Após queda de 19% no ano, XP rebaixa recomendação para ações da Ambev (ABEV3)
Corretora cita “riscos baixistas” para a ação da Ambev, como insumos mais caros e potencial limitado de crescimento de lucro
Quem não gosta de uma pechincha, não é mesmo? Quando se trata de ações, comprar papéis baratos pode ser uma janela de oportunidade. No caso da Ambev (ABEV3), a queda de 19% no acumulado do ano nos papéis da companhia deu um “brilho nos olhos” dos investidores.
No entanto, essa atratividade não convenceu os analistas da XP Investimentos. Nesta semana, a corretora rebaixou a recomendação de compra para as ações da fabricante de bebidas para neutra. O motivo? "Riscos baixistas", como o potencial limitado de crescimento de lucro.
A XP projeta um preço-alvo de R$ 13,90, o que representa um potencial de valorização de 23% em relação ao fechamento do papel no pregão de ontem (17).
Em relatório, a corretora destacou o desempenho aquém do esperado nas operações internacionais da Ambev, especialmente na Argentina. Esse fator, entre outras motivações, comprometeu as projeções de lucros da companhia, mudando a visão da XP.
- [Carteira recomendada] 10 ações brasileiras para investir agora e buscar lucros – baixe o relatório gratuito
Cerveja mais cara?
De acordo com a análise do relatório, o potencial operacional robusto do Brasil manteve um certo grau de otimismo entre os investidores, devido à recuperação da margem que reflete os custos mais baixos das commodities e o desempenho positivo da receita.
No entanto, no caso da Ambev, a corretora estima que os preços dos principais insumos da fabricante de cerveja "ultrapassaram os níveis de 2023". E isso deve se repetir em 2025, já que o CPV/hl, o custo dos produtos vendidos, deve aumentar para a Ambev no ano que vem.
Leia Também
Demanda fraca e cenário desfavorável
Segundo a corretora, o setor de bebidas no país estava apresentando um desempenho promissor, aumentando o otimismo do mercado em relação à dinâmica de curto prazo.
Entretanto, o cenário mudou de figura nos últimos dois meses, de acordo com a corretora. Agora, a projeção é de risco de queda no consumo de cereja para o restante do ano. "Isso provavelmente limitará a alavancagem operacional da empresa", afirma a XP.
Além disso, é preciso colocar na conta o período desfavorável no setor e uma competição mais acirrada no mercado de bebidas.
Somando todos estes fatores, a expectativa é de melhorias mais modestas nas linhas abaixo do Ebitda – soma dos lucros da empresa antes de subtrair os juros, impostos, depreciação e amortização –, o que pode limitar o crescimento dos lucros.
Apesar do relatório, os papéis da ABEV3 subiam 0,80% nesta terça-feira, cotados a R$ 11,33.
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]