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Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
FIIs DO MÊS

Os três fundos imobiliários mais recomendados para investir em julho, segundo 12 corretoras

Quem seguiu a recomendação e comprou cotas de um dos favoritos no mês passado capturou uma valorização de 4,2%, no período

Larissa Vitória
Larissa Vitória
7 de julho de 2023
11:31 - atualizado às 11:23
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Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Ao maior estilo conto de fadas, um vislumbre de início de queda dos juros fez com que os fundos imobiliários passassem de patinho feio a cisne dos investidores no final do primeiro semestre.

O IFIX, índice que reúne os principais representantes da classe na B3, disparou 4,6% no mês passado puxado pelos fundos de tijolo. A categoria investe em ativos reais como galpões, shoppings e escritórios e foi impulsionada pela perspectiva de corte da Selic já na próxima reunião do Banco Central.

Quem seguiu a recomendação das corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro e comprou cotas do FII BTG Pactual Logística (BTLG11) o favorito do mês passado — capturou uma valorização muito próxima a do índice, de 4,2%, no período.

Neste mês, os analistas seguem apostando no fundo de logística para quem quer ver a carteira “nadar de braçada” e buscar retorno tanto com a alta das cotas na B3 quanto com o pagamento de dividendos. O FII aparece entre os preferidos de três das 12 corretoras que enviaram o ‘top’ 3 ao SD.

Mas, mostrando que o otimismo dos especialistas com a classe é generalizada, o BTLG11 divide o lago dos cisnes com representantes de outras duas categorias: a de papel — que investe em títulos de crédito imobiliário — e a multiestratégia, que pode comprar desde cotas de outros FIIs a CRIs e imóveis.

Também com três indicações cada, Capitânia Securities II (CPTS11) e RBR Alpha Multiestratégia (RBRF11) completam o pódio de julho.

O CPTS11 é um fundo majoritariamente alocado em títulos atrelados ao IPCA, mas também possui uma parcela do portfólio em cotas de FIIs de logística e renda urbana.

Já o RRBR11 concentra a carteira no tijolo, principalmente via participação em fundos dos segmentos corporativo e de shoppings, e deixa uma parcela de 30% do portfólio para os ativos expostos a recebíveis imobiliários.

Confira abaixo todos os FIIs apontados pelas 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro:

Entendendo o FII do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 fundos imobiliários, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.

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A lista de favoritos do mês traz fundos imobiliários para todos os gostos (e portfólios)

A perspectiva de queda nos juros é um bálsamo para as feridas acumuladas em toda a renda variável brasileira ao longo do ciclo de alta da taxa Selic.

Os fundos imobiliários não são exceção. Especialmente os de tijolo, que concentraram os segmentos mais penalizados pelo aperto monetário.

Se apenas a projeção de corte já foi suficiente para fazer as cotas caminharem bastante no último mês, a tendência é que os fundos dessa categoria capturem valorizações expressivas com a materialização do fato.

O RBR Alpha Multiestratégia (RBRF11), um dos favoritos das corretoras neste mês, está bem posicionado para esse cenário. Conforme destaca o Santander, uma das casas a recomendar o FII em julho, 70% de seu portfólio está no tijolo e deve render ganho de capital para a carteira.

O banco elogia ainda a gestão ativa da RBR Asset Managment, com uma estratégia bem definida. O time fez a troca de posições na carteira ao longo do último ano — em maio de 2022, a alocação era de 57% no tijolo e 43% no papel — já antevendo a virada no ambiente macro e preparando a carteira para capturar valorização.

A estratégia deve proporcionar retornos atrativos para os cotistas. De acordo com os cálculos do Santander, o dividend yield — indicador que mede o rendimento de um ativo a partir do pagamento de proventos — estimado para os próximos 12 meses está acima de 9,8%.

Além disso, as cotas do RBRF11 são negociadas com deságio de 2,9% ante valor patrimonial dos ativos que compõem o portfólio, ainda segundo a instituição. Ou seja, oferecem um desconto em relação ao que seria considerado o “valor justo” para os ativos.

Outro fundo diretamente exposto ao mercado imobiliário real é o BTG Pactual Logística (BTLG11). A melhora no ambiente de negócios já fez efeito sobre o FII, que vendeu dois imóveis no final do mês passado em uma transação milionária.

O BTLG11 receberá R$ 105 milhões pelos ativos BTLG Dutra e BTLG Ambev Santa Luiza, negociados com o Suno Log (SNLG11), outro fundo do segmento de logística. O FII prevê um lucro de cerca de R$ 0,92 por cota com o negócio, que será pago em três parcelas. 

“Enxergamos o BTLG11 como um dos melhores nomes para estar posicionado no setor, visto sua capacidade de alocação e o potencial upside de ativos do portfólio”, afirma a Guide, que incluiu o ativo em seu ‘top 3’ de julho.

Apesar de não estarem no centro dos holofotes dos juros, os fundos do papel ainda devem fazer parte da carteira de quem busca proteção contra possíveis novas viradas macro e dividendos sólidos. E o Capitânia Securities II (CPTS11) foi o escolhido para representar a categoria neste mês.

A Genial Investimentos é uma das corretoras que indica o ativo e sua recomendação baseia-se no portfólio high grade — ou seja, com devedores com baixo risco de crédito —, o resultado acumulado para enfrentar os próximos meses e a gestão da Capitânia Investimentos.

“A gestão continua ativa em sua estratégia de fazer a reciclagem do portfólio para gerar ganho de capital ao investidor”, cita a corretora.

O FII adquiriu R$ 1 bilhão em CRIs no último mês a uma taxa média de IPCA + 6,3% que deve garantir dividendos altos mesmo com o arrefecimento da inflação. Por outro lado, foram vendidos R$ 919 milhões em CRIs com retorno mais baixo, mas que podem ser recomprados no futuro.

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