Um rigoroso empate: Americanos vão às urnas para escolher entre Kamala Harris e Donald Trump antes de decisões de juros no Brasil e nos EUA

Dixville Notch é uma comunidade de apenas dez habitantes situada no interior de New Hampshire, quase na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá.
A cada quatro anos, o povoado ganha holofotes por ser o primeiro a votar nas eleições presidenciais norte-americanas.
Os moradores se reúnem à meia-noite, a urna é aberta, os eleitores votam e em seguida começa a contagem. Trata-se de uma tradição de muitas décadas e costuma ser apenas uma curiosidade, mas hoje ela parece servir de termômetro.
Seis dos dez habitantes da comunidade votaram nesta terça-feira. Três votaram pela democrata Kamala Harris e três optaram pela volta do ex-presidente Donald Trump.
O rigoroso empate está em linha com o que sugerem as pesquisas de intenção de voto. É impossível cravar quem vencerá as eleições de 2024 nos EUA.
Mas não se trata somente de uma divisão do voto popular. A dificuldade abrange as projeções para o resultado no Colégio Eleitoral, a instância de funcionamento complexo que decide a disputa pela Casa Branca.
Leia Também
Super Quarta de contrastes: a liquidez vem lá de fora, a cautela segue aqui dentro
O melhor aluno da sala fazendo bonito na bolsa, e o que esperar dos mercados nesta quinta-feira (18)
Por falar em importante, estamos em uma semana decisiva para os mercados financeiros.
Além das eleições nos EUA, os investidores terão que lidar nos próximos dias com as decisões de juros do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve.
O que você precisa saber hoje
2% AO MÊS? POWERED BY EQI INVESTIMENTOS
O “número mágico” de 1% ao mês é talvez a âncora mental do investidor brasileiro. Mas outro investimento oferece a oportunidade de buscar cerca de 2% ao mês com o que o mercado está chamando de os “Novos Nubank”; conheça aqui.
AÇÃO DO MÊS
Itaú (ITUB4) supera Vale (VALE3) e se torna a ação mais indicada para investir em novembro; veja o ranking com recomendações de 13 corretoras. O otimismo dos analistas tem base em dois pilares principais: a expectativa de um balanço forte no 3T24 e a busca por um porto seguro na B3.
O QUE ESPERAR DO CENÁRIO MACRO
“Campos Neto está certo”: André Esteves, do BTG Pactual, diz que o mercado está mais pessimista com o fiscal do que fundamentos sugerem. Para o chairman do banco de investimentos, o mercado está “ressabiado” após a perda de credibilidade do governo quanto à questão fiscal.
TEMPORADA DE RESULTADOS
R$ 10,7 bilhões em três meses: Lucro do Itaú supera expectativas no 3T24 e banco revisa projeções para oferta de crédito. Assim, o Itaú reportou um lucro líquido recorrente de R$ 10,675 bilhões no terceiro trimestre de 2024; veja outras linhas do balanço.
TELEFONIA
Conselho da Anatel aprova aumento de capital da Oi (OIBR3) e operadora avança no plano de recuperação judicial com novos sócios. Com a aprovação pela agência, a companhia poderá trocar sua dívida por uma participação acionária.
RECICLANDO O PORTFÓLIO
Allos fecha acordo para venda de fatia dos shoppings Carioca, Tijuca e Plaza Sul e vai embolsar R$ 393 milhões. Segundo a companhia, a transação dá sequência ao plano de desinvestimentos divulgado em 13 de maio deste ano.
DINHEIRO NO BOLSO
Dividendos e JCP: Klabin (KLBN11) anuncia pagamento de R$ 425 milhões e vai depositar bolada ainda neste mês; veja quem terá direito. O valor corresponde a 20% do Ebitda ajustado de R$ 1,8 bilhão reportado no 3T23 e está de acordo com a nova política de dividendos da empresa.
DESAFIOS DO AGRO
“Vivemos em um manicômio tributário”: JBS (JBSS3) cresce globalmente, mas o peso do ‘custo Brasil’ ainda é um obstáculo para o agro brasileiro, diz Wesley Batista. Executivo da JBS, que atua nos Estados Unidos por meio da Swift e Pilgrim’s, disse que a operacionalização no exterior se tornou mais fácil quando comparado às dificuldades fiscais e tributárias no país.
NOVIDADES NO PIX
PIX por aproximação já está disponível nas carteiras digitais do Google, com ‘restrições’; veja o que Campos Neto disse no evento de lançamento. O Pix já está disponível para aparelhos Android, através do Google Pay, mas está restrito a determinados bancos; veja quais.
SEM VOO DE GALINHA
Tem espaço para subir mais: Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) podem saltar mais de 20% na B3 até fim de 2025 e pagar dividendos polpudos, diz Santander. Os analistas revisaram para cima as estimativas para a dupla de frigoríficos, com recomendação “outperform” para os dois papéis.
CARTEIRA ASSINADA
Indústria gera mais emprego e com preferência pelos jovens — mas com salário menor. Do total dos novos postos de trabalho criados pela indústria nos nove primeiros meses de 2024, 57,4% das vagas foram ocupadas por jovens de 18 e 24 anos.
PRÉ-COPOM
Selic deve subir nas próximas reuniões e ficar acima de 12% por um bom tempo, mostra pesquisa do BTG Pactual. Taxa básica de juros deve atingir os 12,25% ao ano no início de 2025, de acordo com o levantamento realizado com gestores, traders e economistas.
INJEÇÕES DE EMAGRECIMENTO
Ozempic vai conseguir ‘manter o peso’ no mercado? Setor farmacêutico luta para continuar crescendo após altas expressivas da Novo Nordisk e Eli Lilly; entenda. Otimismo já precificado nas ações e novas concorrentes são algumas das ‘ameaças’ para as empresas de drogas de emagrecimento.
REAÇÃO AO RESULTADO
Klabin (KLBN11) supera expectativa com balanço forte e lucro quase três vezes maior no 3T24 — mas esse bancão ainda não recomenda compra. O lucro líquido chegou a R$ 729 milhões entre julho e setembro, uma alta de 197,5% em relação ao mesmo período de 2023.
MUDANÇAS NO ALTO ESCALÃO
Novo CEO na Braskem (BRKM5): Novonor indica novo diretor presidente em meio à procura de um comprador para fatia na petroquímica. A controladora da petroquímica indicou Roberto Prisco Paraiso Ramos para assumir o cargo de diretor presidente; veja quem é o executivo.
Felipe Miranda: A neoindustrialização brasileira (e algumas outras tendências)
Fora do ar condicionado e dos escritórios muito bem acarpetados, há um Brasil real de fronteira tecnológica, liderando inovação e produtividade
O que a inteligência artificial vai falar da sua marca? Saiba mais sobre ‘AI Awareness’, a estratégia do Mercado Livre e os ‘bandidos’ das bets
A obsessão por dados permanece, mas parece que, finalmente, os CMOs (chief marketing officer) entenderam que a conversão é um processo muito mais complexo do que é possível medir com links rastreáveis
A dieta do Itaú para não recorrer ao Ozempic
O Itaú mostrou que não é preciso esperar que as crises cheguem para agir: empresas longevas têm em seu DNA uma capacidade de antecipação e adaptação que as diferenciam de empresas comuns
Carne nova no pedaço: o sonho grande de um pequeno player no setor de proteína animal, e o que move os mercados nesta quinta (11)
Investidores acompanham mais um dia de julgamento de Bolsonaro por aqui; no exterior, Índice de Preços ao Consumidor nos EUA e definição dos juros na Europa
Rodolfo Amstalden: Cuidado com a falácia do take it for granted
A economia argentina, desde a vitória de Javier Milei, apresenta lições importantes para o contexto brasileiro na véspera das eleições presidenciais de 2026
Roupas especiais para anos incríveis, e o que esperar dos mercados nesta quarta-feira (10)
Julgamento de Bolsonaro no STF, inflação de agosto e expectativa de corte de juros nos EUA estão na mira dos investidores
Os investimentos para viver de renda, e o que move os mercados nesta terça-feira (9)
Por aqui, investidores avaliam retomada do julgamento de Bolsonaro; no exterior, ficam de olho na revisão anual dos dados do payroll nos EUA
A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
Após quinta semana seguida de alta, Ibovespa tenta manter bom momento em meio a agenda esvaziada
Entre o diploma e a dignidade: por que jovens atingidos pelo desemprego pagam para fingir que trabalham
Em meio a uma alta taxa de desemprego em sua faixa etária, jovens adultos chineses pagam para ir a escritórios de “mentirinha” e fingir que estão trabalhando
Recorde atrás de recorde na bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta sexta-feira (5)
Investidores aguardam dados de emprego nos EUA e continuam de olho no tarifaço de Trump
Ibovespa renova máxima histórica, segue muito barato e a próxima parada pode ser nos 200 mil pontos. Por que você não deve ficar fora dessa?
Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
BRCR11 conquista novos locatários para edifício em São Paulo e reduz vacância; confira os detalhes da operação
As novas locações colocam o empreendimento como um dos destaques do portfólio do fundo imobiliário
O que fazer quando o rio não está para peixe, e o que esperar dos mercados hoje
Investidores estarão de olho no julgamento da legalidade das tarifas aplicadas por Donald Trump e em dados de emprego nos EUA
Rodolfo Amstalden: Se setembro der errado, pode até dar certo
Agosto acabou rendendo uma grata surpresa aos tomadores de risco. Para este mês, porém, as apostas são de retomada de algum nível de estresse
A ação do mês na gangorra do mundo dos negócios, e o que mexe com os mercados hoje
Investidores acompanham o segundo dia do julgamento de Bolsonaro no STF, além de desdobramentos da taxação dos EUA
Hoje é dia de rock, bebê! Em dia cheio de grandes acontecimentos, saiba o que esperar dos mercados
Terça-feira terá dados do PIB e início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de olhos voltados para o tarifaço de Trump
Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
Tony Volpon: Powell Pivot 3.0
Federal Reserve encara pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes nos juros, enquanto lida com dominância fiscal sobre a política monetária norte-americana