É recorde atrás de recorde na bolsa: Ibovespa fecha aos 137.343,96 pontos com indicação de Galípolo para a chefia do BC; dólar sobe a R$ 5,5555
O principal índice da bolsa brasileira foi na contramão de Wall Street, que operou praticamente o dia todo guiada pela cautela antes do balanço da Nvidia e de dados de inflação previstos para o final da semana

O melhor é o fim das coisas do que o início delas. A frase bíblica resume bem como foi a quarta-feira (28) no mercado brasileiro: o Ibovespa caiu logo após a abertura, passou boa parte do dia tentando manter os 136 mil pontos, mas tudo mudou quando o principal índice da bolsa brasileira caminhava para o final do pregão.
A indicação de Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do Banco Central, para substituir Roberto Campos Neto no comando da autoridade monetária nas horas finais de negociação fez o Ibovespa bater algumas máximas intradia — a exemplo do pico de 137.469,26 pontos — para terminar com alta de 0,42%, aos 137.343,96 pontos, um recorde de fechamento.
No mercado de câmbio, o dólar à vista também seguiu em escalada e acabou encerrando o dia com alta de 0,96%, cotado a R$ 5,5555. Na máxima da sessão, a moeda norte-americana chegou a valer R$ 5,5645.
O terceiro dia de valorização do dólar seguiu uma tendência externa em meio às perdas do petróleo, que passaram de 1% hoje, e do minério de ferro (-0,79%) em Cingapura.
- A HORA É AGORA: veja lista das melhores ações internacionais para comprar antes que os juros caiam nos EUA, segundo analista
Ibovespa: os vencedores e os perdedores do dia
Assim que a indicação do governo para a presidência do BC foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o mercado não se empolgou.
O Ibovespa até passou dos 137 mil pontos, mas levou poucos minutos para devolver parte dos ganhos, afinal, o nome de Galípolo já era favas contadas pelos investidores.
Leia Também
Mas ao passo que o final da sessão foi se aproximando, os vencedores da bolsa foram ficando mais claros. Os bancos logo tomaram a dianteira da ponta positiva do índice, seguidos de perto pela Petrobras.
Mas foi a Marfrig (MRFG3) que ocupou o lugar mais alto do lado positivo do Ibovespa, com alta de 2,60%, seguida de Cemig (CMIG4), com ganho de 2,30%, e da Petrobras (PETR3), com alta de 2,27%.
Entre os perdedores do dia, São Martinho (SMTO3), que sente os efeitos dos incêndios provocados pelo clima seco, liderou as baixas, com queda de 4,06%.
Em seguida apareceram Lojas Renner (LREN3), com queda de 3,76%, e Usiminas (USIM5), com recuo de 3,41%.
A bolsa lá fora
No exterior, as bolsas de Nova York encerraram o dia em baixa, com as expectativas sobre o balanço da Nvidia, previsto para depois do fechamento, e antes da divulgação do índice de preços para gastos pessoais (PCE, a medida preferida do Federal Reserva para a inflação), na sexta-feira (30).
A cautela com a performance financeira da Nvidia se justifica, já que pode dar pistas sobre o dinamismo do segmento de inteligência artificial que, até bem pouco tempo, era um dos responsáveis pelos fortes ganhos do mercado norte-americano.
O Dow Jones caiu 0,39%, aos 41.091,42 pontos, após fechar em recorde de 41.250,50 pontos na sessão anterior. O S&P 500 teve baixa de 0,60%, aos 5.592,20 pontos, e o Nasdaq encerrou o dia com recuo de 1,12%, aos 17.556,03 pontos.
Na Europa, as principais bolsas fecharam sem direção comum também à espera dos resultados trimestrais da Nvidia. Enquanto Londres terminou perto da estabilidade, Frankfurt e Paris registraram um leve ganho.
No mercado de dívida, os yields (rendimentos) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos recuavam no fim da tarde, esticando o movimento da véspera.
Os investidores seguiam no aguardo de dados da inflação nos EUA para modular as expectativas sobre o tamanho do corte de juros no país.
No fim da tarde em Nova York, o yield da T-note de 2 anos cedia para 3,869%, o da T-note de 10 anos subia a 3,838% e o do T-bond de 30 anos recuava para 3,838%.
A expectativa pelo afrouxamento monetário iminente do Fed tem sido uma boa notícia para investidores de renda fixa, já que os preços dos títulos sobem quando as taxas de juros caem.
*Com informações do Money Times
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista