Diretoria da Grendene (GRND3) vai propor aumento de capital de R$ 1 bilhão ao conselho; veja como será a operação
A proposta que será enviada aos conselheiros prevê a capitalização da reserva de incentivos federais (IRPJ) da produtora de calçados
O capital social da Grendene (GRND3) pode quase duplicar em breve. Isso porque a diretoria da produtora de calçados, que é dona de marcas como a Melissa, Grendha, Ipanema e Rider, vai propor uma operação bilionária ao conselho de administração.
Em reunião realizada nesta terça-feira (19), os diretores da empresa aprovaram recomendar ao CA um aumento de capital de pouco mais de R$ 1 bilhão. A proposta que será enviada aos conselheiros prevê a capitalização da reserva de incentivos federais (IRPJ) da Grendene.
A operação, que elevaria o capital social da companhia do atual R$ 1,23 bilhão para mais de R$ 2,25 bilhões, também deve integrar a proposta da administração para a próxima assembleia e ser apreciada pelos acionistas da empresa antes de sua efetivação. A próxima assembleia geral ordinária da companhia está prevista para 22 de abril.
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Grendene (GRND3) lucrou R$ 661 milhões e pagará dividendos em maio
Vale destacar que, no início do mês, a Grendene publicou o balanço do quarto trimestre, que inclui os números consolidados do ano. A fabricante de calçados registrou lucro líquido recorrente de R$ 661,2 milhões em 2023, alta de 7,8% em relação ao ano anterior.
Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente subiu mais, na mesma base de comparação: o avanço foi de 26,5%, para R$ 479 milhões.
Além disso, mais cedo, no final de fevereiro, a empresa anunciou o pagamento de R$ 145,8 milhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP). O valor corresponde ao saldo remanescente de proventos do exercício do ano passado e está dividido da seguinte forma:
- JCP: R$ 95 milhões ou R$ 0,105303141 por ação
- Dividendos: R$ 50,8 milhões ou R$ 0,056327054 por ação
É importante relembrar que, no caso do JCP, a cifra informada é a bruta. Essa forma de distribuição de proventos está sujeita à retenção de Imposto de Renda na fonte.
Terá direito ao pagamento, que está marcado para ocorrer a partir de 15 de maio, quem estiver na base acionária da empresa ao final do pregão do dia 2 do mesmo mês.
Ou seja, a partir de 3 de maio as ações serão negociadas "ex-direitos" e passarão por um ajuste na cotação referente aos proventos já alocados.
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