Aí tem? Por que Israel decidiu doar US$ 3,2 bilhões para a Intel no meio da guerra contra o Hamas
As ações da fabricante norte-americana de chips operam em alta desde o pré-mercado em Nova York — saiba o que está por trás da ajuda israelense
É difícil imaginar que um país no meio de uma guerra faria uma doação bilionária, mas foi exatamente o que Israel fez nesta terça-feira (26). O governo de Benjamin Netanyahu deu US$ 3,2 bilhões para a norte-americana Intel.
A fabricante de chips deve usar o montante bilionário em uma nova planta orçada em US$ 25 bilhões que deve ser construída no sul de Israel — no maior investimento já feito por uma empresa no país.
A fábrica Fab 38 deverá ser inaugurada em 2028 e entrar em operação total em 2035.
As ações da Intel sobem em Nova York desde antes da abertura dos negócios. Por volta de 14h05, os papéis INTC tinham alta de 4,66%, a US$ 50,23. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados.
O investimento da Intel em Israel
O plano de expansão da Intel envolve a unidade de Kiryat Gat, que fica a 42 quilômetros de Gaza, região controlada pelo Hamas.
Segundo a fabricante de chips, essa planta “é uma parte importante dos esforços da Intel para promover uma cadeia de abastecimento global mais resiliente, juntamente com os investimentos contínuos e planeados da empresa na produção na Europa e nos EUA”.
Leia Também
Sob o comando do CEO Pat Gelsinger, a Intel investiu bilhões na construção de fábricas em três continentes para restaurar seu domínio na fabricação de chips e competir com as rivais AMD, Nvidia e Samsung.
A nova fábrica israelense é o mais recente investimento da fabricante de chips norte-americana nos últimos anos.
A DINHEIRISTA - VENDI MEU VALE-ALIMENTAÇÃO E AGORA ESTOU SENDO AMEAÇADA!
Troca de favores com Israel?
Os ministérios das Finanças e da Economia de Israel disseram que o investimento da Intel, especialmente neste período e à luz da competição global para atrair investimentos significativos na área de chips, é uma expressão importante de confiança na economia de Israel.
“Este investimento, em um momento no qual Israel trava uma guerra contra a maldade total, uma guerra em que o bem deve derrotar o mal, é um investimento nos valores certos e justos que significam progresso para a humanidade”, disse o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich.
Além da doação que equivale a 12,8% do investimento total, a fabricante de chips também se comprometeu a comprar 60 bilhões de shekels (US$ 16,6 bilhões) em bens e serviços de fornecedores israelenses durante a próxima década, enquanto a nova instalação deverá criar vários mil empregos.
- Leia também: Dinheiro na gringa: 5 ideias para quem quer começar 2024 com exposição ao mercado estrangeiro
Mas o que está realmente por trás dessa doação?
A troca do aporte bilionário por bem e serviços de fornecedores de Israel parece um bom negócio para um país cuja economia sente reflexos da guerra com o Hamas — mas não é isso que está por trás desse negócio.
A notícia da doação chega em um momento no qual Israel não dá sinais de que vai ceder na guerra contra o grupo palestino.
Por isso, o aporte é considerado uma expressiva demonstração de apoio a uma grande empresa dos EUA.
Além disso, cai como uma oferta generosa do governo de Israel em um momento em que os EUA aumentaram a pressão sobre Tel Aviv para que tome novas medidas para minimizar os danos aos civis em Gaza.
*Com informações da CNBC
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo
Petrobras (PETR4) amplia participação na Jazida Compartilhada de Tupi, que detém com Shell e a portuguesa Petrogal
Os valores a serem recebidos pela estatal serão contabilizados nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2025
Americanas (AMER3) anuncia troca de diretor financeiro (CFO) quase três anos após crise e traz ex-Carrefour e Dia; veja quem assume
Sebastien Durchon, novo diretor financeiro e de Relações com Investidores da Americanas, passou pelo Carrefour, onde conduziu o IPO da varejista no Brasil e liderou a integração do Grupo Big, e pelo Dia, onde realizou um plano de reestruturação
Essa empresa aérea quer que você pague mais de R$ 100 para usar o banheiro do avião
Latam cria regras para uso do banheiro dianteiro – a princípio, apenas passageiros das 3 primeiras fileiras terão acesso ao toalete
Ambipar (AMBP3): STJ suspende exigência de depósito milionário do Deutsche Bank
Corte superior aceitou substituir a transferência dos R$ 168 milhões por uma carta de fiança e congelou a ordem do TJ-RJ até a conclusão da arbitragem
Sinal verde: Conselho dos Correios dá aval a empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturar a estatal
Com aprovação, a companhia avança para fechar o financiamento bilionário com cinco bancos privados, em operação que ainda depende do Tesouro e promete aliviar o caixa e destravar a reestruturação da empresa
Oi (OIBR3) consegue desbloqueio de R$ 517 milhões após decisão judicial
Medida permite à operadora acessar recursos bloqueados em conta vinculada à Anatel, enquanto ações voltam a oscilar na bolsa após suspensão da falência
WEG (WEGE3) pagará R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP aos acionistas; veja datas e quem recebe
Proventos refletem o desempenho resiliente da companhia, que registrou lucro em alta mesmo em cenário global incerto
O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”
Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais