Raízen (RAIZ4) avança pelo segundo dia e lidera ganhos do Ibovespa; saiba qual é o motor por trás dessa alta
O avanço dos papéis da Raízen também embala os ganhos de outras empresas do setor. Jalles Machado avança quase 3% e São Martinho sobe 1%.

As ações da Raízen (RAIZ4) avançam pelo segundo dia nesta quinta-feira (24), liderando a ponta positiva do Ibovespa, e levando com ela outras empresas do setor sucroalcooleiro, a exemplo de São Martinho (SMTO3) e Jalles Machado (JALL3).
O motor desses ganhos vem da Índia. São fortes os rumores de que o país deve proibir a exportação de açúcar por conta da baixa produtividade das lavouras por lá.
Se isso realmente acontecer, o Brasil será o único fornecedor de grande porte no mercado e teria condições de exigir preços mais elevados por seus produtos.
Por volta de 16h25, as ações RAIZ4 subiam 4,16%, cotadas a R$ 3,76. No mês, no entanto, os papéis acumulam queda de 9,6%, mas em 2023 têm ganho de 4,5%.
As ações JALL3 pegam carona na alta da Raízen e avançam 3,60%, cotadas a R$ 7,76%. Já os papéis SMTO3 têm alta de 0,92%, a R$ 35,11.
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Raízen lucra sem a Índia
A expectativa de que o Brasil possa ganhar sem a presença da Índia no mercado não é sem motivo. O país asiático é o segundo maior exportador mundial de açúcar, sendo responsável por cerca de 9% do comércio global.
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Uma proibição por lá tem todo o potencial de elevar os preços de referência do açúcar nas bolsas internacionais — que já estão em torno das máximas.
A expectativa é de que a Índia proíba as usinas de exportar açúcar na próxima temporada a partir de outubro, interrompendo os embarques pela primeira vez em sete anos.
Na safra 2022/23, o governo indiano permitiu exportações de 6,1 milhões de toneladas, já abaixo dos 11,1 milhões de toneladas da temporada anterior.
Embora o mercado esteja empolgado com a possibilidade, a saída da Índia do mercado de açúcar ainda que temporariamente, alimenta temores de mais inflação nos mercados globais.
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