Real forte? Esse bancão vê a moeda brasileira vencendo o iene — divisa japonesa atinge o menor nível em 34 anos ante o dólar
O iene, considerado uma das divisas fortes e usada como reserva financeira, tem perdido força contra a moeda norte-americana, mas não só

O Japão elevou no mês passado os juros pela primeira vez em 17 anos, deixando de lado a taxa negativa. Agora, outra marca histórica foi batida: a desvalorização da moeda.
O iene, considerado uma das divisas fortes e usada como reserva financeira, tem perdido força contra o dólar. A moeda japonesa opera no menor nível desde 1990 ante o dólar, em que US$ 1 equivale a um pouco mais de 157,7 ienes. Siga os mercados.
E, mais uma vez, a culpa é da política monetária. Nesta sexta-feira (26), o Banco Central do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manteve a taxa de juros no intervalo entre 0 e 0,1%.
Após a decisão, o presidente do BC japonês, Kazuo Ueda, disse que manterá certo afrouxamento da política monetária "por enquanto".
O dirigente também afirmou que o BoJ não tem como objetivo direto controlar a taxa de câmbio — tema recorrente nas discussões sobre as decisões de juros no Japão —, mas esclareceu que o iene mais fraco poderá influenciar as próximas decisões caso afete a inflação — o que ainda não aconteceu, segundo Ueda.
Isso porque o BC do Japão já projeta uma inflação em torno da meta de 2% nos próximos três anos.
Leia Também
Nesse momento, a política monetária vai na contramão do restante do mundo — que já vê espaço para a redução dos juros nas principais economias, principalmente pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e pelo Banco Central Europeu (BCE).
- Como proteger os seus investimentos: dólar e ouro são ativos “clássicos” para quem quer blindar o patrimônio da volatilidade do mercado. Mas, afinal, qual é a melhor forma de investir em cada um deles? Descubra aqui.
Iene: e a relação com o real?
Mesmo sendo uma moeda forte como o iene, em um momento de desvalorização das emergentes — como o real —, a divisa japonesa também tem perdido a preferência.
O Bank of America (BofA) iniciou uma posição de compra do real contra o iene. Um dos motivos para isso é justamente a política monetária adotada pelo Banco Central do Brasil, considerada “hawkish” — com mudança para uma postura mais “agressiva” do presidente do BC, Roberto Campos Neto.
O real está barato, na visão do banco estrangeiro, e deverá se beneficiar de elevados diferenciais de taxas reais, além de “surpresas” positivas no crescimento econômico do país.
“O diferencial de juros reais entre Brasil e Japão não está longe das máximas de várias décadas”, escrevem os analistas Ezequiel Aguirre, Christian Gonzalez e David Beker, do BofA.
“Projetamos taxas de juros em 9,5% e inflação em 3,7% no Brasil até o fim de 2024. Para o Japão, nossas projeções são taxas de juros em 0,25% e inflação em 3,0%. Isto colocaria o diferencial da taxa real em 8,5 pontos. E há uma correlação positiva entre diferenciais de taxas reais e o BRL/JPY.”
Mas os riscos não estão totalmente fora da mesa: a intervenção do governo Lula em empresas estatais e uma intervenção no mercado de câmbio pelo governo japonês.
O banco estrageiro iniciou a posição quando a cotação do real estava em 29,9 ienes. Na cotação desta sexta-feira (26), R$ 1 equivale a quase 31 ienes.
O alvo do BofA é de um câmbio de 32 ienes por real. A posição do banco tem um carrego (carry) positivo de 4,5% e volatilidade de 11,2% em um horizonte de investimento de seis meses.
Howard Marks zera Petrobras e aposta na argentina YPF — mas ainda segura quatro ações brasileiras
A saída da petroleira estatal marca mais um corte de exposição brasileira, apesar do reforço em Itaú e JBS
Raízen (RAIZ4) e Braskem (BRKM5) derretem mais de 10% cada: o que movimentou o Ibovespa na semana
A Bolsa brasileira teve uma ligeira alta de 0,3% em meio a novos sinais de desaceleração econômica doméstica; o corte de juros está próximo?
Ficou barata demais?: Azul (AZUL4) leva puxão de orelha da B3 por ação abaixo de R$ 1; entenda
Em comunicado, a companhia aérea informou que tem até 4 de fevereiro de 2026 para resolver o problema
Nubank dispara 9% em NY após entregar rentabilidade maior que a do Itaú no 2T25 — mas recomendação é neutra, por quê?
