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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Dólar se aproxima de R$ 4,90; Ibovespa acompanha NY e fecha pregão no azul

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1 de fevereiro de 2024
18:32

RESUMO DO DIA: O primeiro dia de fevereiro na bolsa de valores brasileira foi marcado pela ressaca das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, já que a agenda local ficou mais esvaziada.

O Ibovespa fechou em alta de 0,57%, aos 128.481 pontos, na máxima intraday.

Já o dólar perdeu força e terminou a R$ 4,9156, com baixa de 0,44% no mercado à vista.  

No cenário internacional, o destaque do dia foi a volatilidade do petróleo em meio ao vaivém de rumores sobre um novo cessar-fogo em Gaza. A commodity recuou mais de 2% hoje.  

Nos Estados Unidos, o mercado tentou recuperar as perdas da véspera com a decisão do Federal Reserve de manter os juros inalterados e a sinalização de que o corte da taxa em março é "improvável". Os investidores aguardam o relatório do mercado de trabalho, conhecido como payroll, de janeiro, que será divulgado amanhã (2).

Na Ásia, o pregão encerrou sem uma direção única, com a crise do setor imobiliário do país no radar.

Na Europa, os índices fecharam em tom negativo com a desaceleração da inflação na Zona do Euro menor que a esperada e decisão do Banco da Inglaterra (BoE) de manter os juros em 5,25% ao ano, com a perspectiva de taxas elevados por mais tempo.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (1):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA HOJE

O Ibovespa inicia fevereiro em alta e aos 128 mil pontos.

Na ponta positiva, GPA e CVC liderram os ganhos na tentativa de recuperação das perdas recentes, em reação ao alívio nos juros futuros (DIs) e continuidade de corte na taxa Selic pelo Banco Central.

Petrobras sustentou alta apesar da volatilidade do petróleo.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 4,186,91%
CVCB3CVC ONR$ 3,065,15%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,763,36%
PETR4Petrobras PNR$ 41,572,77%
BRFS3BRF ONR$ 14,332,72%

Na ponta negativa, o destaque vai para as ações de 3R Petroleum que acompanharam a queda de mais de 2% do petróleo Brent.

Casas Bahia e Alpargatas, que são empresas com alto endividamento, foram penalizadas com a perspectiva de que os juros devem ficar elevados por mais tempo nos Estados Unidos, reduzindo o espaço para cortes na Selic pelo Banco Central adiante.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,66-2,92%
RRRP33R Petroleum ONR$ 26,71-2,45%
MRFG3Marfrig ONR$ 9,20-2,23%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,40-2,10%
BRAP4Bradespar PNR$ 22,34-1,97%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou a sessão com alta de 0,57%, aos 128.481,02 pontos, na máxima intraday.

Sem destaques locais, o principal índice da bolsa brasileira foi impulsionada pelo avanço das ações da Petrobras (PETR3;PETR4) e retomada de ganhos de Nova York.

Os investidores começam a voltar as atenções à Brasília com o fim do recesso parlamentar e início das atividades legislativas no Congresso Nacional na próxima semana.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

No dia seguinte à decisão do Federal Reserve, as bolsas de Nova York tentaram reverter as perdas da véspera, em meio à divulgação de dados semanais e no aguardo do relatório do mercado de trabalho, o payroll, em janeiro.

  • Dow Jones: +0,97%, aos 38.519,84 pontos;
  • S&P 500: +1,25%, aos 4.906,19 pontos;
  • Nasdaq: +1,30%, aos 15.361,64 pontos.

No cenário de dados, a agenda contou com os pedidos semanais de auxílio-desemprego e índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), como principais indicadores sobre a atividade econômica dos Estados Unidos.

Os pedidos de auxílio-desemprego dos Estados Unidos subiram 10 mil na semana encerrada em 27 de janeiro, a 224 mil, segundo o Departamento do Trabalho.

Os números vieram acima do esperado. Os analistas ouvidos pela FactSet previam estabilidade de solicitações de auxílio-desemprego a 214 mil.

Já o PMI da indústria do país avançou de 47,4 em dezembro a 49,1 em janeiro, segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês). O resultado surpreendeu o mercado, já que o consenso de analistas ouvidos pela FactSet era de leve queda, a 47,2.

Segundo o ISM, o índice completou 15 meses em território de contração, ou seja abaixo dos 50, em janeiro.

GAFISA (GFSA3) EM FORTE QUEDA

Com a disputa acionária no radar e a proximidade da Assembleia Geral Extraordinária, as ações da Gafisa (GFSA3) devolveram os ganhos da véspera e caem forte na B3.

Há pouco, os papéis GFSA3 recuavam 14,19%, a R$ 12,09 e entraram em leilão. Antes, as ações registravam queda superior a 17%.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou as negociações a R$ 4,9156, com recuo de 0,44%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana perdeu força ante divisas globais e moedas emergentes com a forte volatilidade do petróleo e agenda de dados nos Estados Unidos mais esvaziada pós-Fed.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerraram em queda acima de 2% em meio a relatos sobre eventual cessar-fogo em Gaza por parte de Israel.

Os futuros do petróleo Brent terminaram o dia em baixa de 2,30%, a US$ 78,70 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI fecharam com baixa 2,68%, com o barril a US$ 73,82, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC, na sigla em inglês) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) se reuniram hoje. Em comunicado, o grupo disse que vê "um alto nível de conformidade no acordo para restringir a oferta de petróleo".

Além disso, o JMMC afirmou que continuará monitorando o grau de conformidade aos ajustes na produção da commodity do ano passado.

A próxima reunião está agendada para 3 de abril.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Prestes a entrar na última hora de negociações, o Ibovespa deve encerrar o primeiro pregão de fevereiro em tom positivo.

O movimento acompanha a alta das bolsas em Nova York, na tentativa de recuperação das perdas pós-Fed.

Na ponta positiva, GPA zerou as perdas do ano e avança com alívio nos juros futuros (DIs). Em destaque, Petrobras sustenta alta apesar da volatilidade do petróleo.

Confira as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 4,094,60%
CVCB3CVC ONR$ 3,013,44%
BRFS3BRF ONR$ 14,312,58%
PETR4Petrobras PNR$ 41,272,03%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,622,02%

Na ponta negativa, Casas Bahia (BHIA3) lidera as perdas.

No caso de Petz, os papéis reagem ao rebaixamento de recomendação de compra para neutra pelo Itaú BBA, com preço-alvo de R$ 3,90 — o que representa potencial valorização de 19% em relação ao último fechamento.

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,61-3,55%
RRRP33R Petroleum ONR$ 26,74-2,34%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,41-1,98%
VAMO3Vamos ONR$ 8,01-1,96%
PETZ3Petz ONR$ 3,22-1,83%
PETRÓLEO ENGATA QUEDA SUPERIOR A 2%

Em meio ao vai-vem de rumores sobre o aceite de Israel ao acordo de cessar-fogo em Gaza, o petróleo profundou as perdas e recua mais 2% perto do fim das negociações da commodities.

Os contratos mais líquidos do Brent, com vencimento em março, recuam 2,23%, com o barril a US$ 78,76.

PETROBRAS (PETR3; PETR4) RETOMA FÔLEGO

As ações da Petrobras retomaram alta acima de 2%, após novos relatos de que o Catar negou a informação sobre um acordo para um cessar-fogo por parte de Israel em Gaza.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 41,312,13%
PETR3Petrobras ONR$ 42,911,78%

Mais cedo, a emissora estatal do Catar Al Jazeera reportou que uma nova trégua no conflito seria breve, com o aceite de Israel a termos do acordo com o grupo extremista Hamas.

TREASURYS EM QUEDA

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, operam em queda.

O movimento é uma extensão do alívio da sessão anterior ainda repercutindo a decisão do Fed em manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, com a sinalização de que os juros não devem ser reduzidos em março.

Os juros projetados para a dívida de dois anos, mais sensíveis a política monetária, recuam a 4,207%. Os juros com vencimentos em 10 e 30 anos, referência para o mercado, caem a 3,878% e 4,120% respectivamente.

PETROBRAS (PETR4; PETR3) PERDE FORÇA

As ações da Petrobras, que chegaram a liderar os ganhos do Ibovespa com alta superior a 3%, arrefeceram a alta há pouco com a virada do petróleo para o campo negativo.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 41,111,63%
PETR3Petrobras ONR$ 42,631,11%

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, que são referência para o mercado mundial e para a Petrobras, recuam 0,34%, a US$ 80,25. A commodity virou para o tom negativo com rumores sobre um possível cessar-fogo na guerra em Gaza.

Segundo a mídia internacional, o canal Al Jazeera informou que mediadores do Catar confirmaram que Israel aceitou os termos de um novo acordo para uma trégua no conflito contra o grupo extremista Hamas.

Ibovespa retoma os 128 mil pontos, com a aceleração dos ganhos em Nova York.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 0,31%, aos 128.148 pontos.

Com a retomada de apetite ao risco no exterior, o dólar perde força. Na comparação com uma cesta de seis moedas globais como euro e libra, o indicador DXY recua 0,18%, aos 103.093 pontos.

Na comparação com o real, o dólar se aproxima de R$ 4,90. A moeda norte-americana recua 0,35%, a R$ 4,9203.

Ibovespa sobe 0,19%, aos 127.998 pontos.

O dólar recua 0,46%, a R$ 4,9146, no mercado à vista.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas em Nova York aceleraram os ganhos, em meio a recuperação das perdas na sessão anterior com a decisão do Fed.

  • S&P 500: +0,79%;
  • Dow Jones: +0,63%;
  • Nasdaq: +0,88%.
MAIORES QUEDAS DO IBOVESPA

Apesar do alívio nos DIs, as companhias de varejo operam entre as maiores quedas em movimento de reajuste.

No caso de Petz, os papéis reagem ao rebaixamento de recomendação de compra para neutra pelo Itaú BBA, com preço-alvo de R$ 3,90 — o que representa potencial valorização de 19% em relação ao último fechamento.

"Apesar da expectativa positiva para o setor de varejo diante da queda nas taxas de juros, da maior qualidade de crédito, do mercado de trabalho saudável e da inflação controlada, a Petz afirmou que não espera uma melhora em seus fundamentos estruturais neste ano", escreve o analista Thiago Macruz, que assina o relatório.

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,01-3,68%
ALPA4Alpargatas PNR$ 8,27-3,61%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 7,61-3,55%
PETZ3Petz ONR$ 3,17-3,35%
AZUL4Azul PNR$ 12,96-3,28%
MAIORES ALTAS DO IBOVESPA

O Ibovespa reduziu os ganhos e opera aos 127 mil pontos, ainda no "azul".

Na ponta positiva, as ações da CVC (CVCB3) lideram os ganhos, sem novidades sobre a companhia. A companhia de turismo avança em movimento de ajuste e alívios nos juros futuros.

Petrobras (PETR4;PETR3) sobe com apoio do petróleo e a perspectiva de continuidade de distribuição de proventos bilionários.

Confira as maiores alta:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 3,013,44%
PETR4Petrobras PNR$ 41,673,02%
PETR3Petrobras ONR$ 43,422,99%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 52,351,93%
WEGE3Weg ONR$ 32,921,79%

Ibovespa sobe 0,39%, aos 128.245 pontos. O tom positivo é impulsionado pelo avanço da Petrobras (PETR4) e a alta das bolsas de Nova York.

FII QUE BRILHOU NO ANO PASSADO DESPENCA NA B3 APÓS ANUNCIAR CORTE NOS DIVIDENDOS

O fundo imobiliário Hotel Maxinvest (HTMX11) tinha tudo para começar o ano com o pé direito após aucumular uma alta de mais de 94% em 2023 — a maior entre todos os integrantes da carteira do IFIX, índice que reúne os principais FIIs da bolsa brasileira.

Mas algo atrapalhou a caminhada positiva do FII no final do pregão da última quarta-feira (1) e provocou um tropeço que o levou diretamente para a ponta oposta do IFIX.

Após despencar quase 10% ontem, o HTMX11 terminou o mês com a segunda maior queda de janeiro e também acumula o segundo maior recuo de 2024. O fundo segue ampliando as perdas nesta quinta-feira (1): por volta das 13h50, as cotas recuavam 7%, a R$ 156,11.

A pedra no caminho e a responsável pela queda brusca foi o anúncio de que o fundo cortou os dividendos em cerca de 73,5%. O FII distribuirá aproximadamente R$ 0,86 por cota na próxima semana, contra R$ 3,25 no mês anterior.

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FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram o pregão em tom negativo com novos dados de inflação na Zona do Euro e a decisão de política monetária no Reino Unido.

  • DAX (Frankfurt): -0,26%, aos 16.859,04 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): -0,11%, aos 7.622,16 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,89%, aos 7.588,75 pontos;
  • Stoxx 600: -0,45%, aos 483,50 pontos.

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro desacelerou de 2,9% em dezembro para 2,8%, em janeiro, segundo dados preliminares divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

Apesar do leve recuo, o CPI ficou acima dos 2,7% esperado pelo mercado para o mês.

O Banco da Inglaterra (BoE, da sigla em inglês) optou por manter a taxa básica de juros em 5,25%, como esperado, em uma decisão dividida.

Após a decisão, o presidente do BoE, Andrew Bailey, disse que ainda não chegou o momento de cortar juros, visto que o BC inglês precisa estar mais confiante de que a inflação chegará à meta oficial de 2% e permanecerá nesse nível, embora os preços estejam "caminhando na direção certa".

ESTE FII SERÁ LIQUIDADO EM BREVE, MAS ANTES FARÁ UM PAGAMENTO AOS INVESTIDORES

O mercado de FIIs perderá um integrante em breve. Mas, antes de ser liquidado, o fundo imobiliário CSHG Residencial (HGRS11) dará uma última alegria aos cotistas com a amortização total de suas cotas.

O HGRS11 distribuirá R$ 43,7 milhões, ou cerca de R$ 29,32 por cota, para quem estava em sua base de investidores na última quarta-feira (31).

O valor foi obtido após a venda de todos os imóveis do portfólio do fundo. O negócio, anunciado em junho e concluído em setembro do ano passado, envolveu 43 apartamentos no empreendimento JML 747, localizado no bairro dos Jardins, e outras 67 unidades do JFL Faria Lima, em Pinheiros.

Segundo a gestão, a transação fez parte da estratégia inicialmente tratada na época da captação inicial, em novembro de 2021. O plano era executar a entrega dos ativos, ainda em desenvolvimento, ao longo de 2022 e começar o ano seguinte "com o portfólio preparado para seguir com a estratégia de crescimento".

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O principal índice da bolsa brasileira tenta firmar alta aos 128 mil pontos, em dia de agenda mais esvaziada e ressaca após as decisões do Federal Reserve, nos Estados Unidos, e do Copom, no Brasil.

O Ibovespa sobe 0,21%, aos 128.015 pontos.

O dólar à vista opera com queda de 0,33%, a R$ 4,9210.

Os juros futuros (DIs) renovam as mínimas intradiárias em meio ao alívios nos rendimentos dos Treasurys nos Estados Unidos, com os investidores calibrando as expectativas pós-Fed. Em destaque, as taxas de Depósitos Interfinanceiros com vencimentos para janeiro de 2025, 2026 e 2027 operam nas mínimas, abaixo dos dois dígitos.

Na B3, os destaques do dia são os papéis da Magazine Luiza (MGLU3), que sofrem realização após alta acima de 6% na sessão anterior; e da Petrobras (PETR4), que sobem quase 3% com a perspectiva de distribuição de dividendos bilionários.

Lá fora, os investidores reagem a divulgação de dados semanais de auxílio-desemprego e atividade econômica nos Estados Unidos. A expectativa agora é pelo relatório do mercado de trabalho de janeiro, o payroll.

Na Europa, o Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve os juros em 5,25% ao ano.

AÇÕES DAS COMPANHIAS AÉREAS RECUAM, APESAR DE CORTE NOS PREÇOS DO QUEROSENE

Como todos os anos, a temporada de festas de fim de ano e de férias escolares está entre os períodos mais esperados pelas companhias aéreas, que ainda tentam recuperar as perdas arrastadas desde o auge da pandemia. 

Ao contrário das expectativas de boas notícias, o setor aéreo voltou a ficar sob os  holofotes dos investidores com o início da recuperação judicial da Gol (GOLL4) nos Estados Unidos em 25 de janeiro. 

Não à toa, as ações GOLL4 tiveram a maior queda do principal índice da bolsa de valores, o Ibovespa, em janeiro — um recuo de 68,45%. A cautela também contaminou os papéis da Azul (AZUL4), que registrou baixa de 16,30% nos primeiros 31 dias do ano. 

Hoje, porém, surgiu um pequeno oásis em meio ao deserto. A Petrobras anunciou a redução de 0,4% no preço do querosene de aviação (QAV) a partir desta quinta-feira (1º), o que representa menos R$ 0,014 por litro.

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SANTANDER "EMPATA" EM CAPTAÇÃO COM A XP

O Santander Brasil (SANB11) passou longe de empolgar com os resultados de 2023, que saíram ontem. Mas pelo menos em algumas frentes o banco esboçou uma reação em relação à concorrência.

Foi o caso, por exemplo, da disputa com as plataformas de investimento — lideradas pela XP — pelo dinheiro dos investidores.

Depois de sofrer nos últimos anos, o Santander equilibrou o jogo e praticamente empatou com a XP na captação líquida de recursos em 2023.

No total, o bancão atraiu R$ 56 bilhões em dinheiro novo de clientes, mais que o dobro do ano passado. Enquanto isso, a XP captou aproximadamente R$ 60 bilhões, uma queda de quase 60%.

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GIRO DO MERCADO

Como de costume em todo início de mês, o Giro do Mercado de hoje (01) traz Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, para comentar as melhores ações para investir em fevereiro, segundo a estratégia da carteira ‘10 Ideias’ da casa.

Uma das ações da carteira, Arezzo (ARZZ3), tem sido notícia após confirmar que existem conversas sobre uma possível fusão com o Grupo Soma (SOMA3). A analista também explica como essa notícia pode impactar o papel da varejista.

E ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu mais uma vez a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.) na reunião desta quarta-feira (31). Com isso, a taxa básica de juros deixa o patamar de 11,75% e vai para 11,25% ao ano.

O analista Matheus Spiess comenta sua análise sobre a decisão do Banco Central.

Acompanhe:

ABERTURA EM NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta após a abertura das negociações e tentam recuperar as perdas da sessão anterior com a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed).

Ontem (1º), o Fed manteve os juros dos Estados Unidos na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, com a sinalização de que não irá cortar a taxa na próxima reunião, em março.

  • S&P 500: +0,47%;
  • Dow Jones: +0,17%;
  • Nasdaq: +0,77%
AMBEV (ABEV3) CAI 1%

As ações da Ambev (ABEV3) caem 1,15%, a R$ 12,93 no Ibovespa.

Os papéis repercutem o corte de preço-alvo para os papéis de R$ 17 para R$ 15 pelo Itaú BBA. A recomendação neutra foi mantida.

O banco mantém uma postura cautelosa no curto prazo, ainda que "questões não operacionais" da companhia já esteja precificado nos papéis.

"Incorporamos o novo cenário de redução da dedutibilidade fiscal do novo entendimento do JCP, que deve gerarum impacto negativo de 15% em nossa previsão de lucro por ação em 2024, e considerando as subvenções de ICMS na base tributária (impacto negativo de 7% no lucro por ação LPA), bem como uma abordagem mais conservadora à conversão de câmbio argentino na divisão “LAS” (América Latina Sul)", aponta o analista Gustavo Troyano, que assina o relatório.

Ibovespa reduz alta com commodities metálicas e opera com leve alta de 0,09%, aos 127.872 pontos.

DÓLAR EM QUEDA

O dólar perde força ante o real e opera em queda de 0,04%, a R$ 4,9354, no mercado à vista. O movimento é uma "ressaca" após a decisão do Federal Reserve em manter os juros elevados, na faixa de 5,25% a 5,50% ano ano, com a sinalização de que não cortará os juros na próxima reunião.

Ontem (31), em reação imediata ao Fed, o dólar alcançou o patamar de R$ 4,97.

RELATÓRIO DE EMPREGOS NOS EUA

Os pedidos de auxílio-desemprego dos Estados Unidos subiram 10 mil na semana encerrada em 27 de janeiro, a 224 mil, segundo o Departamento do Trabalho.

Os números vieram acima do esperado. Os analistas ouvidos pela FactSet previam estabilidade de solicitações de auxílio-desemprego a 214 mil.

O mercado aguarda o relatório oficial de empregos, o payroll, de janeiro, que será divulgado amanhã (2).

BRB (BSLI4) ESTÁ MAIS PERTO DE LANÇAR OFERTA DE AÇÕES NA B3

As engrenagens do mercado de capitais brasileiro giram a todo o vapor em 2024, com mais uma oferta de ações prestes a ser lançada na bolsa brasileira. O Banco de Brasília - BRB (BSLI4) está a passos de anunciar um follow-on bilionário na B3.

A intenção da companhia é lançar o follow-on ainda no primeiro semestre de 2024 — e já elegeu na última quarta-feira (31) os bancos BTG Pactual, XP Investment Banking e Citigroup como assessores financeiros para a possível operação.

Segundo o fato relevante, a escolha das instituições busca “potencializar os resultados pretendidos e minimizar os riscos inerentes à oferta pública”.

Vale lembrar que o banco já trabalha com a ideia de uma operação do tipo desde meados do ano passado, quando iniciou estudos sobre a viabilidade de uma nova oferta de ações no início de julho. 

Leia mais.

REDUÇÃO DO QUEROSENE DE AVIAÇÃO

A Petrobras anunciou há pouco a redução de 0,4% no preço do querosene de aviação (QAV) a partir desta quinta-feira (1º), o que representa menos R$ 0,014 por litro.

Ainda segundo a estatal, o preço do QAV acumula queda de 30,3% em 12 meses.

No radar, os investidores acompanham uma reunião da Petrobras com representantes das companhias aéreas.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa sustenta os 128 mil pontos.

Na ponta positiva, as companhias ligadas ao petróleo avançam na esteira da alta da commodity.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
EZTC3EZTEC ONR$ 15,812,40%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 23,491,91%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,121,59%
RRRP33R Petroleum ONR$ 27,771,42%
PETR3Petrobras ONR$ 42,761,42%

Na ponta negativa, entre as maiores quedas estão as companhias de commodities metálicas.

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,72-1,18%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 40,41-0,86%
CIEL3Cielo ONR$ 4,93-0,80%
BRFS3BRF ONR$ 13,84-0,79%
USIM5Usiminas PNAR$ 9,12-0,76%
CARTEL DO PETRÓLEO

O Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC, na sigla em inglês) da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) se reuniram hoje. Em comunicado, o grupo disse que vê "um alto nível de conformidade no acordo para restringir a oferta de petróleo".

Além disso, o JMMC afirmou que continuará monitorando o grau de conformidade aos ajustes na produção da commodity do ano passado.

A próxima reunião está agendada para 3 de abril.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre as negociações em alta de 0,21%, aos 128.018 pontos.

O índice acompanha o tom positivo dos futuros de Nova York após as decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. Além disso, o avanço do petróleo impulsiona a bolsa brasileira na abertura.

Por lá, o Federal Reserve manteve os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, como o esperado pelo mercado. Mas, o presidente do Fed, Jerome Powell calibrou as expectativas ao afirmar que um corte de juros em março é "improvável".

Por aqui, o Banco Central manteve o ritmo de cortes de 0,50 ponto percentual, com a Selic agora a 11,25% ao ano.

3R PETROLEUM (RRRP3) CONTRATA ITAÚ BBA PARA ANALISAR PROPOSTA DE FUSÃO COM PETRORECÔNCAVO

Após a "provocação" de um acionista, a 3R Petroleum (RRRP3) decidiu avançar em uma possível proposta de combinação dos negócios com a PetroRecôncavo (RECV3).

A empresa anunciou nesta quinta-feira (1) a contratação do Itaú BBA como assessor financeiro na avaliação da potencial transação.

O banco também vai apoiar a companhia na estratégia, no cronograma e na análise da melhor estrutura societária da operação, ainda de acordo com a 3R.

A proposta de fusão dos ativos das petroleiras "juniors" mexeu com as ações na B3. Desde então os papéis da PetroRecôncavo (RECV3) acumulam 11,95% na bolsa. A 3R Petroleum (RRRP3) também subiu forte no dia da revelação, mas perdeu força nas sessões seguintes.

Leia mais.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras Vale e Petrobras operam em tom positivo no pré-mercado em Nova York, acompanhando o desempenho dos índices futuros.

  • Vale (VALE): +0,80%, a US$ 13,80
  • Petrobras (PBR): +1,00%, a US$ 17,24.
MERCADO DE COMMODITIES

As commodities operam sem direção única no primeiro dia de fevereiro.

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, com baixa de 0,36%, a US$ 135,04 a tonelada.

Já os contratos futuros do petróleo Brent mais líquidos registram avanço de 0,45%, com o barril a US$ 80,91.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alívio em toda a curva, estendendo o ritmo da sessão anterior, na esteira dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos após a decisão do Fed em manter os juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

Confira:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/259,97%9,99%
DI1F26DI Jan/269,66%9,66%
DI1F27DI Jan/279,82%9,79%
DI1F28DI Jan/2810,09%10,06%
DI1F29DI Jan/2910,27%10,24%
DI1F30DI Jan/3010,42%10,39%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

HAVERÁ RESSACA DEPOIS DA PRIMEIRA "SUPER QUARTA" DE 2024?

O foco principal de hoje recai sobre as repercussões da recente reunião de política monetária do Federal Reserve.

As intenções do Fed de diminuir as taxas de juros têm sido um assunto de interesse para os mercados internacionais, antecipando-se um impacto significativo nos fluxos de capital ao longo de 2024.

Os mercados asiáticos reagiram com cautela nesta quinta-feira, apresentando resultados mistos em resposta à correção ocorrida nos mercados ocidentais ontem, influenciada pela expectativa de que os cortes nas taxas de juros nos EUA possam ser postergados para maio ou junho.

A expectativa por esse ajuste tão antecipado continua crescendo, e nem mesmo o modesto desempenho superior ao esperado do Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial chinês foi capaz de estimular o mercado.

Na Europa, os mercados mostram-se indecisos, tendendo para o negativo, à medida que os investidores aguardam pela reunião de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE).

Espera-se que o BoE revise para baixo sua previsão de inflação para este ano, o que poderia abrir caminho para cortes nas taxas de juros e, consequentemente, estimular o crescimento econômico.

Vale ressaltar que a taxa de juros do Reino Unido encontra-se no nível mais elevado dos últimos 16 anos, fixada em 5,25%. Contudo, prevalece a noção de que os bancos centrais das nações desenvolvidas necessitam de evidências mais concretas de que a inflação está se realinhando com as metas estabelecidas antes de iniciar uma verdadeira redução nas taxas.

Enquanto isso, os futuros americanos exibem uma recuperação nesta manhã.

A ver…

00:46 — Fotocópia ou Xérox?

Conforme amplamente antecipado, o Banco Central do Brasil implementou uma redução de 50 pontos-base na taxa Selic, ajustando-a para 11,25%.

O comunicado subsequente permaneceu inalterado em relação às diretrizes futuras, sinalizando a intenção de realizar pelo menos mais dois cortes de 50 pontos, o que potencialmente reduziria a taxa de juros para 10,25% até maio.

Embora existam riscos no horizonte, como a possibilidade de uma pausa no processo de desinflação, desafios fiscais e tensões geopolíticas, a direção atual parece bastante definida.

Dada a ausência de surpresas nessa última ação, espera-se que o mercado responda de forma neutra, especialmente após um janeiro desafiador para os ativos de risco locais.

Portanto, a dinâmica dos mercados locais está, em grande medida, influenciada pelo cenário internacional. Prevejo que o Comitê de Política Monetária (Copom) possa continuar reduzindo a Selic para 9% até o final de 2024 e, possivelmente, para 8% até o final de 2025.

Abordagens mais cautelosas poderiam ajustar essas expectativas para 9,5% e 8,5%, respectivamente. No entanto, minha análise sugere que o Banco Central adotará uma postura mais flexível, ainda que de forma gradual.

Isso permitirá uma gestão da política monetária de forma suave, o que tradicionalmente favorece os ativos de risco.

Claramente, os ajustes nas taxas de juros por parte dos países desenvolvidos são relevantes, mas servem mais para delimitar o alcance de nossa política monetária do que para alterar diretamente o ritmo dos cortes internos.

01:51 — O recado foi dado: caiam na real e estejam preparados para esperar

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve marcou o término de sua intensa campanha de elevação das taxas de juros e iniciou um processo de reajuste das expectativas sobre o timing e a velocidade de possíveis reduções ao longo deste ano, em resposta ao alívio das pressões inflacionárias. Apesar da mudança de enfoque dos formuladores de política monetária para o início do relaxamento monetário diante de uma diminuição favorável da inflação, fica evidente a ausência de urgência para a redução das taxas. Não interprete mal: há um desejo evidente do Fed em cortar os juros. Entretanto, o momento ainda não é considerado oportuno. Assim, coube a Jerome Powell, em uma conferência de imprensa que gerou confusão, comunicar ao mercado a necessidade de paciência, pois o esperado corte não ocorrerá em março.

O Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu ontem manter a faixa-alvo para a taxa de fundos federais entre 5,25% e 5,50%, um movimento antecipado pelo mercado.

A parte desafiadora foi sinalizar aos mais impacientes que a redução das taxas não seria imediata.

Sim, o relaxamento monetário é antecipado para 2024, provavelmente a partir de maio ou junho.

O mercado, por sua vez, projeta uma taxa implícita de 3,75% a 4,00% no final do ano, sugerindo um total de 150 pontos-base de cortes ao longo do ano.

Como resultado, o índice Nasdaq, já impactado pelos resultados da Alphabet, Microsoft e Tesla, viu suas perdas se aprofundarem.

E a semana promete mais agitação: hoje esperamos os resultados da Apple, Amazon e Meta Platforms, todos após o fechamento do mercado, e amanhã teremos o relatório de empregos de janeiro.

02:43 — E os ingleses?

