De malas prontas: Presidente e dois membros do conselho da CVC (CVCB3) renunciam; ações caem mais de 7% na B3
Valdecyr Maciel Gomes renunciou ao cargo depois de três anos na função; movimentação acontece uma semana após balanço do primeiro trimestre
Um mês após o diretor financeiro fazer as malas e partir para longe, mais quatro passageiros pegaram o avião com destino de saída da CVC (CVCB3) — e um deles é o presidente do conselho de administração.
Em reação, as ações da companhia de turismo operam entre as maiores quedas da B3. Os papéis da CVCB3 fecharam a bolsa em queda de 6,98%, a R$ 2,00. Desde janeiro, os papéis acumulam queda de mais de 43%. A empresa vale hoje pouco menos de R$ 900 milhões na bolsa. Siga os mercados.
Valdecyr Maciel Gomes renunciou ao cargo depois de três anos na função. O executivo continuará no posto até a eleição de um novo presidente do conselho — ainda sem data definida.
Além dele, outros dois membros do conselho deixaram a companhia: Eduardo de Britto Pereira Azevedo e Rodrigo Silva Marvão — este último também integrante do comitê financeiro da CVC. Por fim, Leonardo Guimarães Pinto, que era coordenador do comitê estatutário de auditoria, riscos e finanças, também pediu para sair.
Vale lembrar que em abril, Carlos Wollenweber, que concentrava os cargos de diretor financeiro (CFO), diretor de Relações com Investidores (DRI) e diretor de Governança Corporativa e Compliance, deixou a companhia — um ano após assumir as cadeiras.
A companhia atravessa um longo processo de reestruturação financeira e as contínuas trocas na diretoria no alto escalão trazem incertezas sobre o plano estratégico da empresa.
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Uns saem, outros entram
Com a renúncia dos quatro executivos, a CVC anunciou a eleição de nomes para duas das posições que ficaram vagas.
Guilherme Marques Bononi vai substituir Leonardo Guimarães Pinto no cargo de coordenador do comitê estatutário de auditoria, riscos e finanças.
Tiago Ring vai ocupar uma cadeira de membro independente do conselho da companhia.
Os números da CVC
Na semana passada, a CVC divulgou os números do primeiro trimestre.
A companhia de turismo registrou um prejuízo de R$ 34,4 milhões entre janeiro e março deste ano, o que representa uma redução de 73,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior — quando o prejuízo foi de R$ 128 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 86,2 milhões, uma alta de 216,1% na base anual. No primeiro trimestre de 2023, o Ebitda foi de R$ 47,3 milhões.
Já o resultado financeiro da empresa ficou negativo em R$ 67,5 milhões, ante resultado também negativo de R$ 96,7 milhões nos três primeiros meses de 2023.
De acordo com a CVC Corp, a redução na base anual reflete a queda de R$ 30 milhões das despesas financeiras por três motivos:
- queda de R$ 10 milhões nos juros do endividamento, em efeito da renegociação das debêntures em abril de 2023;
- redução de R$ 18 milhões nos custos de antecipação de recebíveis, diante da menor necessidade de capital de giro; e
- efeito geral da redução do CDI médio no período.
Na visão do Santander, a companhia apresentou resultados mistos, com números fracos de reservas de B2B e na Argentina.
“O resultado final ficou aquém das nossas estimativas e consenso, mesmo com o Ebitda maior que o esperado”, escreveram os analistas Ruben Couto, Eric Huang e Vitor Fuziharo.
O banco mantém recomendação neutra para as ações CVCB3, com preço-alvo de 3,60 — uma potencial valorização de 67,4% em relação ao fechamento da última quarta-feira (15).
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