De volta em grande estilo: Ibovespa tenta emplacar quinta alta seguida com bolsas internacionais no azul antes do payroll
Mercados financeiros retornam à normalidade depois de feriado nos EUA; Ibovespa acumula alta de 1,8% nesses primeiros dias de julho
Os mercados financeiros retomam a normalidade em grande estilo nesta sexta-feira. Depois de uma pausa em Wall Street para o feriado de independência dos EUA, os índices futuros das bolsas de Nova York sinalizam leve alta antes da divulgação do payroll.
Os investidores aguardam os números do mercado de trabalho norte-americano para calibrar as expectativas em relação a quando o Fed, como é conhecido o banco central dos Estados Unidos, começará a cortar os juros.
As coisas também voltam a uma certa normalidade por aqui. Os juros projetados dos títulos da dívida brasileira já não indicam mais a possibilidade de uma nova alta da taxa Selic por parte do Copom.
Isso porque o dólar cedeu em meio às consultas do Banco Central às mesas de câmbio e ao compromisso assumido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao cumprimento do arcabouço fiscal. Depois de ter atingido R$ 5,70 na terça-feira, o dólar fechou ontem abaixo de R$ 5,50.
Por sua vez, o Ibovespa vem de quatro altas seguidas e ainda não sabe o que é cair neste início de semestre. A bolsa entra no último pregão da semana com alta acumulada de 1,82% em julho.
Quem também retorna em grande estilo é o Partido Trabalhista do Reino Unido. Projeções indicam que a agremiação de centro-esquerda controlará mais de 400 das 650 cadeiras do Parlamento britânico, retomando o governo depois de 14 anos de domínio conservador.
Com o resultado, o primeiro-ministro Rishi Sunak, que se prepara para renunciar ao comando do Partido Conservador, será sucedido por Keir Starmer.
Quem atrapalha o rolê do sextou é o mercado de criptomoedas. A sexta-feira começou azeda para os ativos digitais em meio a temores de que o reembolso aos clientes da exchange Mt.Gox, falida em 2014, provoque uma inundação de bitcoins no mercado.
De acordo com a Arkham Intelligence, os administradores da Mt.Gox transferiram 47.228 bitcoins para uma nova carteira em meio aos procedimentos de devolução de ativos. Esse volume equivale a cerca de US$ 2,5 bilhões.
Onde investir no segundo semestre
Enquanto isso, o Seu Dinheiro publica hoje mais um capítulo da série sobre onde investir no segundo semestre. O tema desta sexta-feira é o mercado de fundos imobiliários.
A repórter Larissa Vitória, nossa especialista no assunto, identificou oportunidades em 17 FIIs que estão descontados e pagam dividendos atrativos.
Vale a pena conferir!
O que você precisa saber hoje
SEXTOU COM O RUY
A ação do agronegócio que disparou nesta semana e tem potencial para ir muito além. O papel apontado pelo colunista Ruy Hungria subiu 7% no início da semana após uma avaliação muito positiva do valor de suas terras.
REFORMA TRIBUTÁRIA
PGBLs e VGBLs escaparam, mas fundos de pensão ainda podem ser taxados; veja o impacto no benefício na aposentadoria. Taxação dos fundos de pensão de estatais e daqueles que as empresas privadas oferecem aos funcionários ainda será debatida no Congresso no âmbito da reforma tributária.
ELEIÇÕES NOS EUA
O novo alvo de Trump: para voltar à Casa Branca, republicano usa artilharia pesada contra outro rival — e não é Biden. Para acabar com qualquer ameaça que o impeça de voltar a ser presidente dos EUA, Trump joga duro contra a possível substituta de Biden na eleição de novembro; veja o que ele e aliados estão falando dessa vez.
BALANÇO DOS RICAÇOS
Quem são os bilionários de tecnologia que entram US$ 150 bilhões mais ricos no 2º semestre — e o homem que mais ganhou dinheiro em 2024. O bom momento das ações de tecnologia em Wall Street levou alguns dos maiores ricaços do planeta a engordarem suas fortunas desde janeiro.
Leia Também
Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
MUITA SORTE
Mega-Sena desencanta e faz 3 multimilionários depois de passar quase um mês acumulando. Todos os ganhadores do último concurso da Mega-Sena fizeram apostas simples e vão embolsar mais de R$ 50 milhões cada. Veja de onde eles são.
Uma boa sexta-feira e um excelente fim de semana para você!
Promovido, e agora? Por que ser bom no que faz não te prepara para liderar pessoas
Por que seguimos promovendo técnicos brilhantes e esperando que, por mágica, eles virem líderes preparados? Liderar é um ofício — e como todo ofício, exige aprendizado, preparo e prática
Novo nome da Eletrobras em nada lembra mercado de energia; shutdown nos EUA e balanço da Petrobras também movem os mercados hoje
Depois de rebranding, Axia Energia anuncia R$ 4 bilhões em dividendos; veja o que mais mexe com a bolsa, que bate recorde depois de recorde
Eletrobras agora é Axia: nome questionável, dividendos indiscutíveis
Mesmo com os gastos de rebranding, a empresa entregou bons resultados no 3T25 — e há espaço tanto para valorização das ações como para mais uma bolada em proventos até o fim do ano
FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
É bicampeão! FII BTLG11 volta ao topo do ranking dos fundos mais recomendados em novembro — e tem dividendos extraordinários no radar
Pelo segundo mês consecutivo, o BTLG11 garantiu a vitória ao levar quatro recomendações das dez corretoras, casas de análise e bancos consultados pelo Seu Dinheiro
Economista revela o que espera para a Selic em 2025, e ações ligadas à inteligência artificial sofrem lá fora; veja o que mais mexe com o mercado hoje
Ibovespa renovou recorde antes de decisão do Copom, que deve manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, e economista da Galapagos acredita que há espaço para cortes em dezembro; investidores acompanham ações de empresas de tecnologia e temporada de balanços
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
Manter o carro na pista: a lição do rebalanceamento de carteira, mesmo para os fundos imobiliários
Assim como um carro precisa de alinhamento, sua carteira também precisa de ajustes para seguir firme na estrada dos investimentos
Petrobras (PETR4) pode surpreender com até R$ 10 bilhões em dividendos, Vale divulgou resultados, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
Dividendos na casa de R$ 10 bilhões? Mesmo depois de uma ótima prévia, a Petrobras (PETR4) pode surpreender o mercado
A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
Vale puxa ferro, Trump se reúne com Xi, e bolsa bateu recordes: veja o que esperar do mercado hoje
A mineradora divulga seus resultados hoje depois do fechamento do mercado; analistas também digerem encontro entre os presidentes dos EUA e da China, fala do presidente do Fed sobre juros e recordes na bolsa brasileira
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.