Analistas veem limitações na capacidade de valorização dos papéis diante de algumas barreiras de crescimento para o banco digital
TRXF11 renova apetite por aquisições: FII adiciona mais imóveis no portfólio por R$ 98 milhões — e leva junto um inquilino de peso
Com a transação, o fundo imobiliário passa a ter 72 imóveis e um valor total investido de mais de R$ 3,9 bilhões em ativos
Banco do Brasil (BBAS3): Lucro de quase R$ 4 bilhões é pouco ou o mercado reclama de barriga cheia?
Resultado do segundo trimestre de 2025 veio muito abaixo do esperado; entenda por que um lucro bilionário não é o bastante para uma instituição como o Banco do Brasil (BBAS3)
FII anuncia venda de imóveis por R$ 90 milhões e mira na redução de dívidas; cotas sobem forte na bolsa
Após acumular queda de mais de 67% desde o início das operações na B3, o fundo imobiliário vem apostando na alienação de ativos do portfólio para reduzir passivos
“Basta garimpar”: A maré virou para as small caps, mas este gestor ainda vê oportunidade em 20 ações de ‘pequenas notáveis’
Em meio à volatilidade crescente no mercado local, Werner Roger, gestor da Trígono Capital, revelou ao Seu Dinheiro onde estão as principais apostas da gestora em ações na B3
Dólar sobe a R$ 5,4018 e Ibovespa cai 0,89% com anúncio de pacote do governo para conter tarifaço. Por que o mercado torceu o nariz?
O plano de apoio às empresas afetadas prevê uma série de medidas construídas junto aos setores produtivos, exportadores, agronegócio e empresas brasileiras e norte-americanas
Outra rival para a B3: CSD BR recebe R$ 100 milhões do Citi, Morgan Stanley e UBS para criar nova bolsa no Brasil
Investimento das gigantes financeiras é mais um passo para a empresa, que já tem licenças de operação do Banco Central e da CVM
HSML11 amplia aposta no SuperShopping Osasco e passa a deter mais de 66% do ativo
Com a aquisição, o fundo imobiliário concluiu a aquisição adicional do shopping pretendida com os recursos da 5ª emissão de cotas
Bolsas no topo e dólar na base: estas são as estratégias de investimento que o Itaú (ITUB4) está recomendando para os clientes agora
Estrategistas do banco veem um redirecionamento global de recursos que pode chegar ao Brasil, mas existem algumas condições pelo caminho
A Selic vai cair? Surpresa em dado de inflação devolve apetite ao risco — Ibovespa sobe 1,69% e dólar cai a R$ 5,3870
Lá fora os investidores também se animaram com dados de inflação divulgados nesta terça-feira (12) e refizeram projeções sobre o corte de juros pelo Fed
Patria Investimentos anuncia mais uma mudança na casa — e dessa vez não inclui compra de FIIs; veja o que está em jogo
A movimentação está sendo monitorada de perto por especialistas do setor imobiliário
Stuhlberger está comprando ações na B3… você também deveria? O que o lendário fundo Verde vê na bolsa brasileira hoje
A Verde Asset, que hoje administra mais de R$ 16 bilhões em ativos, aumentou a exposição comprada em ações brasileiras no mês passado; entenda a estratégia
FII dá desconto em aluguéis para a Americanas (AMER3) e cotas apanham na bolsa
O fundo imobiliário informou que a iniciativa de renegociação busca evitar a rescisão dos contratos pela varejista
FII RBVA11 anuncia venda de imóvel e movimenta mais de R$ 225 milhões com nova estratégia
Com a venda de mais um ativo, localizado em São Paulo, o fundo imobiliário amplia um feito inédito
DEVA11 vai dar mais dores de cabeça aos cotistas? Fundo imobiliário despenca mais de 7% após queda nos dividendos
Os problemas do FII começaram em 2023, quando passou a sofrer com a inadimplência de CRIs lastreados por ativos do Grupo Gramado Parks
Tarifaço de Trump e alta dos juros abrem oportunidade para comprar o FII favorito para agosto com desconto; confira o ranking dos analistas
Antes mesmo de subir no pódio, o fundo imobiliário já vinha chamando a atenção dos investidores com uma série de aquisições
Trump anuncia tarifa de 100% sobre chips e dispara rali das big techs; Apple, AMD e TSMC sobem, mas nem todas escapam ilesas
Empresas que fabricam em solo americano escapam das novas tarifas e impulsionam otimismo em Wall Street, mas Intel não conseguiu surfar a onda