O Banco da Inglaterra (BoE) tem sua reunião programada para hoje, enfrentando uma decisão sobre política monetária que promete ser mais desafiadora que a do Federal Reserve.

Enquanto o Fed teve como principal tarefa moderar as expectativas de cortes iminentes nas taxas de juros já em março, a situação do BoE é complexa, marcada por divergências entre as expectativas dos formuladores de políticas e do mercado.

Ainda que haja um consenso sobre a direção futura das taxas de juros — um movimento de redução —, o contexto econômico do Reino Unido apresenta desafios adicionais não observados nos Estados Unidos.

Ao contrário da economia americana, onde a inflação está se ajustando aos objetivos enquanto o crescimento permanece estável, o Reino Unido enfrenta obstáculos persistentes.

A inflação britânica, situando-se em 4%, é a mais alta entre as nações do G7, e o crescimento econômico está entre os mais baixos do grupo.

As evidências recentes mostram que as famílias britânicas seguem cautelosas com os gastos, e as empresas, apesar de um leve otimismo, expressam preocupação com uma possível retomada inflacionária.

Essa conjuntura sugere que investidores antecipam que Andrew Bailey, o presidente do BoE, possa optar por manter as taxas de juros elevadas por um período prolongado.

Tal cenário antevê uma valorização da libra em comparação ao dólar, em um momento em que as projeções já indicam um crescimento modesto para a economia britânica este ano, complicando ainda mais o panorama.

03:39 — O primeiro cyborg

No final de janeiro, Elon Musk revelou que a Neuralink, sua empresa inovadora focada em desenvolvimento de interfaces cérebro-computador, alcançou um feito notável: a realização bem-sucedida do primeiro implante de seu chip cerebral em um ser humano.

O indivíduo que recebeu o implante está se recuperando satisfatoriamente, marcando um avanço significativo para o setor nascente.

O objetivo principal desse projeto é oferecer novas esperanças para pessoas que sofrem de condições médicas graves, como paralisia, e, com progresso futuro, Musk aspira expandir a aplicação para tratar perda de audição e visão, e eventualmente promover a integração entre humanos e inteligência artificial.

Este é um projeto extremamente ambicioso, característico das iniciativas lideradas por Musk.

Os implantes da Neuralink caracterizam-se pelo uso de eletrodos extremamente finos, semelhantes a fios, capazes de detectar e facilitar a transmissão de sinais elétricos e químicos, conhecidos como “picos de neurônios”, no cérebro dos usuários.

O primeiro produto da Neuralink, denominado Telepatia, tem como proposta possibilitar o controle de smartphones ou computadores – e, consequentemente, uma ampla gama de dispositivos – simplesmente através do pensamento.

A aprovação da FDA para a realização de testes clínicos em seres humanos foi concedida à Neuralink em maio de 2023, permitindo que a empresa iniciasse o processo de seleção de participantes em setembro.

A Neuralink está progredindo rapidamente nesse campo promissor, que já conta com várias outras empresas em destaque, como Synchron, Onward, Precision Neuroscience e Blackrock Neurotech, demonstrando o potencial explosivo dessa indústria.

04:25 — A geopolítica da Ásia e do Pacífico

Em novembro de 2011, o Presidente Barack Obama delineou sua visão para a presença dos Estados Unidos na Ásia-Pacífico, introduzindo o que rapidamente ficou conhecido como o "pivô para a Ásia".

Essa estratégia de política externa propunha uma reorientação do foco americano, das custosas intervenções no Oriente Médio para o fortalecimento das alianças com o objetivo de equilibrar o crescimento da influência da China.

Dessa forma, a diplomacia dos EUA no século XXI seria decisivamente voltada para o leste. No entanto, ao chegarmos a 2023, percebe-se que a execução desse "pivô para a Ásia"se revelou mais complexa do que inicialmente previsto.

Os contínuos conflitos, como o embate entre Israel e o Hamas, que tem o potencial de escalar para um confronto regional mais abrangente envolvendo os EUA e o Irã, exemplificam algumas das complicações enfrentadas.

Além disso, a guerra na Ucrânia persiste como um dos focos mais significativos e onerosos da política externa americana, distanciando-se da visão original de Obama para a diplomacia do século XXI.

Apesar dessas diversões, conversas com especialistas em segurança nacional dos EUA confirmam que a ascensão da China ainda é considerada o maior desafio à segurança nacional do país. Resta a questão sobre qual será o direcionamento dos Estados Unidos em 2024.

PREFEITURA DE SP QUER RESCISÃO DE CONTRATO COM A ENEL

A Enel parece ter alcançado a rara condição de unanimidade em São Paulo — e esta não é uma boa notícia para a concessionária de energia elétrica.

A prefeitura da capital paulista ingressou com uma ação no Tribunal de Contas da União (TCU) para pedir uma fiscalização mais rigorosa sobre o serviço prestado pela Enel, bem como “a imediata rescisão do contrato com a concessionária”.

O pedido baseia-se no que a prefeitura paulistana qualifica como a “confirmação de responsabilidade da empresa nas sucessivas falhas na prestação do serviço”.

Junto com o pedido, a Prefeitura de São Paulo anexou um documento no qual detalha as falhas atribuídas à Enel e elenca os transtornos causados à população da cidade.

Leia mais.

BOE MANTÉM JUROS INALTERADOS

O Banco da Inglaterra (BoE, da sigla em inglês) optou por manter a taxa básica de juros em 5,25%, como esperado, em uma decisão dividida.

A decisão, porém, não foi unânime: dois dirigentes votaram por elevar os juros em 25 pontos-base e um terceiro queria um corte de mesma magnitude. Seis votaram pela manutenção.

O comunicado afirma ainda que o comitê "manterá sob revisão por quanto tempo a taxa deve ser mantida neste nível atual".

Ainda, o comunicado retira o alerta de que o juro básico possa ser elevado novamente.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em alta de 0,39%, aos 128.490 pontos após a abertura. Já o dólar à vista abriu em alta de 0,26%, cotado a R$ 4,9503.

AGENDA DO DIA
HorárioRegiãoEvento
07:00Zona do EuroIPC Zona do Euro (Anual) (Jan)
09:00Reino UnidoDecisão da Taxa de Juros (Jan)
10:30Estados UnidosPedidos Iniciais por Seguro-Desemprego
11:00BrasilPresidente Lula, presidente do BC, Roberto Campos Neto, ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outras autoridades participam da posse de Ricardo Lewandowski como ministro da Justiça
11:45Estados UnidosPMI Industrial (Jan)
12:00Estados UnidosPMI Industrial ISM (Jan)
15:00BrasilBalança Comercial
18:30Estados UnidosFed's Balance Sheet
Após o fechamentoEstados UnidosBalanço da Meta
Após o fechamentoEstados UnidosBalanço da Apple
Após o fechamentoEstados UnidosBalanço da Amazon
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul hoje.

Os investidores buscam uma recuperação parcial das perdas observadas na véspera. Wall Street cedeu à sinalização do Fed de que não antecipa os cortes de juros nos EUA.

Hoje, a atenção estará voltada para dados de atividade econômica e para os resultados trimestrais da Apple, da Amazon e da Meta (dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp).

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,31%
  • Dow Jones futuro: +0,09%
  • Nasdaq futuro: +0,57%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta quinta-feira.

Os investidores reagem aos balanços de grandes empresas da região, como o Deutsche Bank e a Shell.

Eles também repercutem a manutenção dos juros pelo Fed, bem como a sinalização de que não haverá alívio monetário em março.

Enquanto isso, o mercado aguarda indicadores regionais e a decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE).

Confira:

  • DAX: -0,23%
  • FTSE 100: -0,05%
  • CAC 40: -0,79%
  • Euro Stoxx 50: -0,20%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO

As principais bolsas da Ásia fecharam o pregão de hoje sem um único sinal. Os investidores digerem a decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) de manter os juros inalterados.

Do mesmo modo, os indicadores de atividade econômica, os PMIs, também movimentaram o pregão por lá. Veja:

  • Nikkei: -0,90%
  • Xangai: -0,64%
  • Hang Seng: +0,52%
  • Kospi: +1,82%
PMI PARA TODOS OS GOSTOS

Índices de gerentes de compras da indústria de diversos países vieram à tona nas últimas horas. Conhecido como PMI, o indicador é considerado um termômetro da atividade econômica.

Acima de 50, indica expansão; abaixo, contração.

Na China, o índice permaneceu em 50,8 em janeiro, estável em relação a dezembro. Na Alemanha, o índice “despiorou”, avançando a 45,5, pouco acima do esperado.

O PMI industrial da zona do euro confirmou a prévia e avançou a 46,6. No Reino Unido, o indicador subiu a 47, mas recuperou-se menos que o esperado.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O dia mais esperado do mês chegou e não é porque ele marca o fim de janeiro. Hoje era o dia da 'Super Quarta', aquele com decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil — e ela trouxe surpresas para o mercado.

Apesar da expectativa pelo Copom, a decisão do Federal Reserve (Fed) foi o grande destaque do pregão de hoje. O banco central norte-americano manteve os juros na faixa de 5,25% a 5,5% ao ano, o mais alto patamar em 22 anos, como era amplamente esperado.

Mas o comunicado pegou os gringos de surpresa ao sinalizar que o Fed "ainda não está pronto para cortar os juros". Durante a coletiva de imprensa, o presidente do BC dos EUA, Jerome Powell, injetou mais cautela ao afirmar que a redução em março é "improvável".

O resultado foi Wall Street em queda, com o Nasdaq recuando mais de 2% e o Dow Jones perdendo 300 pontos, enquanto o S&P 500 baixou mais de 1%.

Na B3, a história foi completamente diferente. A bolsa brasileira fechou o último pregão no azul, na tentativa de compensar as perdas do restante do mês.

O Ibovespa terminou o dia com alta de 0,28%, aos 127.752 pontos. Em janeiro, porém, o índice recuou 4,79%.

Já o dólar fechou a sessão a R$ 4,9374, com baixa de 0,16%. No mês, a moeda norte-americana avançou 1,73%.

Os investidores aguardam agora a decisão do Copom, prevista para depois do fechamento dos mercados. A maioria do mercado aposta em uma nova redução de meio ponto percentual na Selic hoje, levando a taxa para o patamar de 11,25% ao ano.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (31).

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