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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

AÇÃO DO MÊS

Vale (VALE3) destrona Itaú e se torna a ação mais recomendada para investir em outubro. A China não é mais pedra no caminho da mineradora?

Com resultados robustos e o otimismo em relação à China, a Vale se tornou a ação queridinha para este mês; veja o ranking com indicações de 12 corretoras

Camille Lima
Camille Lima
4 de outubro de 2024
6:37 - atualizado às 16:03
Ações do mês | ação JBS JBSS3
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O trono de ferro do mercado de ações brasileiro, até então dominado pelo Itaú (ITUB4), tem um novo dono. Ultrapassando as muralhas da fortaleza do bancão, agora é a Vale (VALE3) que ergue a bandeira sobre o campo de batalha da B3 como a ação mais recomendada para investir na B3 em outubro.

Em uma batalha acirrada pela preferência dos analistas, desta vez, a gigante da mineração acumulou cinco recomendações das 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro. Já o Itaú ficou com três indicações.

Apesar de ser considerada figurinha repetida no ranking de papéis mais indicados para o mês, trata-se da primeira vez desde março deste ano que a Vale consegue assumir a liderança entre as ações favoritas dos analistas. 

Confira as principais apostas dos analistas de cada corretora para outubro:

Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são as apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.

Vale (VALE3): o dragão de ferro na guerra dos tronos da B3

Com resultados trimestrais robustos, a Vale (VALE3) sobrevoou a competição e se tornou a ação queridinha do mercado para outubro. 

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O otimismo dos analistas é também, em boa parte, atribuído à melhora de duas variantes cruciais para o futuro dos negócios da Vale: as cotações do minério de ferro e a situação econômica da China.

Para o Santander, a Vale está bem posicionada dentro da indústria global de minério de ferro — a divisão mais importante da companhia — e deve ser beneficiada pela demanda de alta qualidade no curto prazo.

Em relação ao minério de ferro no mercado internacional, os analistas mantiveram visão construtiva sobre os preços da commodity no médio prazo em meio a perspectivas de restrição de oferta.

A expectativa do banco é de que os persistentes desafios de suprimento devem sustentar os preços do minério de ferro acima de US$ 100 por tonelada por mais tempo.

Segundo o Santander, a visão construtiva para a Vale é baseada em quatro pilares:

  • A retomada mais forte da atividade industrial na China; 
  • A recuperação dos preços do minério de ferro em níveis mais elevados; 
  • A distribuição de dividendos aos acionistas e novos programas de recompra de ações; 
  • O destravamento de valor com venda minoritária da Vale Base Metals, a divisão de metais básicos.

Segundo a Planner Investimentos, a Vale deve entregar mais um resultado forte no terceiro trimestre, com lucro líquido de R$ 14,6 bilhões, em meio à ajuda do câmbio nas exportações da empresa.

Para Mario Mariante, analista chefe da Planner, o anúncio de novos estímulos da China à economia pode se refletir na demanda por produtos da mineradora.

Estímulos do dragão chinês ajudam voo da Vale

O BTG Pactual, que estava há meses pessimista com a tese de investimento da Vale, se tornou mais construtivo com as ações depois das recentes medidas de estímulo anunciadas na China.

Entre os incentivos lançados pelo Banco Popular da China (PBoC) para “ressuscitar” a economia do país, estão a redução do compulsório bancário e o corte de taxas de juros, inclusive para financiamentos imobiliários e para a compra de um segundo imóvel.

O BC chinês anunciou que vai reduzir as taxas de hipotecas que foram formalizadas antes do dia 31 de outubro

Os bancos comerciais devem fazer a redução para, no mínimo, 30 pontos-base abaixo da taxa básica de empréstimos (Loan Prime Rate), que é a referência para empréstimos hipotecários. Atualmente, esta taxa está em 3,35% a.a. 

“Embora ainda tenhamos dúvidas sobre o impacto de longo prazo dessas medidas, e as forças especulativas estejam claramente contribuindo para a alta do preço do minério de ferro, acreditamos que a abordagem prudente agora é ajustar os portfólios e cobrir posições vendidas”, afirmou o banco.

Para além do cenário macroeconômico, as expectativas de um acordo sobre a tragédia em Mariana, previsto para ser concluído ainda em outubro, reforçam o otimismo dos analistas.

“Na frente micro, as negociações da Samarco estão progredindo bem, a empresa tem um novo CEO e o valuation é decente”, escreveu o banco.

O desempenho operacional continua como uma preocupação fundamental para os investidores, mas a projeção do BTG é que a administração continue a reduzir os riscos, com a Vale até mesmo atualizando o guidance de produção de minério de ferro — a primeira vez em anos. 

“Vemos alguns sinais de melhoria no horizonte da empresa, o que, juntamente com o posicionamento leve dos investidores, deve ser um bom presságio para o desempenho das ações no curto prazo”, escreveram os analistas.

Na avaliação do BTG, o valuation da Vale é razoável, com a ação VALE3 atualmente sendo negociada a 4 vezes a relação valor de firma sobre Ebitda (EV/Ebitda) para 2025 e com retorno com dividendos (dividend yield) entre 7% e 9% projetados para o próximo ano.

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