Acionistas da Hypera (HYPE3) aprovam aumento de capital de R$ 4,5 bilhões; veja como será feita a operação
A operação será realizada sem a emissão de novas ações e por meio da capitalização de uma parte da reserva de incentivos fiscais da companhia
O capital social da Hypera (HYPE3) vai ganhar alguns bilhões em breve. Serão R$ 4,5 bilhões a mais, para ser mais exato — esse é o valor da operação proposta no mês passado e aprovada pelos acionistas da companhia farmacêutica nesta quinta-feira (21).
Segundo ata enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), investidores que representam cerca de 74,5% do capital votante da empresa compareceram à assembleia marcada para hoje. A ordem do dia, que incluia o aumento de capital, foi aprovada por unanimade.
O movimento será feito sem a emissão de novas ações e por meio da capitalização de uma parte da reserva de incentivos fiscais da Hypera. De acordo com o último balanço disponível, o saldo era de R$ 4,95 bilhões no terceiro trimestre do ano passado.
Com isso, o capital social da empresa — que atualmente é menor do que o valor do próprio aumento, no patamar de R$ 4,4 bilhões — subirá para pouco mais de R$ 9 bilhões.
Para que a operação seja possível, os acionistas também aprovaram uma alteração no estatuto da Hypera que permitirá que o limite para capital social da companhia, de R$ 5 bilhões, seja reajustado para até R$ 11,1 bilhões.
Por que a Hypera vai aumentar o capital?
Os motivos por trás do aumento de capital não foram expostos pela administração da companhia. Mas, de acordo com um relatório do Goldman Sachs repercutido pela imprensa no mês passado, o movimento está ligado a uma medida provisória editada em 2023 e convertida na lei nº 14.789.
O texto define que as reservas de incentivos fiscais não podem integrar o cálculo para distribuição de um tipo de provento, o juros sobre o capital próprio (JCP).
Por isso, na visão do Goldman, a conversão de parte da reserva em capital social permite que a empresa mantenha o crescimento nos depósitos de JCP mesmo que o lucro recue neste ano.
Gás natural mais barato: Petrobras (PETR4) anuncia mudanças que podem reduzir preços do combustível; entenda
A estatal lançou novas modalidades de venda que estarão disponíveis para distribuidoras estaduais e consumidores livres
O IPO do ano? Shein se prepara para mega oferta de ações em Londres após tentativa de listagem frustrada nos EUA
A expectativa é que o gigante de e-commerce de moda apresente o pedido de listagem à Bolsa de Valores de Londres já neste mês
Adeus, penny stock: Oi (OIBR3) aprova grupamento de ações na B3. O que isso significa para o acionista?
Em assembleia de acionistas, a empresa conseguiu o aval para agrupar os papéis OIBR3 e OIBR4 na proporção de 10 para 1
No cartão e no carnê digital: Os planos do Magazine Luiza (MGLU3) para expandir o crédito ao consumidor em 2024
O gerente de relações com investidores do Magalu, Lucas Ozório, revelou os planos de lançamento da varejista para oferecer crédito aos clientes
Suzano (SUZB3) não comenta possível compra da International Paper, mas vê espaço para recomprar ações; veja o que disseram os executivos
O CEO da fabricante de papel e celulose afirmou que a empresa não “quer crescer por crescer”
Magazine Luiza (MGLU3) quer ampliar vendas a crédito e faz aporte de R$ 1 bilhão com Itaú
Apesar do balanço acima das expectativas no 1T24, as ações da varejista caem forte na bolsa brasileira hoje
Uma luz para a Light (LIGT3): acordo com bondholders pode levar a aprovação de plano de recuperação judicial ainda este mês
A recuperação judicial da companhia está prestes a completar um ano, mas um passo importante para o fim do processo acabou sendo adiado para o dia 29 de maio
Magazine Luiza (MGLU3) supera previsões com lucro no 1T24, aumento de margem e caixa estável; confira os números da varejista
As vendas nas lojas físicas cresceram 8% entre janeiro e março deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto o marketplace avançou 6%
Bradesco (BBDC4) contrata executivo do Mercado Livre (MELI34) para comandar varejo digital
Banco está passando por um grande processo de reestruturação após resultados que o distanciaram de rivais como o Itaú Unibanco e o Banco do Brasil
“A gente não tem plano de crescimento forte em 2024”, afirma CEO da Casas Bahia (BHIA3). Saiba qual é a nova meta da varejista
Isso não significa que a empresa vá performar mal este ano — o presidente da varejista prevê uma expansão de um dígito em relação a 2023, ajudado pela sazonalidade de eventos do segundo semestre
Leia Também
-
O IPO do ano? Shein se prepara para mega oferta de ações em Londres após tentativa de listagem frustrada nos EUA
-
Adeus, penny stock: Oi (OIBR3) aprova grupamento de ações na B3. O que isso significa para o acionista?
-
Por que as ações da Rede D’Or dispararam 14% e lideraram as altas do Ibovespa na semana — enquanto Suzano (SUZB3) caiu 12%?