Depois da Starbucks, dona do Burger King abocanha operação da Subway no Brasil
Segundo a Zamp (ZAMP3), o contrato foi assinado com a condição de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
Após mudanças significativas na gestão depois que sua então controladora no país, a Southrock, pediu recuperação judicial, a Subway ganhou um novo destino no Brasil.
A Zamp (ZAMP3), operadora brasileira de redes de fast food, anunciou nesta segunda-feira (16) um acordo com a Subway International para desenvolver a operação da rede norte-americana de sanduíches no Brasil. O valor do negócio não foi divulgado.
Em comunicado enviado à CVM, a Zamp informou que o contrato foi assinado com a condição de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
“Como nova master franqueada exclusiva do sistema de restaurantes Subway no Brasil, a Zamp passará a administrar a rede de subfranqueados dos restaurantes Subway no Brasil, bem como administrar a cadeia de fornecedores de toda rede (supply chain); e abrir e operar restaurantes próprios do sistema Subway no Brasil”, afirmou a empresa.
Vale lembrar que, até dezembro do ano passado, a marca Subway era desenvolvida no Brasil pela Southrock, atualmente em recuperação judicial. Desde então, a Subway International assumiu por meio de uma afiliada e retomou o controle das operações no país.
No fato relevante ao mercado, a Zamp afirmou que a operação não envolve o grupo Southrock e não necessita de qualquer aprovação no âmbito de sua recuperação judicial.
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Zamp (ZAMP3): apetite por crescimento
A operação como master franqueadora da Subway amplia a presença da Zamp no mercado brasileiro de fast food. A empresa também administra a rede Popeyes e Burger King.
Em julho deste ano, a companhia controlada pelo Mubadala Capital, fundo soberano dos Emirados Árabes, anunciou a compra das lojas do Starbucks no país por R$ 120 milhões. A rede de cafeterias também era administrada no Brasil pela Southrock.
Atualmente, o fundo soberano é o principal acionista da Zamp, detendo mais da metade das ações da empresa. O restante do capital social da companhia está distribuído entre os investidores que negociam suas ações na bolsa brasileira e em depositários internacionais.
Recentemente, a Zamp recebeu o sinal verde para um aumento de capital privado de, no mínimo, R$ 268,9 milhões — operação que pode chegar a R$ 450 milhões.
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