Braskem: Unipar (UNIP6) “passa de fase” nas negociações para comprar fatia da ex-Odebrecht; ações BRKM5 sobem forte na B3
A Unipar, esclarece, no entanto, que a sinalização recebida nesta terça-feira (4) não engloba a concessão de exclusividade no processo de venda do controle da petroquímica
A disputa pela participação da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem avançou nesta terça-feira (4), depois que a Unipar (UNIP6) passou de fase, ficando um pouco mais perto de levar a petroquímica. As ações BRKM5 estão entre as maiores altas do Ibovespa hoje.
Em comunicado, a Unipar informa que recebeu da Novonor a sinalização de que estrutura da operação pretendida atende aos interesses da ex-Odebrecht e de suas partes interessadas.
“A referida sinalização está sujeita a determinadas condições, incluindo a concordância dos bancos credores titulares de alienações fiduciárias sobre as ações da Braskem com os termos da operação”, diz o comunicado.
A nota esclarece ainda que essa sinalização não engloba a concessão, neste momento, de exclusividade à Unipar no processo de venda do controle da Braskem.
- Aproveite o ‘boom’ da inteligência artificial para buscar lucros: é hora de investir nas ações da empresa de tecnologia que é líder de mercado, cresce todos os anos e está muito barata. Essa e + 4 recomendações de BDRs para comprar agora você pode conhecer GRATUITAMENTE – é só clicar neste link.
A oferta da Unipar pela fatia na Braskem
No mês passado, a Unipar esquentou a disputa pela fatia da Novonor na Braskem ao oferecer R$ 36,50 por ação da petroquímica. Na ocasião, o valor representava um prêmio de 42,5% sobre as cotações de fechamento da Braskem de R$ 25,61.
A proposta prevê a realização de uma oferta pelas ações dos minoritários nos mesmos termos da Novonor. Ou seja, se a transação for adiante, os papéis da Braskem podem ter um bom potencial de valorização pela frente.
Leia Também
Por volta de 13h45, as ações BRKM5 subiam 4,91%, cotadas a R$ 28,84, figurando entre as maiores altas do Ibovespa neste início de tarde. Em um mês, os papéis da Braskem acumulam ganho de 20%, enquanto em 2023, o avanço é de 20,45%.
- Leia também: Marfrig (MRFG3) amplia presença na BRF (BRFS3) com oferta de ações bilionária. Vem fusão por aí?
Petrobras precisa decidir
A Braskem hoje é controlada pela Novonor e pela Petrobras (PETR4), e o andamento da oferta da Unipar passa necessariamente pela estatal.
Isso porque os dois sócios contam com um acordo de acionistas, que prevê o direito de preferência caso uma das partes receba uma proposta de compra. Além disso, o acordo estipula o chamado tag along, ou seja, o direito de o outro sócio vender a sua participação nas mesmas condições.
E a Unipar estabeleceu como uma das condições para que a oferta vá adiante que a Petrobras não exerça nenhum dos dois direitos.
O problema é que a nova gestão da estatal já se mostrou reticente à venda de qualquer ativo. No mercado, não se descarta inclusive que a Petrobras decida comprar a participação do sócio na Braskem.
As propostas pela fatia da Braskem
A Novonor já recebeu duas ofertas pela sua participação de 50,1% na Braskem, que detém dois terços do mercado petroquímico no Brasil.
A Petrobras é co-controladora, com 47%, e o BNDES é credor da companhia. Em uma possível conversão de dívida em ações, o banco poderia se tornar sócio da Braskem.
No mês passado, a estatal se manifestou duas vezes oficialmente dizendo apenas que está avaliando a melhor opção para a sua estratégia na Braskem.
A DINHEIRISTA - Taxada na Shein: “Meu reembolso está mais de um mês atrasado. E agora?” I Irmão golpista coloca pais no Serasa
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões