Veloz e furioso: Inter tem perspectiva positiva e bom ROE — por que o BTG não recomenda a compra de INBR32 agora? BRDs caem mais de 4% na B3
O banco de investimentos manteve o preço-alvo dos papéis do banco digital em R$ 31, o que significa um potencial de valorização de cerca de 10% em relação ao último fechamento
Um banco digital com perspectivas positivas e cujo retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) deve crescer novamente no quarto trimestre — essas são algumas das projeções que o BTG Pactual tem para o Inter (INBR32) e que fariam muito investidor querer os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) na carteira.
Mas não é o que o BTG recomenda nesse momento. O banco de investimentos rebaixou a indicação para os ativos do Inter de compra para neutro — mas ainda assim manteve o preço-alvo de R$ 31, o que significa um potencial de valorização de 9,8% em relação ao último fechamento.
A mudança foi o gatilho para os BDRs do Inter operaram em queda na B3. Por volta de 14h35, os ativos INBR32 caíam 4,22%, cotados a R$ 27,04. No mês, no entanto, eles acumulam alta de 20,5% e, no ano, esse ganho acumulado supera os 140%. Acompanhe a nossa cobertura ao vivo dos mercados.
Por que não comprar agora?
Embora o BTG considere que as perspectivas para o Inter continuam positivas, afirma que o rali dos papéis foi muito mais rápido do que a melhora dos resultados — ainda que o desempenho seja, de fato, bom e a administração tenha demonstrado de forma eficaz que as alavancas continuam as mesmas.
"Acreditamos que os movimentos [do papel] foram muito fortes e, principalmente, velozes e furiosos", diz o BTG em relatório.
Os cálculos do BTG mostram que, ao preço atual, o Inter negocia a 1,55 vez o valor patrimonial e a 11,9 vezes o lucro para 2024.
Leia Também
ITAÚ, BRADESCO, SANTANDER E BANCO DO BRASIL: EM QUAL 'BANCÃO' BRASILEIRO INVESTIR APÓS O 3T23?
Do que o Inter precisa
Segundo o BTG, mesmo que exista um potencial de crescimento, o ROE do Inter no terceiro trimestre “foi de ainda baixos 5,6%”.
Aos preços atuais, os papéis do banco digital precificam uma rentabilidade de 15% para o segundo semestre de 2024 como líquida e certa, de acordo com o BTG.
"Embora haja várias chances disso acontecer, os riscos de execução permanecem", diz o banco.
Segundo o BTG, o Inter precisa de quatro elementos para realmente consolidar um bom momento:
- A carteira de crédito precisa acelerar;
- A margem precisa continuar aumentando;
- As despesas operacionais têm de ser diluídas;
- O custo de risco precisa cair.
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores