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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
BALANÇO

Itaú (ITUB4): lucro do “melhor aluno da classe” dos bancões privados atinge R$ 9 bilhões no 3T23

Lucro do Itaú representa uma alta de 11,9% em relação ao mesmo período do ano passado e ficou pouco acima do esperado pelo mercado

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
6 de novembro de 2023
18:43 - atualizado às 8:27
Agência do banco Itaú
Agência do Itaú Unibanco - Imagem: Reprodução/Estadão Conteúdo/Itaci Batista

O melhor aluno da classe dos grandes bancos privados tirou mais uma boa nota no boletim — quer dizer, balanço — do terceiro trimestre de 2023. O Itaú Unibanco (ITUB4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 9,040 bilhões, alta de 11,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado ficou pouco acima do lucro de R$ 8,939 bilhões esperado pelo mercado, de acordo com a média das projeções dos analistas que o Seu Dinheiro compilou.

Lembrando que as previsões para o balanço do Itaú já eram otimistas diante dos resultados consistentes dos últimos trimestres.

Ou seja, o mercado já esperava que o maior banco privado do país fizesse a lição de casa que os principais concorrentes privados deixaram de entregar.

Com o lucro maior, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) do Itaú atingiu 21,1% no terceiro trimestre deste ano. Trata-se de uma alta de 0,1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022.

Para efeito de comparação, o Santander brasil (SANB11) entregou um ROE de 13,1% no terceiro trimestre. Ainda nesta semana saem os balanços do Banco do Brasil (BBAS3), na quarta-feira, e do Bradesco (BBDC4), que divulga os resultados nesta quinta-feira.

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Itaú perde R$ 1,2 bilhão na Argentina

Vale ponderar que o lucro contábil do Itaú foi bem menor que o recorrente e ficou em R$ 7,539 bilhões. Esse resultado representa uma queda de 4,3% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

Nesse caso, o principal responsável pelo resultado menor foi a venda da operação na Argentina. O banco recebeu R$ 250 milhões pelo negócio, mas ainda assim precisou reconhecer uma baixa de R$ 1,2 bilhão no resultado, que classificou como não-recorrente.

De janeiro a julho — antes, portanto, da venda — a operação argentina do Itaú teve um lucro de R$ 578 milhões. O problema é que a variação cambial e a inflação geraram uma despesa de R$ 691 milhões. Assim, o resultado foi negativo em R$ 113 milhões.

Crédito abaixo da projeção

A carteira de crédito do Itaú encerrou o terceiro trimestre em R$ 1,163 trilhão, um avanço de 1% no trimestre e de 4,7% nos últimos 12 meses.

Na prática, isso significa que o banco terá de pisar no acelerador nos últimos três meses do ano para alcançar o guidance (projeção). A expectativa do Itaú é registrar um crescimento entre 5,7% e 8,7% no saldo de financiamentos em 2023 — já considerando o ajuste da venda da operação argentina.

O índice de inadimplência acima de 90 dias na carteira do encerrou setembro em 3%, mesmo patamar do trimestre e uma alta de 0,2 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

Com a inadimplência estável, o custo do crédito do Itaú caiu 1,9% no trimestre, para R$ 9,3 bilhões. Mas as despesas apresentaram uma forte alta de 15,9% quando se compara com o período de julho a setembro de 2022.

Enquanto isso, a margem financeira — que inclui as receitas do banco na concessão de financiamentos menos os custos de captação — atingiu R$ 26,3 bilhões. Trata-se de um avanço de 9,9% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.

Itaú: tarifas e despesas

As receitas do Itaú com a cobrança de tarifas e prestação de serviços atingiram R$ 12,9 bilhões, alta de 5,2% frente ao terceiro trimestre de 2022.

Quem salvou o dia foi a área de seguros, cujo resultado aumentou 19%. Por outro lado, as receitas com serviços de conta corrente seguem em queda, desta vez de 8,9%.

Do lado das despesas administrativas, houve um aumento de 5,8% em relação aos meses de julho a setembro do ano passado, para R$ 14,7 bilhões. O número foi puxado pelo maior gasto com pessoal, com o reajuste sobre salários e benefícios a partir de setembro.

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