Acionistas da Tenda (TEND3) aprovam redução milionária de capital; medida absorve prejuízo e pode viabilizar dividendos
O objetivo da redução é absorver os prejuízos acumulados pela empresa até o segundo trimestre de 2023
Apesar de ter causado polêmica, a redução milionária de capital da Tenda (TEND3) foi aprovada pelos acionistas de forma unânime em assembleia realizada nesta segunda-feira (27).
Segundo ata do encontro enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a medida recebeu mais de 51,4 milhões de votos favoráveis e nenhum contrário.
A redução de R$ 419,4 milhões no capital da companhia, proposta em outubro, será realizada sem o cancelamento de ações. E o percentual de participação dos atuais acionistas também não será alterado.
Tenda (TEND3) diz que redução do capital pode viabilizar dividendos
Vale destacar que o objetivo da operação é absorver os prejuízos acumulados pela empresa. A cifra corresponde ao rombo reconhecido no balanço do segundo trimestre de 2023.
Além disso, os administradoras da Tenda afirmaram, em comunicado divulgado junto à proposta, que a redução de capital poderá ser benéfica para os acionistas pois reestabelecerá a situação de equilíbrio entre o nível de capital e o patrimônio.
Outro argumento é que a absorção dos prejuízos acumulados poderia viabilizar futuras distribuições de dividendos. O último depósito de proventos aos investidores ocorreu no final de 2021.
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Tenda (TEND3) levantou milhões com oferta de ações
A redução de capital é a iniciativa mais recente da Tenda para reequilibrar as finanças e preparar o caixa para surfar a onda do retomado e turbinado Minha Casa Minha Vida (MCMV).
Antes de propor a operação, a construtora, que é focada em empreendimentos de baixa renda, já havia levantado R$ 234 milhões com uma oferta de ação concluída em setembro.
De acordo com o comunicado divulgado na época, os recursos captados com a oferta também serão destinados a equilibrar a estrutura do capital da Tenda e melhorar o endividamento da empresa.
A disparada dos custos da construção nos últimos anos e a taxa de juros elevada fizeram com que a incorporadora encerrasse 2022 com uma dívida de R$ 799,9 milhões, alta de 141% na comparação com o ano anterior.
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