“Embraer não existiria sem o BNDES”: Fabricante de aeronaves recebe novo financiamento de R$ 4,5 bilhões — veja o que a empresa quer fazer com o dinheiro
A operação de crédito será realizada por meio do BNDES Exim Pós-embarque, linha de crédito direto do banco para comercialização de bens nacionais destinados à exportação
Após anunciar mais um recorde na carteira de pedidos no segundo trimestre de 2024, a Embraer (EMBR3) revelou que receberá um financiamento multibilionário do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento).
A fabricante brasileira de aeronaves receberá um aporte de R$ 4,5 bilhões para a exportação de 32 aeronaves que serão vendidas à American Airlines.
Vale lembrar que, no início do ano, a American Airlines anunciou um pedido firme de 90 jatos E175, com direitos de compra de outros 43 jatos do modelo.
Caso todos os direitos de compra sejam exercidos, o acordo ultrapassará a marca de US$ 7 bilhões, considerando o preço de lista das aeronaves.
A operação de crédito anunciada hoje será realizada por meio do BNDES Exim Pós-embarque, linha de crédito direto do banco para comercialização de bens nacionais destinados à exportação.
“Este financiamento vai contribuir para acelerar a produção e exportação das nossas aeronaves à American Airlines e impulsiona o processo de neoindustrialização do Brasil, aumentando a inovação e competitividade do país”, disse o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto.
Leia Também
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
- Ainda dá pra ganhar dinheiro com a bolsa este ano? Os FIIs vão superar o mal estar econômico? ETF de Ethereum vai sair? Veja o “Onde Investir” deste mês e descubra as respostas
Gomes Neto afirmou que o BNDES tem sido fundamental para o desenvolvimento da indústria nacional por meio do financiamento a exportações, do acesso a recursos de capital de giro e no investimento em pesquisa e desenvolvimento.
Já o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que "a Embraer não existiria sem o BNDES.”
“Nos momentos difíceis, quem esteve aqui foi o BNDES", disse, sobre a parceria entre a instituição que comanda e a empresa.
Nos últimos 25 anos, o banco de fomento financiou a exportação de 1.300 aeronaves fabricadas pela empresa brasileira.
- Baixe AGORA o nosso guia especial "Onde Investir no 2º semestre" e descubra onde estão as melhores oportunidades para o resto do ano
Mais apoio à Embraer (EMBR3)?
De acordo com o presidente do BNDES, ainda há a possibilidade de novos estímulos promovidos pelo governo à Embraer (EMBR3) daqui para frente.
Mercadante afirmou que o Estado pretende criar novas medidas de auxílio às companhias aéreas, que ainda enfrentam os efeitos da pandemia, mas que existe a expectativa de que a contrapartida seja de que as empresas invistam na compra de aviões da Embraer.
"Precisamos apoiar essas empresas, mas elas precisam comprar aviões da Embraer. Essa é uma condição fundamental para todo o esforço que o governo está fazendo de repactuar o passivo fiscal, de financiar, mas nós precisamos trazer aviões da Embraer", disse.
Defendendo o investimento no mercado aéreo nacional, Mercadante disse que "felizmente" houve fracasso no acordo com a Boeing.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que a Embraer precisa ter no mercado brasileiro a presença que a Airbus tem no mercado francês, por exemplo.
Hoje, segundo ele, 12% dos aviões em circulação no Brasil são fabricados pela Embraer. "No governo do presidente Lula, nós vamos mais que dobrar a participação dos aviões da Embraer voando pelo Brasil (sic)", disse Costa Filho.
Tanto Costa Filho quanto Mercadante não detalharam como seria um possível estímulo à compra de aviões da Embraer por aéreas brasileiras.
O ministro de Portos e Aeroportos disse que esse crescimento é um ponto a que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu atenção no início de seu governo.
O vice-presidente da República e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, também exaltou a Embraer, e disse que a reforma tributária pode estimular as exportações brasileiras.
"A reforma tributária retira cumulatividade, o que estimula exportação e investimento", disse.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social