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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa ignora Wall Street e fecha em alta mesmo sem trégua de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4); dólar cai a R$ 4,93

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20 de fevereiro de 2024
7:19 - atualizado às 18:22

RESUMO DO DIA: A bolsa brasileira conseguiu manter abafados os ruídos externos e fechou a terça-feira (20) nas alturas, mesmo com os mercados internacionais encerrando o pregão sem uma direção única. 

Por aqui, o pregão foi marcado por uma queda consistente das ações da Petrobras (PETR3;PETR4) e da Vale (VALE3), que limitaram os ganhos da B3. Os setores de mineração e siderurgia caíram em bloco hoje, acompanhando a derrocada do minério de ferro em Dalian.

Na ponta positiva, as ações do Carrefour Brasil (CRFB3) passaram por três leilões devido à oscilação máxima permitida e terminaram a sessão como a maior alta do Ibovespa após os resultados do quarto trimestre de 2023.

O setor financeiro também deu apoio à bolsa brasileira hoje, com destaque para os papéis do Bradesco (BBDC4), que mantiveram fortes ganhos durante o dia após os analistas do Goldman Sachs abandonarem a recomendação de venda. 

Com isso, o Ibovespa terminou o pregão em alta de 0,68%, a 129.916 pontos. Por sua vez, o dólar encerrou em queda de 0,61%, negociado a R$ 4,9316 no mercado à vista.

Lá fora, os investidores repercutiram o corte de 0,25 ponto porcentual das taxas de referência de cinco anos na China, que fez com que o fechamento na Ásia fosse misto hoje. 

Em Wall Street, as bolsas de valores norte-americanas amargaram perdas no retorno do feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos, em um movimento de ajuste e de olho nos balanços corporativos desta semana. 

Por sua vez, na Europa, os negócios terminaram mistos, com um tom mais negativo em Londres após os comentários do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, sobre alívio monetário. 

Bailey não deu sinais de quando começariam os cortes nas taxas, apesar de afirmar que reduções não seriam “irracionais".

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (20):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO 

Os holofotes do pregão estiveram sobre as ações do Carrefour Brasil (CRFB3) hoje. Os papéis passaram por três leilões devido à oscilação máxima permitida e terminaram a sessão como a maior alta do Ibovespa após os resultados do quarto trimestre de 2023.

Os papéis do Petz (PETZ3) também figuraram entre os ganhos da bolsa brasileira nesta terça-feira após o CEO e fundador, Sergio Zimerman, atingiu uma participação acionária de 11,4% envolvendo instrumentos derivativos referenciados em ações da empresa, de liquidação exclusivamente financeira.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,0511,16%          11,09          12,07
PETZ3Petz ONR$ 3,778,02%            3,56            3,91
DXCO3Dexco ONR$ 7,805,98%            7,28            7,84
VAMO3Vamos ONR$ 8,545,43%            7,91            8,54
SLCE3SLC AgrícolaR$ 20,004,28%          19,02          20,03

Na ponta negativa, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) e da Vale (VALE3) foram destaque, limitando os ganhos da B3.

Os setores de mineração e siderurgia caíram em bloco hoje, acompanhando a derrocada do minério de ferro em Dalian.

Veja as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
CSNA3CSN ONR$ 18,00-4,86%          17,91          18,67
GOLL4Gol PNR$ 2,77-4,81%            2,65            2,81
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,02-3,35%            2,01            2,12
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,18-2,37%            6,09            6,28
VALE3Vale ONR$ 66,01-2,19%          65,19          66,36
FECHAMENTO DE WALL STREET

As bolsas de valores norte-americanas terminaram o dia em queda após o feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos. Confira:

  • Dow Jones: -0,17%
  • S&P 500: -0,60%
  • Nasdaq: -0,92%
FECHAMENTO DO IBOVESPA 

O Ibovespa terminou a sessão desta terça-feira (20) nas máximas do dia. O principal índice de ações da B3 teve alta de 0,68%, aos 129.916 pontos.

O desempenho positivo do índice no pregão foi apoiado pelo setor financeiro, com a valorização das ações dos grandes bancos.

Vale destacar que, apesar do avanço, os ganhos foram limitados pelo recuo dos papéis da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4).

DEMANDA POR PETRÓLEO EM ALTA

A demanda global por petróleo chegou a uma nova máxima sazonal em dezembro, de acordo com a Iniciativa Conjunta de Dados das Organizações (JODI), no oitavo recorde mensal de 2023.

Segundo a JODI, a demanda por óleo subiu cerca de 500 milhões de barris por dia em dezembro, no comparativo mensal, devido à expansão da procura na Ásia que conseguiu amenizar o declínio nos Estados Unidos e Europa.

A demanda por gás liquefeito de petróleo (GLP), chamado de gás de cozinha, subiu para patamares recordes, enquanto a procura por diesel e gasolina recuou para perto da média sazonal de 5 anos.

Já a produção de petróleo bruto caiu 300 mil barris por dia em dezembro frente a igual mês do ano anterior. As quedas mais acentuadas na produção foram registradas na Arábia Saudita, com baixa de 1,5 milhão de barris por dia, e no Iraque, com redução de 345 mil barris por dia.

ANBIMA FALA SOBRE A SECA DE IPOs NA BOLSA BRASILEIRA

Após uma estiagem que já dura mais de dois anos, a bolsa brasileira segue à espera da retomada das ofertas públicas iniciais de ações (IPOs). A ampla expectativa para o fim da seca neste ano ainda não se concretizou, mas trata-se apenas de uma questão de tempo.

Pelo menos essa foi a mensagem que os executivos da Anbima passaram no tradicional encontro anual com a imprensa. "A direção não mudou, o que mudou foi o timing", disse Guilherme Maranhão, representante da associação que representa as instituições que atuam no mercado de capitais.

Ele não arrisca dar um prazo, mas aponta que o cenário de queda da taxa básica de juros (Selic) favorece a volta dos IPOs. Esse fator deve atrair mais recursos para a renda variável e, por consequência, para as ações das candidatas a atrair sócios na bolsa.

Vale lembrar que não houve nenhum IPO na B3 desde dezembro de 2021, quando o Nubank fez uma dupla listagem na B3 e em Nova York.

Leia mais.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar terminou a sessão desta terça-feira (20) em queda. A moeda norte-americana registrou um recuo de 0,61%, cotada em R$ 4,9316 no mercado à vista.

ITAÚSA (ITSA4) SOBE NA B3

Em sessão marcada pelo tom positivo no setor financeiro, a Itaúsa (ITSA4) opera em alta de 3,32% por volta das 16h40, a R$ 10,89. No mesmo horário, o Itaú Unibanco (ITUB4) sobe 1,69%, a R$ 35,51.

Para além do otimismo com os bancos, a holding repercute o anúncio feito na noite de ontem, sobre o pagamento de dividendos adicionais no montante de R$ 3,1 bilhões.

O montante equivale a R$ 0,30 por ação aos acionistas e deverá ser pago no dia 8 de março de 2024.

Para ter direito aos proventos, é preciso possuir ações da Itaúsa na carteira até o fim do pregão de 22 de fevereiro.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo terminaram a sessão no vermelho.

O Brent, considerado referência no mercado internacional, para abril fechou em queda de 1,46%, a US$ 82,34 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Por sua vez, o barril do WTI para abril encerrou com desvalorização de 1,28%, a US$ 78,18na New York Mercantile Exchange (Nymex).

ASSAI (ASAI3) SOBE NA B3

As ações do Assaí (ASAI3) figuram entre as maiores altas do Ibovespa na tarde desta terça-feira (20), impulsionadas pela expectativa com o balanço do quarto trimestre de 2023, que será publicado na próxima quarta-feira, após o fechamento dos mercados.

Por volta das 16h15, os papéis subiam 3,18% na bolsa brasileira, negociados a R$ 13,97.

DESTAQUES DO PREGÃO

Por volta das 16h15, o Ibovespa subia 0,36%, aos 129.501 pontos.

No mesmo horário, o dólar caía 0,57%, negociado a R$ 4,9290 no mercado à vista.

FECHAMENTO DO OURO

Os contratos futuros do ouro encerraram em alta na sessão desta terça-feira (20), em meio à desvalorização do dólar.

O metal precioso com entrega prevista para abril fechou com valorização de 0,78%, a US$ 2.089 a onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

PETROBRAS (PETR4) COMPRA OU VENDE UMA FATIA DA BRASKEM (BRKM5)? VEJA O QUE DIZ O PRESIDENTE DA ESTATAL

O encontro entre o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, e o CEO da Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc) foi responsável por trazer a possível venda da fatia da Novonor — a antiga Odebrecht na Braskem (BRKM5) de volta aos holofotes e impulsionar as ações da Braskem (BRKM5) na semana passada.

Mas a maior parte do conteúdo da conversa só foi divulgado ao mercado até esta terça-feira (20), quando Prates revelou mais detalhes sobre o encontro.

De acordo com uma entrevista dada por ele hoje após lançamento do piloto do projeto Hisep, a Adnoc buscou o executivo para tentar entender como seria um cenário em que ambas as companhias atuassem como sócias na Braskem.

Vale relembrar que a Novonor controla a Braskem, com 50,1% do capital ordinário, enquanto a Petrobras detém 47%. A estatal tem direito de preferência na compra da participação remanescente, o chamado tag along.

Leia mais.

BANCOS SOBEM EM BLOCO

O setor financeiro avança em bloco nesta terça-feira (20), em um otimismo generalizado após analistas elevarem a recomendação de ações de bancos como o Bradesco (BBDC4).

Confira:

AtivoNomeVarUlt
ITSA4ITAUSA PN 3,13%10,87
BBDC3BRADESCO ON 2,27%12,59
BBDC4BRADESCO PN 1,83%13,9
ITUB4ITAU UNIBANCO PN 1,37%35,4
BPAC11BTG PACTUAL UNIT0,79%37,18
SANB11SANTANDER BRASIL UNIT0,65%29,28
BBAS3BANCO DO BRASIL ON NM0,59%59,27
COMO ANDAM OS JUROS FUTUROS

Os juros futuros mantêm a trajetória de queda nesta terça-feira, pressionados pelo recuo nos rendimentos dos Treasurys, os títulos de dívida do governo norte-americano, e pela desvalorização do dólar.

Veja como andam os DIs por volta das 15h10:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F25DI Jan/259,98%9,97%10,02%10,01%10,01%
DI1F26DI Jan/269,79%9,79%9,86%9,86%9,86%
DI1F27DI Jan/279,95%9,95%10,03%10,01%10,02%
DI1F28DI Jan/2810,20%10,19%10,27%10,27%10,26%
DI1F29DI Jan/2910,38%10,37%10,43%10,43%10,42%
DI1F30DI Jan/3010,54%10,52%10,57%10,56%10,56%
DI1F31DI Jan/3110,61%10,60%10,65%10,63%10,65%
DI1F32DI Jan/3210,66%10,65%10,68%10,67%10,70%
DI1F33DI Jan/3310,72%10,71%10,75%10,75%10,75%
PETRÓLEO SUBIU: A GASOLINA VAI AUMENTAR? VEJA O QUE DIZ O PRESIDENTE DA PETROBRAS (PETR4)

A alta do petróleo no mercado internacional costuma ser uma boa notícia para quem investe em nomes do setor de óleo e gás, como a Petrobras (PETR4). Por outro lado, o encarecimento da commodity também pode levar a uma conta maior na hora de encher o tanque do investidor.

O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, afastou, porém a necessidade de aumentar o preço dos combustíveis no curto prazo, apesar da alta do petróleo nos últimos dias.

A discussão sobre eventuais reajustes dos combustíveis está sempre no radar, com "um acompanhamento minuto a minuto dos mercados", afirmou o executivo nesta terça-feira (20) após lançamento do piloto do projeto Hisep, que separa petróleo do gás no fundo mar.

"Vamos resguardar o mercado brasileiro de oscilações desnecessárias", disse. "Essa alta (do petróleo) é de apenas uma semana, talvez seja um período curto ainda", completou Prates.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa acompanha o tom positivo do setor bancário hoje e mantém a trajetória de alta no pregão desta terça-feira (20), apesar do recuo das ações da Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3).

Por volta das 14h50, o principal índice de ações da B3 subia 0,49%, aos 129.669 pontos.

No mesmo horário, o dólar caía 0,59% no mercado à vista, cotado a R$ 4,9280.

Em Wall Street, o mau humor pós-feriado se mantém durante a tarde. Confira:

  • Dow Jones: -0,33%
  • S&P 500: -0,85%
  • Nasdaq: -1,47%
PETROBRAS (PETR4) AMPLIA QUEDA

Depois de quebrar recordes em valor de mercado na sessão passada, a Petrobras intensificou as perdas no pregão desta terça-feira (20).

Por volta das 14h20, os papéis ordinários PETR3 caíam 1,69%, negociados a R$ 43,74.

No mesmo horário, as ações preferenciais PETR4 recuavam 1,17%, a R$ 42,40.

AÇÕES DA OI SOBEM 9% HOJE

Negociadas fora do Ibovespa, as ações ordinárias da Oi (OIBR3) operam mais um dia com fortes altas, subindo 9,05%. Com isso, os ganhos de fevereiro somam 104%.

Já as ações preferenciais (OIBR4) sobem 7,91% e acumulam alta de 50% no mesmo período.

O mercado opera na expectativa pela Assembleia Geral de Credores, marcada para 5 de março, quando deve ser votado o plano de recuperação judicial da companhia.

Entre os pares, TIM avança 0,40% e Telefônica, que divulga os resultados após o fechamento dos mercados.

BOLSAS DA EUROPA FECHAM SEM UM ÚNICO SINAL

As bolsas da Europa fecharam sem um único sinal nesta terça-feira.

As oscilações foram limitadas, dado que a agenda do dia está mais esvaziada. Em Londres, os negócios caíram após comentários do presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, sobre cortes na taxa de juros.

Bailey não deu sinais de quando começariam os cortes, apesar de afirmar que o alívio monetário "não era irracional".

No mais, houve um ajuste após o corte nos juros da China.

Confira:

  • DAX: -0,14%
  • FTSE 100: -0,12%
  • CAC 40: +0,34%
  • Euro Stoxx 50: -0,07%
AÇÃO DA SEQUOIA (SEQL3) CAI NA B3

As ações da Sequoia (SEQL3) operam em forte queda na bolsa brasileira nesta terça-feira. Por volta das 13h15, os papéis caíam 6%, negociados a R$ 0,47 na B3.

Na análise de Gabriel Simon, da Ajax Asset, para o Broadcast, as notícias sobre um potencial pedido de falência da empresa geram "temor" nos investidores, ainda que a companhia tenha informado que não foi formalmente citada no pedido formulado por Talent Trabalho Temporário e Terceirizado e que só tomou conhecimento do requerimento quando recebeu o ofício da B3.

QUEDA DA NVIDIA EM NY

A ação da Nvidia desaba em Nova York nesta terça-feira (20). Por volta das 13h15, os papéis da gigante de chips, negociados sob o ticker NVDA na Nasdaq, recuavam 5,50%, a US$ 686,19.

A Nvidia é responsável por cerca de 80% do mercado de chips de inteligência artificial.

Na semana passada, a empresa ainda superou a Amazon e a Alphabet, dona do Google, em valor de mercado, tornando-se a quarta empresa mais valiosa do mundo, atrás da Microsoft, Apple e Saudi Aramco.

AÇÕES EM ALTA: O CARRINHO DO CARREFOUR ESTÁ CHEIO

Quem tem aquele carrinho de compras cheio de ações nesta terça-feira (20), vale dar uma olhada se Carrefour (CRFB3) está por lá. Os papéis da varejista entraram em leilão três vezes por oscilação máxima permitida e, depois disso, passaram a subir quase 10%. 

O impulso ocorre depois que o Carrefour reportou o balanço do quarto trimestre de 2023.

Os resultados financeiros mostraram um Ebitda ajustado de R$ 1,875 bilhão — embora represente uma queda de 5% em termos anuais, veio bem acima das projeções. 

Por volta de 13h15, as ações do Carrefour subiam 7,75%, cotadas a R$ 11,68 — a segunda maior alta do Ibovespa. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

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PRATES FALA SOBRE PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS NA PETROBRAS (PETR4)

O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, afirmou nesta terça-feira (20) que não vê necessidade de aumentar o preço dos combustíveis no curto prazo, apesar da alta recente do petróleo.

Segundo Prates, a discussão sobre eventuais reajustes dos combustíveis está sempre no radar, com "um acompanhamento minuto a minuto dos mercados".

"Vamos resguardar o mercado brasileiro de oscilações desnecessárias. Essa alta (do petróleo) é de apenas uma semana, talvez seja um período curto ainda."

O executivo explicou que no ano passado ocorreu o mesmo e não há razão para se pensar em reajuste agora. "Por enquanto, não", disse Prates.

Além dos preços dos combustíveis, o presidente da estatal disse que ainda vai analisar a decisão do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), que manteve a cobrança de R$ 9,18 bilhões relativos ao não pagamento adequado da Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide) relativa ao afretamento de plataformas de petróleo pela estatal.

"Não me cabe comentar. É uma decisão soberana do Carf, que vamos analisar e tocar vida de todo jeito. Teremos uma reunião com a Fazenda essa semana, na quinta-feira. A ideia é fazer uma discussão em prol da industrialização, mas se tiver que falar disso (decisão do Carf), vamos falar", disse.

*Com informações de Broadcast.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

As ações do Petz (PETZ3) lideram os ganhos do Ibovespa hoje após o CEO e fundador, Sergio Zimerman, atingiu uma participação acionária de 11,4% envolvendo instrumentos derivativos referenciados em ações da empresa, de liquidação exclusivamente financeira.

O Carrefour também é destaque após a divulgação do balanço referente ao quarto trimestre de 2023.

A queda nos juros futuros ainda impulsiona as ações mais cíclicas do Ibovespa nesta terça-feira, com o setor de construção subindo em bloco.

Veja as maiores altas da bolsa brasileira:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
PETZ3Petz ONR$ 3,839,74%            3,56            3,85
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,728,12%          11,09          11,90
DXCO3Dexco ONR$ 7,745,16%            7,28            7,84
CYRE3Cyrela ONR$ 22,734,03%          21,62          22,79
ASAI3Assaí ONR$ 14,073,91%          13,44          14,14

Enquanto isso, a Gol lidera as baixas do Ibovespa nesta tarde. Os papéis de mineradoras e siderúrgicas também figuram entre os principais recuos da bolsa brasileira hoje após a queda do minério de ferro em Dalian.

Confira as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
GOLL4Gol PNR$ 2,74-5,84%            2,65            2,81
CSNA3CSN ONR$ 18,16-4,02%          18,10          18,67
VALE3Vale ONR$ 65,65-2,73%          65,55          66,36
BRAP4Bradespar PNR$ 21,59-2,53%          21,56          21,93
LWSA3Locaweb ONR$ 5,54-2,12%            5,43            5,62
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa renovou as máximas do dia. Por volta das 12h08, o principal índice de ações da B3 subia 0,56%, aos 129.762 pontos.

No mesmo horário, o dólar recuava 0,51%, cotado a R$ 4,9323 no mercado à vista.

GIRO DO MERCADO

A Itaúsa (ITSA4) comunicou aos seus acionistas nesta segunda-feira (19) o pagamento de R$ 5,6 bilhões em dividendos e JCP (Juros sobre o Capital Próprio), que, somados ao demais proventos do exercício de 2023, totalizam montante líquido de R$ 8 bilhões.

A analista da Empiricus Research, Larissa Quaresma, comenta se vale a pena investir nas ações para receber uma ‘fatia’ dos proventos.

A temporada de resultados volta com força essa semana. Ontem (20), foi o dia do Carrefour (CRFB3) apresentar seus números referentes ao quarto trimestre de 2023.

O analista Henrique Cavalcante retorna ao Giro do Mercado desta terça-feira (20) para avaliar o resultado da rede de supermercados e o que esperar das ações agora.

Confira o novo episódio do Giro do Mercado. É só dar play aqui!

NÃO SOMOS VENDEDORES E NEM COMPRADORES DA BRASKEM, DIZ PRESIDENTE DA PETROBRAS

O encontro entre o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, e o CEO da Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc) foi responsável por trazer a possível venda da fatia da Novonor na Braskem (BRKM5) de volta à pauta do mercado na semana passada.

E Prates revelou nesta terça-feira (20) mais detalhes sobre a conversa. De acordo com uma entrevista repercutida pelo Broadcast, a Adnoc buscou o executivo para tentar entender como seria ser sócia da Petrobras no negócio.

Vale relembrar que a Novonor controla a Braskem, com 50,1% do capital ordinário, e a Petrobras tem 47%. A estatal tem direito de preferência na compra da participação da Novonor, mas, de acordo com Prates, a ideia é não exercê-lo.

"Não somos vendedores e nem compradores da Braskem. Acompanhamos o processo de perto, mas a Novonor é quem vende. Não somos nós que decidimos quem vai comprar", declarou ele.

Por volta das 11h38, as ações BRKM5 operavam em alta de 1,36%, a R$ 19,32. Já os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) recuavam 1% no mesmo horário, cotados em R$ 42,47.

ABERTURA DE NOVA YORK 

Depois de uma pausa para o Dia do Presidente nos Estados Unidos, os principais índices de ações de Wall Street começaram o dia no vermelho nesta terça-feira (20).

Confira:

  • Dow Jones: -0,02%
  • S&P 500: -0,43%
  • Nasdaq: -0,79%
DESTAQUES DA BOLSA

Depois da derrocada de 5,41% do minério de ferro em Dalian, as ações de empresas ligadas a commodities metálicas operam majoritariamente em queda nesta sessão.

A principal exceção é a Usiminas (USIM5), que opera entre as maiores altas da bolsa brasileira hoje após o Goldman Sachs elevar a recomendação para os papéis de "neutro" para "compra".

Confira como anda o setor por volta das 11h20:

AtivoNomeVarUlt
USIM5Usiminas PNA2,95%R$ 10,46
GOAU4Gerdau Metalúrgica  PN0,30%R$ 10,01
GGBR4Gerdau PN0,09%R$ 21,28
BRAP4Bradespar PN N1-1,81%R$ 21,75
VALE3Vale ON-1,99%R$ 66,15
CMIN3CSN Mineração ON-2,21%R$  61,90
CSNA3CSN ON-3,49%R$ 18,26
COMO ANDAM OS JUROS FUTUROS

Os juros futuros ampliaram o viés de queda nesta terça-feira, com recuos mais acentuados nos títulos longos.

Veja como andam os DIs por volta das 11h20:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F25DI Jan/2510,01%10,00%10,02%10,01%10,01%
DI1F26DI Jan/269,83%9,83%9,86%9,86%9,86%
DI1F27DI Jan/2710,00%9,99%10,03%10,01%10,02%
DI1F28DI Jan/2810,24%10,23%10,27%10,27%10,26%
DI1F29DI Jan/2910,40%10,40%10,43%10,43%10,42%
DI1F30DI Jan/3010,54%10,54%10,57%10,56%10,56%
DI1F31DI Jan/3110,62%10,61%10,65%10,63%10,65%
DI1F32DI Jan/3210,67%10,67%10,67%10,67%10,70%
DI1F33DI Jan/3310,73%10,73%10,75%10,75%10,75%
DÓLAR ACELERA QUEDA

O dólar acentuou as perdas nesta manhã. Por volta das 11h, a moeda norte-americana recuava 0,37%, a R$ 4,9389 no mercado à vista.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa inverteu a trajetória e passou a subir 0,17% por volta das 10h54, aos 129.250 pontos.

O principal índice de ações da B3 é impulsionado pelo desempenho dos bancos, com destaque para o Bradesco (BBDC4), que avança mais de 2% após o Goldman Sachs deixar de recomendar a venda dos papéis.

Os ganhos, porém, ainda são tímidos, com o recuo da Petrobras (PETR4) fazendo pressão sobre a bolsa brasileira pela manhã.

DE OLHO NO CARREFOUR (CRFB3)

A ação do Carrefour (CRFB3) entrou no terceiro leilão seguido por oscilação máxima na B3, com alta de 9,59%, a R$ 11,88.

AÇÃO DA PETZ (PETZ3) EM ALTA

As ações da Petz (PETZ3) operam entre as maiores altas do Ibovespa pela manhã. Por volta das 10h25, os papéis subiam 6,88%, negociados a R$ 3,56.

O movimento vem na esteira da notícia de que Sergio Zimerman, fundador e CEO da companhia, atingiu uma participação acionária de 11,4% envolvendo instrumentos derivativos referenciados em ações da empresa, de liquidação exclusivamente financeira.

O executivo ainda detém, direta e indiretamente, 133.415.975 ações ordinárias, representando aproximadamente 28,8% do capital social da companhia.

Além dessa fatia, o CEO possui 22.343.600 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias de emissão da companhia, de liquidação física, equivalente a uma fatia de 2,4%.

Zimerman também possui 110.800.000 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias de emissão da companhia, de liquidação exclusivamente financeira, que potencialmente podem aumentar a participação para aproximadamente 11,4% do total do capital social da Petz.

BRADESCO (BBDC4): GOLDMAN SACHS DEIXA DE RECOMENDAR VENDA

Em janeiro deste ano, os analistas do Goldman Sachs rebaixaram a recomendação das ações do Bradesco (BBDC4) para venda. As razões para a decisão ficaram claras depois que o banco apresentou os resultados do quarto trimestre de 2023, com números muito abaixo da expectativa do mercado.

Desde então, os papéis acumulam queda de 18% na B3, contra uma baixa de apenas 1% do Ibovespa.

Agora, os analistas do banco norte-americano entendem que as cotações atuais já refletem os desafios que o banco tem pela frente. Por isso decidiram mudar novamente a recomendação, de venda para neutra.

O preço-alvo segue em R$ 14, ou seja, praticamente sem potencial de valorização em relação aos R$ 13,65 do fechamento de ontem na bolsa. No pregão desta terça-feira, as ações do Bradesco (BBDC4) subiam 1,03% por volta das 10h30, a R$ 13,81.

Leia mais.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

As ações do Carrefour (CRFB3) lideram os ganhos do Ibovespa na abertura após a divulgação do balanço do quarto trimestre de 2023.

A Usiminas (USIM5) também é destaque no início da sessão, com ganhos após o banco Goldman Sachs elevar a recomendação para os papéis na B3 de "neutro" para "compra".

O setor financeiro também começou o dia em alta, limitando as perdas da bolsa brasileira pela manhã.

Confira as maiores altas do Ibovespa na abertura:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,203,32%          11,09          11,37
PETZ3Petz ONR$ 3,592,87%            3,56            3,63
USIM5Usiminas PNAR$ 10,412,46%          10,18          10,50
ITSA4Itaúsa PNR$ 10,671,23%          10,65          10,75
BRKM5Braskem PNR$ 19,240,94%          18,92          19,44

Na ponta negativa, os papéis da Gol (GOLL4) lideram as perdas, seguidas pela Locaweb (LWSA3), que devolve os ganhos da última sessão.

As ações ligadas a commodities metálicas também são penalizados na bolsa brasileira hoje devido à forte queda do minério de ferro em Dalian.

Veja as maiores baixas do índice:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
GOLL4Gol PNR$ 2,68-7,90%            2,67            2,81
LWSA3Locaweb ONR$ 5,49-3,00%            5,47            5,62
CSNA3CSN ONR$ 18,45-2,48%          18,40          18,67
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,19-2,21%            6,16            6,28
CVCB3CVC ONR$ 3,23-2,12%            3,22            3,25
CARREFOUR (CRFB3) SOBE APÓS BALANÇO

As ações do Grupo Carrefour Brasil (CRFB3) iniciaram o pregão desta terça-feira (20) nas alturas após o balanço do quarto trimestre de 2023.

Por volta das 10h10, os papéis da varejista dispararam 5,63%, atingindo a máxima de R$ 11,45 antes de entrarem em leilão.

O Carrefour registrou lucro líquido ajustado (desconsiderando outras receitas e despesas e o correspondente efeito financeiro e tributário) de R$ 520 milhões no último trimestre do ano passado, uma queda de 5,4% em relação ao mesmo período de 2022. Sem o ajuste, a companhia teve um prejuízo líquido consolidado de R$ 565 milhões.

A receita líquida chegou a R$ 28,062 bilhões entre outubro e dezembro de 2023, uma queda de 0,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,875 bilhão, equivalente a um recuo de 5% na base anual.

O número veio 10% acima da média das estimativas de cinco casas de análise (Bradesco BBI, BTG Pactual, UBS BB, Genial Investimentos e Santander Brasil) consultadas pelo Prévias Broadcast.

Já a margem Ebitda ajustada caiu 0,3 ponto porcentual (p.p.) no comparativo ano a ano, para 6,7%.

As vendas consolidadas do Grupo Carrefour Brasil totalizaram R$ 31,085 bilhões, uma queda anual de 1,2%.

COMO ANDA O DÓLAR

O dólar mantém trajetória levemente negativa nesta terça-feira (20). Por volta das 10h10, a moeda norte-americana recuava 0,07%, negociada a R$ 4,9539 no mercado à vista.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa começou o pregão desta terça-feira (20) em queda de 0,23%, aos 129.032 pontos.

Sem muitos indicadores locais na agenda econômica, o principal índice de ações da B3 fica à reboque do exterior hoje para dar tom aos negócios.

Por aqui, também está no radar dos investidores brasileiros a retomada dos trabalhos no Congresso.

Ainda pela manhã, o mercado acompanha a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros e os representantes do governo no Legislativo, para definição da pauta prioritária do Executivo no Congresso.

Já durante a tarde, Lula se reúne com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a desoneração da folha de pagamentos.

MERCADO DE COMMODITIES 

Os contratos futuros de petróleo amargam forte queda nesta terça-feira (20).

Por volta das 9h45, o Brent, considerado referência no mercado internacional, para abril caía 1,09%, a US$ 82,65 o barril.

No mesmo horário, o WTI para março recuava 1,36%, negociado a US$ 77,39 o barril.

Já o minério de ferro para maio fechou em baixa de 5,41% em Dalian, cotado a US$ 126,36.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

Bom dia, pessoal. Após o retorno do feriado do Ano Novo Lunar, os mercados chineses experimentaram um declínio modesto, mesmo diante de um corte na taxa de juros de longo prazo superior ao antecipado, que não conseguiu elevar o ânimo do mercado.

A reação dos investidores foi temperada; apesar da surpresa com a redução nas taxas de longa duração, havia expectativas de medidas ainda mais agressivas.

Isso desencadeou preocupações sobre a desaceleração econômica na China, afetando negativamente o mercado de commodities.

Na Europa, os mercados mostram-se variados, com avanços em Paris e Madri graças a resultados corporativos positivos, contrastando com a baixa em Londres, onde a queda nos preços das commodities exerceu pressão, apesar dos ganhos significativos de alguns bancos por conta da temporada de resultados, como é o caso do Barclays.

A digestão do índice divulgado pelo BCE de salários negociados também mantém os investidores em alerta.

Do outro lado do Atlântico, os futuros americanos registraram queda, refletindo a falta de novos estímulos e a repercussão das notícias mais sombrias vindas da Ásia.

Para o mercado local, o cenário sugere um dia de testes, especialmente devido ao impacto sobre as commodities, indicando um ambiente desafiador para as negociações.

A ver…

00:53 — E se crescermos mais do que o esperado?

Na agenda econômica brasileira, o destaque solitário é a prévia do IGP-M, abrindo espaço para que possamos nos debruçar sobre a temporada de divulgação de resultados empresariais, tanto antes quanto após o mercado fechar.

No cenário corporativo, a Vale enfrenta expectativas de pressão devido à recente queda no preço do minério de ferro, e a atenção se volta para a reunião sobre a sucessão do CEO prevista para quinta-feira, coincidindo com a publicação atrasada do boletim Focus pelo Banco Central.

O cenário fiscal ocupa posição de destaque em Brasília, com discussões encabeçadas por Lula no Congresso e debates sobre reoneração liderados por Haddad, sinalizando que o foco do ano se concentrará na implementação da reforma tributária e na busca por estratégias para melhorar a arrecadação.

Parece que a reforma tributária focada em renda e patrimônio será postergada para o próximo ano, enfrentando possíveis desafios em sua aprovação.

Além disso, o IBC-Br de dezembro apresentou um crescimento superior ao esperado, com um aumento mensal de 0,8% e anual de 2,4%, sugerindo um crescimento econômico próximo a 3% para o último ano, conforme dados preliminares.

Este indicador, considerado um termômetro para o PIB, sugere uma robustez na economia que pode levar a revisões positivas nas projeções de crescimento para 2024, atualmente estimadas em torno de 1,5%.

Observações recentes sobre a atividade industrial e o consumo de serviços indicam que a economia pode superar as expectativas para este ano, alinhando-se às estimativas do Ministério da Fazenda de um PIB potencial entre 2% e 2,5%.

01:47 — Voltando do feriado

Nos Estados Unidos, a retomada das atividades pós-feriado é marcada por uma atmosfera de cautela entre os investidores, aguardando ansiosamente a divulgação da ata do Federal Reserve, prevista para amanhã.

Cresce a expectativa de que o início da redução das taxas de juro possa ser adiado para junho, em detrimento de maio, refletindo a instabilidade do mercado nas últimas semanas.

Neste contexto, os fundamentos econômicos e políticos têm provocado oscilações, mantendo, no entanto, a essência do cenário inalterada: a análise dos dados fundamentais revela argumentos mistos quanto à possibilidade de um "pouso suave" da economia, polarizando os investidores entre otimistas, que apostam na resiliência dos principais índices impulsionados pelas grandes corporações, e os mais cautelosos, que buscam estratégias defensivas para minimizar perdas e otimizar proteções.

Desde o início do ano, o S&P 500 acumula ganhos de 5,5%, e o Nasdaq, de 6%, desempenhos que, globalmente, só são ultrapassados por alguns mercados emergentes específicos.

Apesar destes avanços, metade das ações listadas no S&P 500 e 64% das ações da Russell apresentam desvalorização no ano, sinalizando uma concentração dos lucros em empresas de tecnologia, embora recentemente tenha havido esforços para diversificar esses ganhos em outros setores.

Com vistas ao futuro, o mercado começa a projetar um S&P 500 superando a marca dos 5.000 pontos, apoiado por expectativas como a do Goldman Sachs, que ajustou sua previsão para o índice atingir 5.200 pontos até o final do ano, motivado principalmente pelo impulso das gigantes do setor tecnológico.

02:35 — Dividindo um gigante

Blackwells Capital, um acionista da Walt Disney, avançou com uma estratégia audaciosa ao nomear candidatos próprios para o conselho da empresa, entre eles Jessica Schell da Warner Bros., o investidor imobiliário Craig Hatkoff e Leah Solivan, fundadora da TaskRabbit.

A proposta inclui a divisão do gigante do entretenimento em três entidades distintas, cada uma especializada em esportes, entretenimento e resorts, aproveitando também a parceria existente da Disney em streaming esportivo.

O objetivo dos novos conselheiros seria navegar a empresa através da fusão de experiências que combinam o físico, o digital e a inteligência artificial de maneiras inovadoras.

Jessica Schell traria sua expertise para expandir a presença da Disney no mercado de streaming, mirando um crescimento em assinantes e valorização de serviço comparáveis aos da Netflix.

Craig Hatkoff teria a missão de gerir os parques temáticos e a vasta propriedade imobiliária de hospitalidade da Disney, potencialmente transformando-os em um fundo de investimento imobiliário independente e público, avaliado em US$ 77,5 bilhões, refletindo os imóveis que correspondem a aproximadamente 44% do valor de mercado da Disney.

A complexidade da gestão da Disney sugere que suceder o CEO atual, Bob Iger, pode ser um desafio para um único indivíduo, o que fortalece a argumentação para a reestruturação proposta.

No entanto, o desempenho financeiro robusto da empresa no último trimestre pode colocar essas mudanças radicais em espera, pelo menos por ora.

03:29 — Superou as expectativas e ainda assim frustrou… Como pode?

A China executou uma redução sem precedentes na taxa de juros de longo prazo, uma medida direcionada a sustentar o abalado setor imobiliário do país.

O Banco Central Chinês, o Banco Popular da China, ajustou para baixo sua taxa de referência para empréstimos de cinco anos por 25 pontos base, para 3,95%, uma ação mais agressiva do que o mercado antecipava, estabelecendo essa taxa em um novo patamar recorde de baixa.

Esta decisão, no entanto, veio acompanhada de uma certa desilusão, pois não houve alteração na taxa de juros de curto prazo, contrariando algumas expectativas de cortes mais abrangentes.

Essa medida isolada não conseguiu dissipar o ambiente de cautela que há tempos permeia os investidores, ávidos por um pacote de estímulo mais robusto que até agora não se materializou.

Como reflexo direto, observou-se uma queda acentuada no preço do minério de ferro e um desempenho negativo nos índices do mercado de ações chinês, evidenciando a frustração dos investidores diante da ausência de ações mais contundentes por parte do governo chinês.

Existe uma clara demanda por parte do mercado por políticas fiscais mais específicas e vigorosas por parte de Pequim.

Vale ressaltar que, em 2023, as ações chinesas se destacaram negativamente no panorama asiático e pouco se recuperaram em 2024, ainda sob a sombra de preocupações com a lenta retomada econômica da China.

Esse cenário contribui para uma visão cautelosa em relação aos mercados asiáticos de forma mais ampla, refletindo a apreensão constante com o futuro econômico chinês.

04:30 — Buscando 2021

As ações globais estão um pouco hesitantes à medida que o índice de ações MSCI All World se aproxima da máxima recorde alcançada em 2021.

Dessa vez, porém, essa situação não é impulsionada pelas commodities, que estão caindo, mesmo em meio às interrupções nas cadeias de abastecimento no Mar Vermelho.

O enigma para os investidores é se a queda nas commodities é uma bênção ou um aviso de alguma recessão maior que está por vir; afinal, a queda dos preços dos principais componentes utilizados na produção de produtos é muitas vezes considerada um sinal de fraca procura, especialmente quando se exclui a energia e as suas flutuações por vezes impulsionadas pela Opep+.

Se esse for o principal fator, então as ações parecem perigosamente elevadas.

Por outro lado, a subida em 2022 para o máximo dos últimos 10 anos nas matérias-primas não energéticas ajudou a fazer com que as ações caíssem, tanto através do choque direto de preços como graças à resposta do banco central aos aumentos das taxas de juro.

Nessa leitura, os custos das matérias-primas poderão ter de ser tão baixos para permitir maiores ganhos de capital.

Poderemos obter uma resposta mais clara nas próximas semanas, especialmente se as matérias-primas estabilizarem ou caírem definitivamente para oferecer um cenário mais definitivo para o desempenho das ações.

Importante para o Brasil, claro, muito sensível às commodities.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS 

Os juros futuros (DIs) abriram em estabilidade em toda a curva, acompanhando o desempenho morno dos rendimentos dos Treasurys, os títulos de dívida do governo norte-americano, em Nova York e do dólar no mercado à vista. 

Veja como abriram os DIs hoje: 

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F25DI Jan/2510,01%10,01%10,02%10,01%10,01%
DI1F26DI Jan/269,86%9,84%9,86%9,86%9,86%
DI1F27DI Jan/2710,02%10,00%10,03%10,01%10,02%
DI1F28DI Jan/2810,26%10,25%10,27%10,27%10,26%
DI1F29DI Jan/2910,42%10,41%10,43%10,43%10,42%
DI1F30DI Jan/3010,56%10,56%10,57%10,56%10,56%
DI1F31DI Jan/3110,63%10,63%10,65%10,63%10,65%
GOVERNO PROÍBE FUNDOS EXCLUSIVOS DE PREVIDÊNCIA

O governo Lula fechou mais uma brecha que os investidores super-ricos usavam para se blindar do Leão do Imposto de Renda. A equipe econômica decidiu agora proibir a criação de novos fundos de Previdência exclusivos (com um ou poucos cotistas).

O objetivo é coibir o planejamento tributário da camada mais rica da população e corrigir o que o governo considera como distorções no mercado financeiro.

Isso porque esses produtos vinham sendo usados como "rota de fuga" dos investidores de alto patrimônio ao cerco do governo.

A nova mudança acontece depois de o governo alterar a tributação dos fundos voltados aos super-ricos e restringir a emissão de títulos isentos de Imposto de Renda.

Leia mais.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começa o dia em queda de 0,53%, aos 130.400 pontos. Já o dólar à vista é negociado em alta de 0,02%, cotado a R$ 4,9630.

ADR DA VALE CAI PRESSIONADO POR MINÉRIO

Os recibos de ações (ADRs, em inglês) da Vale caem forte no pré-mercado em Nova York. A queda de 5,41% no minério de ferro em Dalian, na China, ajuda na queda das cotações da mineradora brasileira hoje. A tonelada é cotada a US$ 126,34.

Já os ADRs da Petrobras sobem levemente hoje, apesar da queda de 0,83% do petróleo Brent, utilizado como referência internacional.

  • Petrobras (PBR): +0,28%, a US$ 17,75;
  • Vale (VALE): -2,42%, a US$ 13,17.
AGENDA DO DIA
HoraPaísEvento
6hZona do EuroTransações Correntes (Dez)
6hZona do EuroTransações Correntes (sem ajuste sazonal) (Dez)
16hArgentinaBalança Comercial (Jan)
20h50JapãoBalança Comercial Ajustada
Fonte: Investing.com

Balanços do dia

NomeTickerDataHorário de divulgação
ISA CTEEPTRLP420/02/2024Horário a confirmar
3TentosTTEN320/02/2024Após o fechamento
GerdauGGBR420/02/2024Horário a confirmar
Metalurgica GerdauGOAU420/02/2024Horário a confirmar
Barclays (Reino Unido)--20/02/2024Antes da abertura
Walmart (EUA)--20/02/2024Antes da abertura
IguatemiIGTI1120/02/2024Após o fechamento
Fonte: Levantamento Seu Dinheiro
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM QUEDA

As bolsas de valores de Nova York caminham para voltar do feriado em queda.

É o que sugerem os índices futuros de Wall Street.

Todos eles amanheceram no vermelho nesta terça-feira.

Diante da agenda vazia de hoje, os investidores se preparam para a ata da última reunião de política monetária do Fed. No entanto, ela só sairá amanhã.

Confira:

  • S&P 500 futuro: -0,36%
  • Dow Jones futuro: -0,18%
  • Nasdaq futuro: -0,55%
BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem direção única nesta terça-feira.

Os índices da região oscilam entre leves altas e baixas enquanto investidores digerem balanços.

Eles também aguardam comentários públicos de dirigentes do Banco da Inglaterra (BoE), inclusive do presidente, Andrew Bailey.

Confira:

  • DAX: -0,24%
  • FTSE 100: -0,06%
  • CAC 40: +0,28%
  • Euro Stoxx 50: -0,03%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira.

As bolsas de Xangai e Hong Kong subiram 0,42% e 0,57%, respectivamente na esteira do corte de juros promovido pelo Banco do Povo da China.

Por sua vez, a bolsa de Taiwan fechou em alta de 0,63%.

Na ponta negativa, a bolsa de Tóquio recuou 0,10% e a de Seul caiu 0,84% hoje.

Confira:

  • Nikkei: -0,10%
  • Xangai: +0,42%
  • Hang Seng: +0,57%
  • Kospi: -0,84%
CORTE DE JUROS NA CHINA

O Banco do Povo da China cortou nesta terça-feira uma de suas principais taxas de juros.

A taxa de juros de referência para empréstimos, também chamada de LPR, de 5 anos passou de 4,2% para 3,95% ao ano.

No entanto, a taxa de referência de 1 ano foi mantida em 3,45% pelo sexto mês consecutivo.

O PBoC não alterava nenhuma de suas principais taxas de juros desde agosto, quando a LPR de 1 ano foi reduzida de 3,55% para 3,45%.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O pregão desta segunda-feira (19) foi marcado pela liquidez reduzida nos mercados globais. Sem Wall Street como apoio, a bolsa brasileira teve uma sessão morna até as últimas horas de negociação.

Afinal, no exterior, o feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos manteve as bolsas de valores norte-americanas fechadas. Na Europa, os negócios terminaram o dia sem sinal único, em uma realização de lucros após ganhos recentes dos mercados.

Com uma agenda de indicadores esvaziada, os investidores brasileiros acompanharam a publicação do IBC-Br, considerado uma prévia do PIB oficial. O indicador avançou 2,45% em 2023, de acordo com o Banco Central.

O número veio acima do esperado pelos analistas do Broadcast, que projetavam uma alta de 2,30% para o período, na mediana das expectativas.

Já o Boletim Focus, que comumente é publicado às segundas-feiras, será divulgado apenas na quinta-feira (22) em virtude da greve dos funcionários do Banco Central.

E por falar no cenário local, o destaque positivo do dia ficou com a Locaweb (LWSA3), que liderou os ganhos do Ibovespa perto do fim do pregão. O setor financeiro também apoiou a bolsa brasileira hoje, assim como a Petrobras (PETR4).

Já no campo vermelho, o desempenho negativo da Vale (VALE3) e de ações ligadas a commodities metálicas limitaram os ganhos na sessão.

Com isso, o Ibovespa terminou o pregão nas máximas do dia, em alta de 0,24%, a 129.035 pontos. Por sua vez, o dólar encerrou em queda de 0,11%, negociado a R$ 4,9618 no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (19).

OS QUATRO CAMINHOS POSSÍVEIS PARA O PETRÓLEO

Nos últimos dias, o mercado de petróleo testemunhou uma escalada de preços, impulsionada principalmente por tensões geopolíticas, destacando-se os riscos associados ao Oriente Médio.

O preço do Brent manteve-se próximo de suas máximas de três semanas, atingindo US$ 83 por barril, após um incidente em que um navio foi atacado por um míssil no Mar Vermelho, forçando sua tripulação a evacuar.

Em paralelo, a crescente tensão entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza sobre a questão dos reféns intensifica a incerteza na região, com uma iminente operação terrestre em Rafah, caso os reféns não sejam liberados antes de meados de março.

Essa situação nos leva a ponderar sobre quatro narrativas predominantes no setor petrolífero.

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