
O Magazine Luiza encerrou o ano com uma posição de caixa total superior a R$ 9,1 bilhões. Com isso, o caixa líquido do Magalu chegou a R$ 1,7 bilhão no fim de 2023.
Já a geração de caixa operacional da empresa foi de R$ 1,5 bilhão no quarto trimestre de 2023. Veja aqui o balanço da varejista no 4T23.
Segundo o comunicado, para este ano, o objetivo do Magazine Luiza (MGLU3) é investir em tecnologia, especialmente na experiência do cliente, e em serviços como Advertising, Fintech e Magalu Cloud.
Para o CEO do Magalu, Fred Trajano, essas três frentes de negócio são oportunidades que ainda não estão inseridas nas projeções do mercado e que podem destravar valor para as ações MGLU3 nos próximos anos.
"Cloud, fintech e advertising [anúncios] são avenidas para monetização que não estão contempladas nas projeções da maior parte dos analistas", disse o CEO, em teleconferência de resultados realizada em março.
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas
Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias
De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado
Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira
Publicidades natalinas se tornaram quase obrigatórias na cultura televisiva brasileira durante décadas, e permanecem na memória de muitos; relembre (ou conheça) algumas das mais marcantes
Com duas renúncias e pressão do BNDESPar, Tupy (TUPY3) pode eleger um novo conselho do zero; entenda
A saída de integrantes de conselhos da Tupy levou o BNDESPar a pedir a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para indicar novos nomes. Como o atual conselho foi eleito por voto múltiplo, a eventual AGE pode resultar na eleição de todo o colegiado
Natal combina com chocolate? Veja quanto custa ter uma franquia da incensada Cacau Show e o que é preciso para ser um franqueado
A tradicional rede de lojas de chocolates opera atualmente com quatro modelos principais de franquia
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
A Energisa anunciou a aprovação de etapas adicionais da reorganização societária do grupo, com foco na simplificação da estrutura e no aumento da eficiência operacional
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
Conselho de administração aprovou os termos do plano de recuperação do Grupo Ambipar, que já foi protocolado na Justiça, mas ainda pode sofrer ajustes antes da assembleia de credores
AZUL4 com os dias contados: Azul convoca assembleias para extinguir essas ações; entenda
Medida integra o plano de recuperação judicial nos EUA, prevê a conversão de ações preferenciais em ordinárias e não garante direito de retirada
Totvs (TOTS3) acerta aquisição da empresa de software TBDC, em estratégia para fortalecer presença no agro
Negócio de R$ 80 milhões fortalece atuação da companhia no agronegócio e amplia oferta de soluções especializadas para o setor
Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas
Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social