Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa reage à Vale em meio a aversão ao risco no exterior
Investidores repercutem relatório de produção da Vale em dia de vencimento de futuro de Ibovespa, o que tende a provocar volatilidade na bolsa

O técnico italiano Arrigo Sacchi teria sentenciado certa vez que “o futebol é a coisa mais importante entre as coisas menos importantes”.
É provável que isso mude no futuro, mas esta é certamente uma das mais significativas entre as menos significativas platitudes de origem duvidosa que envolvem o esporte que um dia teve o Brasil como máxima expressão.
Não posso deixar de mencionar “o gol é um detalhe” e a clássica “clássico é clássico e vice-versa”. Mas hoje é dia de comentar que empatar é melhor que perder.
Sim, ontem à noite o Brasil aplicou 4 a 0 no Peru. Não fez muito mais que a obrigação, mas o empate a que me refiro ocorreu no Ibovespa.
Depois de passar a terça-feira quase inteira no vermelho, a bolsa brasileira deu uma esticada na hora do ajuste e fechou em alta de 0,03%.
Empate com sabor de vitória, diriam alguns. Especialmente diante da queda nas ações da Vale e da Petrobras.
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A dúvida é se, quando vier o balanço da mineradora referente ao terceiro trimestre, a alta da produção será suficiente para compensar a queda do preço da commodity nos mercados internacionais e levar a uma virada no jogo da bolsa.
Qualquer que seja o resultado, porém, ele não virá sem volatilidade, uma vez que hoje é dia de vencimento de contrato de Ibovespa futuro.
Em tempo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúnem-se nesta terça-feira com os maiores banqueiros do país. Também é esperada para hoje uma decisão sobre a volta do horário de verão.
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