A queridinha dos dividendos está de volta: Vale (VALE3) vai depositar R$ 2,2 bilhões em JCP na conta dos acionistas
O montante será depositado na forma de juros sobre o capital próprio (JCP), e a expectativa é que o valor total bruto gire em torno de R$ 0,52053 por ação
Poucos dias depois de reconquistar a coroa de maior vaca leiteira do Brasil, a Vale (VALE3) deixou claro que não tem intenção de abrir mão da liderança. A gigante da mineração anunciou na última quinta-feira (28) a distribuição de R$ 2,22 bilhões em dividendos aos acionistas.
O montante será depositado na forma de juros sobre o capital próprio (JCP), e a expectativa é que o valor total bruto gire em torno de R$ 0,52053 por ação.
- LEIA MAIS: Esta elétrica é ‘um dos nomes obrigatórios para a maioria dos portfólios’, defende o BTG – veja qual é o papel com resultados fortes no 3T24.
Vale lembrar que esse valor está sujeito à mordida do Leão, com retenção do Imposto de Renda na fonte à alíquota de 15%.
A cifra refere-se à antecipação da destinação do resultado do exercício de 2024 e será pago como parte do montante referente ao 2º semestre de 2024, em linha com a política de remuneração aos acionistas da mineradora.
Quem terá direito aos JCP da Vale (VALE3)
Para ter direito à remuneração, é preciso possuir ações VALE3 no dia 11 de dezembro. A partir do dia 12 do mesmo mês, os papéis serão negociados “ex-direitos” e tendem a sofrer um ajuste na cotação.
Isso significa que o investidor pode optar por comprar os papéis até a data limite e receber a remuneração ou aguardar o dia 12 e adquiri-los por um valor menor, mas sem o direito aos dividendos.
Leia Também
Ainda não se sabe quando o pagamento cairá na conta dos investidores. Segundo a mineradora, a data de depósito da remuneração será “deliberada oportunamente”, mas a previsão é que aconteça em março de 2025.
Além disso, o valor dos JCP que de fato cairá na conta dos acionistas ainda pode sofrer uma pequena variação até a data de corte. A Vale afirmou que fará um novo aviso aos acionistas com as informações sobre a cifra final dos proventos.
Afinal, o montante unitário do JCP depende da quantidade de ações VALE3 em circulação no mercado — e esse número pode mudar de acordo com o ritmo de aquisições de papéis no programa de recompra de ações da Vale, que impacta a quantia de papéis mantidos em tesouraria.
- Conheça a carteira que já rendeu +200% do Ibovespa e participe da comunidade no Telegram para receber análises e relatórios exclusivos sem custos
Vale (VALE3): a nova queridinha dos dividendos
Na semana passada, a Vale (VALE3) assumiu a liderança como a maior pagadora de proventos do terceiro trimestre de 2024, de acordo com o relatório Global Dividend Index, da gestora Janus Henderson.
A mineradora depositou um total de US$ 1,8 bilhão — equivalente a R$ 10,5 bilhões, no câmbio atual — aos acionistas entre julho e setembro deste ano.
Com a remuneração farta aos investidores no terceiro trimestre, a Vale não só superou a Petrobras, que distribuiu em torno de US$ 1,41 bilhão (R$ 8,2 bilhões) aos investidores no mesmo período, como também liderou o ranking entre as 1,2 mil empresas brasileiras e latino-americanas monitoradas para o relatório.
No Brasil, o total de dividendos pagos por empresas brasileiras chegou a US$ 4,4 bilhões (R$ 25,58 bilhões) no terceiro trimestre.
Veja as maiores pagadoras de dividendos do Brasil no 3T24:
| As brasileiras que mais pagaram dividendos no 3T24 | Total de dividendos pagos no 3T24 | Empresas que mais pagaram dividendos no 3T23 |
|---|---|---|
| Vale (VALE3) | US$ 1,684 bilhão | Petrobras (US$ 2,837 bilhões) |
| Petrobras (PETR4) | US$ 1,410 bilhão | Vale (US$ 1,764 bilhão) |
| Banco do Brasil (BBAS3) | US$ 679 milhões | Banco do Brasil (US$ 678 milhões) |
| Telefônica (VIVT3) | US$ 277 milhões | Bradesco (US$ 251 milhões) |
| Weg (WEGE3) | US$ 207 milhões | B3 (US$ 138 milhões) |
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
