CVM vai investigar rombo contábil da Americanas (AMER3); autarquia abre dois processos para analisar situação da empresa
A autarquia registrou dois processos hoje: o primeiro será focado na supervisão das informações contábeis, enquanto o segundo monitorará as comunicações da empresa

Analistas, gestores, acionistas e demais membros do mercado financeiro estão com suas lupas voltadas para a Americanas (AMER3) desde a última quarta-feira (11), quando a companhia revelou a descoberta de "inconsistências contábeis" estimadas em R$ 20 bilhões.
Mas todo esse pessoal precisará abrir espaço, pois a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acaba de travar a mira na empresa. A xerife do mercado de capitais brasileiro abriu nesta quinta-feira (12) dois processos administrativos para investigar os problemas no balanço da varejista.
O primeiro processo será focado na supervisão das informações contábeis da Americanas, incluindo demonstrações financeiras padronizadas (DFP) e o formulário trimestral (ITR). Já a segunda ação irá se concentrar nas notícias, fatos relevantes e comunicados divulgados pela empresa.
Os processos não estão abertos para consulta. Procuramos a CVM para obter mais informações sobre as investigações e esta matéria será atualizada em caso de retorno da autarquia.
Por que a CVM investigará a Americanas (AMER3)?
Vale relembrar que a Americanas informou ontem que foram detectadas inconsistências em lançamentos contábeis dos exercícios anteriores, incluindo o de 2022, da ordem de R$ 20 bilhões até 30 de setembro do ano passado.
Os problemas estão na linha de lançamentos redutores da conta de fornecedores da Americanas. A área contábil identificou a existência de financiamentos de compras em cifras bilionárias.
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Com isso, a companhia tornou-se devedora de instituições financeiras que "não se encontram adequadamente refletidas na conta de fornecedores" nas demonstrações financeiras do terceiro trimestre do ano passado.
Não há certeza sobre a extensão - o cálculo dos R$ 20 bilhões vem de uma análise preliminar da área contábil. Mas a varejista estima que o "efeito caixa das inconsistências seja imaterial".
Apesar de o tamanho do estrago ainda não ser claro, a descoberta provocou a saída de Sergio Rial, CEO empossado em 2 de janeiro deste ano, e do diretor de Relações com Investidores da Americanas, André Covre, que também havia sido empossado no primeiro dia útil deste ano.
A decisão de deixar o cargo foi dos executivos, mas Rial comunicou que permanecerá auxiliando a companhia e participou hoje de uma teleconferência restrita promovida pelo banco BTG Pactual.
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