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FECHAMENTO DO MERCADO

Bolsa hoje: Ibovespa sobe 1% e recupera os 118 mil pontos com expectativa de corte na Selic e mudança no regime da inflação; dólar fecha a R$ 4,84

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29 de junho de 2023
7:18 - atualizado às 17:58

RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais viveram mais um dia de volatilidade. De olho na política monetária, os investidores repercutiram dados mistos nos EUA.

O PIB do primeiro trimestre veio acima do esperado, acompanhado de uma leve desaceleração da inflação acumulada nos primeiros três meses de 2023 — o que abriu espaço para apostas de elevação dos juros americanos na próxima reunião do Fed, em julho.

Por aqui, o Ibovespa interrompeu o ciclo de três quedas consecutiva e fechou em alta de 1,46%, aos 118.382 pontos.

O movimento de recuperação foi impulsionado pela nova deflação registrada pelo IGP-M em junho, e, com maior peso, pelo Relatório Trimestral da Inflação (RTI). O documento sinalizou espaço para corte na taxa básica de juros, reforçando assim as expectativas de redução na Selic a partir de agosto.

Há ainda a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter a meta de inflação em 3% para 2024 e 2025; com a adoção de meta contínua a partir de 2025. Como a decisão saiu após o fechamento, o Ibovespa deve repercutir amanhã (30).

Com isso, o dólar à vista encerrou a R$ 4,8471, com leve queda de 0,01%.

Com destaque no noticiário corporativo, o GPA (PCAR3) fechou em alta de 13% no Ibovespa após o anúncio de oferta bilionária para a venda da participação do grupo Êxito.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (29):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 18,3013,24%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,7010,36%
JBSS3JBS ONR$ 17,497,04%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 18,106,53%
PETZ3Petz ONR$ 6,606,28%

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,56-1,14%
KLBN11Klabin unitsR$ 21,62-0,41%
TAEE11Taesa unitsR$ 37,18-0,27%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,93-0,18%
AZUL4Azul PNR$ 21,33-0,09%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou a sessão em alta de 1,46%, aos 118.382 pontos, interrompendo o ciclo de três quedas consecutivas.

O índice reduziu as perdas dos últimos dias e encaminha para o fechamento de alta pela décima semana consecutiva, com a repercussão de nova deflação do IGP-M em junho, acima do esperado, e, principalmente, do Relatório Trimestral da Inflação (RTI).

O Banco Central sinalizou que há espaço para início do ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, o que reforçou as expectativas de alívio na taxa a partir de agosto.

Para amanhã (30), o mercado deve reagir à decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), de manter a meta de inflação em 3% para 2024 e 2025, além da adoção de meta contínua a partir de 2025.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas em Nova York encerraram a sessão, majoritariamente, em tom positivo, em recuperação das perdas da sessão anterior.

O mercado reagiu ao avanço do PIB do primeiro trimestre de 2%, à taxa anualizada, e a leve desaceleração da inflação nos primeiros três meses do ano, a 4,1%. Por outro lado,  as vendas de imóveis pendentes nos EUA demonstraram recuo acima do esperado.

Em geral, os dados reforçaram a perspectiva de aperto monetário mais rigoroso na próxima reunião do Federal Reserve (Fed), em julho.

Confira o fechamento em NY:

  • S&P 500: +0,45%;
  • Dow Jones: +0,80%;
  • Nasdaq: 0,00%
META DE INFLAÇÃO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou há pouco que as metas de inflação de 3% para 2024 e 2025 foram mantidas, em coletiva após a reunião do Conselho Nacional Monetário (CMN).

"Decidimos manter a meta à luz dos indicadores econômicos", disse Haddad.

Além disso, a partir de 2025, a meta será contínua.

Mais informações em breve

Em dia de decisão crucial sobre a inflação, Campos Neto fala o que o governo quer ouvir sobre os juros e manda outros recados

Antes de uma das decisões mais aguardadas desta quinta-feira (29) sobre a inflação, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, resolveu falar o que muita gente — em especial o governo — gostaria de ouvir: a autoridade monetária também quer baixar os juros

"A gente tem que pensar que o BC existe para fazer um trabalho técnico. Tem que manter um debate dentro do campo técnico e temos que explicar o que está fazendo. A gente também quer cair os juros, quer ter condição de gerar maior crescimento futuro, mas não podemos fazer coisas que desestruturem processo econômico no futuro", afirmou. 

A declaração acontece horas antes de o Conselho Monetário Nacional (CMN) decidir sobre as metas de inflação.

A expectativa é de que o CMN mantenha as metas de inflação para 2023, 2024 e 2025, mas passe a adotar um modelo de acompanhamento contínuo, pelo Banco Central, do IPCA acumulado em 12 meses. 

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FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fechou a R$ 4,8471, com queda de 0,01%, no mercado à vista.

Por aqui, a moeda americana perdeu o fôlego com a perspectiva de início do ciclo de cortes na Selic a partir de agosto, com sinalizações no Relatório Trimestral da Inflação (RTI) e declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O dólar, porém, ganhou forças ante as moedas globais com avanço do PIB no primeiro trimestre, que reforçou as expectativas de mais aperto monetário pelo Fed.

VAREJO AVANÇA

As companhias de varejo estenderam os ganhos na última hora, de olho na decisão do CMN e repercutindo a sinalização de cenário propício ao início de cortes na Selic, após a coletiva do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

CÓDIGONOMEULTVAR
PETZ3Petz ONR$ 6,687,57%
VIIA3 Via ON R$ 2,254,17%
MGLU3 Magazine Luiza ONR$ 3,46 3,28%
SOMA3Grupo SomaR$ 12,17 2,44%
LREN3 Lojas Renner ON R$ 21,382,15%
ALPA4 Alpargatas PN R$ 9,20 0,77%

À espera da decisão do CMN, o Ibovespa renovou a máxima há pouco, com alta de 1,50%, aos 118.431 pontos.

AS CONTAS DOS INVESTIDORES VENDIDOS NAS AÇÕES DA VIA (VIIA3)

A situação financeira da Via (VIIA3) é mais delicada do que indicam os números da varejista? Essa é a visão de investidores que estão vendidos nas ações da dona das Casas Bahia e Ponto.

Nas contas de um gestor de fundos que aposta na queda dos papéis, o Ebitda (medida de geração de caixa usada pelo mercado) "real" da empresa nos últimos 12 meses chega a ser negativo, o que torna o nível de alavancagem bem maior que o reportado pela companhia.

Vale ressaltar que estamos falando basicamente de diferenças de interpretação. Ou seja, a princípio não há nada errado na forma como a varejista apresenta os números. Portanto, não se trata de fraude, como foi o caso da Americanas.

Seja como for, a Via deve precisar de uma injeção de capital bilionária para reequilibrar o balanço se os cálculos alternativos estiverem corretos. Aliás, circulam no mercado desde o mês passado rumores de que a companhia fará uma nova oferta de ações para se capitalizar.

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ALÍVIO NOS DIS

Os juros futuros (DIs) inverteram a trajetória há pouco, com os investidores monitorando a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). A expectativa é que o colegiado mantenha a meta de inflação em 3% em 2025 e 2026.

A decisão, porém, deve ser divulgada apenas após o fechamento dos mercados.

Os DIs recuam em toda a curva:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,94%12,97%
DI1F25DI Jan/2510,90%10,99%
DI1F26DI Jan/2610,29%10,37%
DI1F27DI Jan/2710,35%10,39%
DI1F28DI Jan/2810,52%10,56%
FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos do petróleo tipo Brent para setembro encerrou as negociações em leve alta de 0,36%, a US$ 74,51 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os papéis do petróleo WTI para setembro fechou em alta de 0,43%, a US$ 69,86 o barril.

A commodity operou volátil, mas terminou o dia estendendo os ganhos da sessão anterior. Os investidores reagiram aos dados econômicos dos EUA, entre eles o avanço do PIB do primeiro trimestre acima das expectativas do mercado.

Os ganhos também ponderaram as perspectivas de continuidade de aperto monetário e a retomada de força do dólar ante moedas globais.

IBOVESPA SOBE 1%

O Ibovespa entra na última hora do pregão sustentando alta de 1,15%, aos 118.027 pontos.

O movimento positivo acompanha o tom positivo das bolsas de Nova York e a, no cenário local, a expectativa de início do ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, a partir de agosto, após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Os investidores monitoram a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), com expectativa de manutenção das metas de inflação.

EDUCAÇÃO SOBE EM BLOCO

As companhias de educação estendem os ganhos da véspera, com a sinalização de corte na Selic ainda neste ano.

CÓDIGONOMEULTVAR
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,298,07%
COGN3Cogna ONR$ 3,286,15%
DESEMPENHO DOS DIS

Os juros futuros (DIs) operam próximos da estabilidade, com viés de alta nos médio e longo prazos, acompanhando o avanço do dólar à vista.

A cauda mais curta opera com leve viés de queda à espera da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), além de repercutir as falas do presidente do BC, Roberto Campos Neto, em coletiva sobre o Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Acompanhe:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,96%12,97%
DI1F25DI Jan/2510,96%10,99%
DI1F26DI Jan/2610,37%10,37%
DI1F27DI Jan/2710,41%10,39%
DI1F28DI Jan/2810,59%10,56%

PETRÓLEO RETOMA ALTA

Com a redução da vantagem do dólar ante as moedas globais, ainda que a moeda americana permaneça em alta, o petróleo ensaia recuperação com alta de 0,24%, a US$ 74,39.

A commodity tem operado volátil ao longo do dia, ainda repercutindo a continuidade do aperto monetário nos EUA, defendido pelo presidente do Fed, Jerome Powell.

Com isso, as petroleiras brasileiras operam sem direção única. As companhias juniores caem em razão da instabilidade do petróleo, enquanto Petrobras (PETR4) sustenta alta repercutindo a retomada de investimentos na refinaria Abreu e Lima. Confira:

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR3Petrobras ONR$ 34,84+0,96%
PETR4 Petrobras PN R$ 31,00 +0,36%
PRIO3 PRIO ON R$ 36,06 -0,22%
RRRP3 3R Petroleum ONR$ 29,68 -0,74%
ESSES DOIS BANCOS SÃO OS PREFERIDOS DO CITI — SAIBA O QUE ESSAS AÇÕES TÊM QUE AS OUTRAS NÃO TÊM

O ciclo de flexibilização monetária que se avizinha e a estabilização da inadimplência devem melhorar o cenário do segundo semestre para os bancos brasileiros. Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITAUB4) devem surfar melhor essa onda, segundo o Citi

De acordo com o banco norte-americano, com o impulso do Plano Safra, o Banco do Brasil deve passar bem pela queda dos preços das commodities — graças também aos valores competitivos das linhas de crédito do BB. 

Embora as despesas com provisões estejam um pouco acima das expectativas, o Citi diz que o Banco do Brasil pode compensá-las com uma margem de lucro mais forte, refletindo os esforços de reprecificação. 

Além disso, o BB tem espaço para acelerar em algumas linhas individuais, particularmente folha de pagamento para aposentados (INSS), na qual tem cerca de 8% de participação de mercado, enquanto tem cerca 20% de participação em pagamentos de benefícios, segundo o Citi. 

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LOCADORAS SOBEM

As ações da Movida (MOVI3) e Localiza (RENT3) operam em alta na B3, repercutindo a ampliação do programa de incentivo ao setor automobilístico.

A medida foi anunciada ontem (28), próximo ao fechamento dos mercados, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à jornalista Mirian Leitão, do jornal O Globo.

Confira a cotação das locadoras no pregão desta quinta-feira:

CÓDIGONOMEULTVAR
MOVI3Movida ON R$ 10,272,70%
RENT3Localiza ONR$ 67,221,31%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

O Ibovespa sustenta a alta de 1,16%, aos 118.029 pontos. O movimento altista foi impulsionado por declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que sinalizaram a possibilidade do início de cortes na Selic em agosto.

Além disso, o Ibovespa se beneficia de alta de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), empresas com maior participação no índice; e do tom positivo persistente nas bolsas de Nova York.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 18,5714,91%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,127,11%
JBSS3JBS ONR$ 17,336,06%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 18,016,00%
UGPA3Ultrapar ONR$ 18,734,87%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 21,19-0,75%
NTCO3Natura ONR$ 16,67-0,71%
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,69-0,70%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 10,89-0,55%
TAEE11Taesa unitsR$ 37,11-0,46%
BOLSA AGORA

Impulsionado pela agenda cheia de indicadores macroeconômicos locais e o apetite ao risco que contagia todos os principais setores da bolsa, o Ibovespa segue em alta na tarde desta quinta-feira (29).

Por volta das 14h10, o principal índice acionário da B3 operava com ganhos de 1,2%, aos 118.082 pontos. Já o dólar à vista avançava 0,31%, cotado em R$ 4,8629.

Fora do índice, as ações da Light (LIGT3) são um dos destaques do dia. A companhia registra um salto de mais de 5,5% com a notícia de que a WNT voltou a aumentar sua participação da empresa em recuperação judicial.

A gestora de recursos ligadas ao empresário Nelson Tanure agora é dona de pouco mais de 28% do capital social da Light.

Com o fôlego renovado, os papéis LIGT3 já acumulam alta de 108% neste ano, com ganhos de 40% nos últimos 12 meses.

É COTISTA DO MAXI RENDA (MXRF11)? COMEÇA HOJE O PRAZO PARA PARTICIPAR DA OFERTA DO FUNDO IMOBILIÁRIO

Os cotistas que quiserem participar da nova captação de recursos do Maxi Renda (MXRF11) já estão autorizados a exercerem seu direito de preferência. A janela reservada para participação de investidores do fundo imobiliário em sua oitava emissão de cotas começa nesta quinta-feira (29) e vai até 7 de julho.

Vale relembrar que o FII aprovou no início da semana os termos da operação, que é destinada a investidores no geral e será coordenada pela XP Investimentos. A data de liquidação está prevista para o dia 28 do próximo mês.

A oferta buscará levantar até R$ 625 milhões e prevê a colocação de pouco mais de 49,7 milhões de novas cotas no mercado, montante que ainda pode ser acrescido em até 25%.

Cada uma delas custará R$ 10,36, já considerando a taxa de distribuição — a cifra é 3,2% inferior à cotação atual do MXRF11, que, por volta das 13h10, operava em queda de 0,09%, a R$ 10,71.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 18,8116,40%
YDUQ3Yduqs ONR$ 19,257,84%
COGN3Cogna ONR$ 3,296,47%
JBSS3JBS ONR$ 17,386,36%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 18,046,18%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
TAEE11Taesa unitsR$ 37,08-0,54%
NTCO3Natura ONR$ 16,74-0,30%
KLBN11Klabin unitsR$ 21,67-0,18%
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,87-0,10%
AZUL4Azul PNR$ 21,33-0,09%
COPEL (CPLE3): VALE A PENA SE ANTECIPAR À PRIVATIZAÇÃO E COMPRAR AS AÇÕES ANTES? ESTE BANCO ACHA QUE SIM

A hora de comprar Copel (CPLE3) chegou para o Bank of America, que melhorou a recomendação para a empresa de energia de olho no processo de privatização que se avizinha

Segundo o banco, a recompensa de risco da empresa é atraente por três motivos:

  • Avaliação com desconto em relação aos pares ;
  • Bom momento de ganhos recentes;
  • Cerca de 20% de risco de alta em relação ao caso-base do processo de privatização, que poderá ser concluído de três a seis meses. 

Essas condições levaram o Bank of America não só a passar a indicar a compra de CPLE3 como também a elevar o preço-alvo da ação para R$ 51 em 2024 — o que representa um potencial de valorização de 30%. 

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A privatização da Copel

A privatização da Copel poderá ser concluída em julho ou outubro deste ano, segundo o BofA.

Leia mais.

CAMPOS NETO COM A PALAVRA

Há pouco, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a intenção do comunicado de decisão do Copom era "espelhar um consenso, deixando a porta aberta" para o alívio na Selic nas próximas reuniões do colegiado.

"A intenção do comunicado era espelhar um consenso, deixando a porta aberta, mas algumas interpretações entenderam que a porta não estava aberta. Nenhuma ata ou comunicado é perfeito, a gente se esforça, mas quando há uma situação de Copom dividido sobre o que comunicar é mais difícil”, disse Campos Neto em entrevista coletiva sobre o Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

O dirigente do BC ainda afirmou que a reunião do CMN, que acontece hoje, tem como pauta qual será a meta de 2026 e se a meta será por ano fiscal ou contínua.

As falas de Campos Neto deram fôlego ao Ibovespa, que opera em alta de 1%, e os juros futuros (DIs) reduziram os ganhos.

FECHAMENTO DA EUROPA

Com a agenda esvaziada na região europeia, as bolsas encerraram o pregão sem direção única.

  • DAX (Frankfurt): -0,03%;
  • FTSE 100 (Londres): -0,38%;
  • CAC 40 (Paris): +0,36%.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa opera em alta de 1,21%, aos 118.090 pontos e se aproxima da recuperação das perdas na semana. O índice realizou em três sessões seguidas.

O tom positivo acontece em dia de agenda cheia. Divulgado mais cedo, o IGP-M registrou nova deflação de 1,93% em junho, após queda de 1,84% em maio, melhor que expectativa de recuo de 1,72%.

Além disso, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), do Banco Central, trouxe a revisão da inflação para 3,1%.

Ao longo da tarde, os investidores monitoram a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), com a expectativa de que as metas de inflação sejam mantidas.

No Ibovespa, o destaque vai para:

PONTA POSITIVA

  • Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) lidera os ganhos do dia, com alta de 16%, repercutindo a oferta bilionária pela venda da participação do total do grupo Êxito, após a companhia controladora Casino anunciar plano de desinvestimento em empresas da América Latina;
  • Ultrapar (UGPA3) sobe 5% após leilão de um lote de 1.100 ações liderada pela XP, sem notícias recentes da companhia;
  • Frigoríficos, com destaque para JBS (JBSS3), ensaiam recuperação após queda forte no pregão anterior.

PONTA NEGATIVA

  • Azul (AZUL4) cai mais de 1%, com investidores realizando os ganhos da sessão anterior;
  • Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) recuam conforme o dólar se valoriza ante o real;
  • Petroleiras juniores 3R Petroleum (RRRP3) e Prio (PRIO3) operam em tom negativo, acompanhando o desempenho do petróleo.

O dólar à vista mantém-se forte ante o real, com o aumento de apostas de elevação dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed). A moeda americana opera a R$ 4,8639, alta de 0,33%.

Os juros futuros (DIs) operam com viés de alta em toda a curva, mas reduziram os ganhos há pouco, na esteira do dólar e dos títulos do Tesouro americano (Treasuries).

DÓLAR AVANÇA E SE APROXIMA DE R$ 4,90

A influência externa, o dólar segue se fortalecendo ante as moedas globais e sobe na comparação com o real. Por aqui, a moeda americana opera coatada a R$ 4,8647, com alta de 0,33%.

O principal catalisador é a elevação das apostas de aumento dos juros americanos, pelo Fed, na reunião de julho, após dados nos EUA. Entre eles, o crescimento maior do que o esperado do PIB no primeiro trimestre e a desaceleração tímida do PCE, índice de referência de inflação.

GIRO DO MERCADO

O BB Seguridade (BBSE3) não vive seu melhor momento na bolsa, com as ações caindo 8% em 2023 até o último fechamento (28). É hora de fugir? Veja a recomendação do Richard Camargo, analista da Empiricus Research e saiba as perspectivas para a companhia.

O PIB dos Estados Unidos cresceu 2,0% no primeiro trimestre de 2023, segundo dados divulgados nesta quinta (29). Números acima do esperado pelo mercado descartam uma recessão? Entenda o cenário com o analista Enzo Pacheco no Giro do Mercado de hoje.

Acompanhe:

VER PARA CRER

O Banco Inter viveu dois momentos bem distintos na bolsa neste ano. Em março, as ações alcançaram um patamar que colocava até mesmo a viabilidade do banco digital em questão. De lá para cá, porém, os papéis entregaram aos investidores uma valorização em dólares de 115%.

Mas depois desse verdadeiro rali, o JP Morgan entendeu que é hora de dar uma pausa e “esperar para ver” se o Inter conseguirá cumprir a estratégia de se tornar mais rentável.

Nesse contexto, os analistas decidiram reduzir a recomendação para as ações de “compra” para “neutro”, mas manteve o preço-alvo em R$ 17 por recibo de ação (BDR).

Lembrando que o Inter migrou seus papéis no ano passado para a bolsa norte-americana Nasdaq, mas manteve BDRs aqui na B3, com o ticker INBR32.

Leia mais.

NY SEM DIREÇÃO ÚNICA

As bolsas de Nova York, que iniciaram a sessão em alta, operam sem direção única com os investidores reagindo a dados divulgados pela manhã.

O Departamento do Comércio apontou que o PIB do primeiro trimestre cresceu, em rimo anualizado, 2%, acima das projeções. Por outro lado, o PCE, referência de inflação, subiu a taxa anualizada de 4,1% — o que abriu espaço para elevação da aposta de aumento dos juros em 25 pontos-base na reunião do Fed em julho.

Além disso, as vendas de imóveis pendentes nos EUA demonstraram recuo acima do esperado, também impulsionando a expectativa de continuidade do aperto monetário.

Confira o desempenho das bolsas em NY:

  • S&P 500: +0,15%;
  • Dow Jones: +0,50%;
  • Nasdaq: -0,11%.
FRIGORÍFICOS RECUPERAM

O setor de frigoríficos ensaiam recuperação após cair em bloco na sessão anterior, com a notificação de novos casos de gripe aviária em aves domésticas.

O Ministério da Agricultura questionou as autoridades sanitárias do Japão sobre a suspensão das importações de carnes de aves e aves vivas provenientes do Espírito Santo. Segundo a pasta, o país não importa produtos avícolas do estado brasileiro.

Confira a cotação das empresas frigoríficas no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
JBSS3JBS ONR$ 17,356,18%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,284,60%
BRFS3BRF ONR$ 8,633,98%
BEEF3Minerva ONR$ 10,342,17%
IBOVESPA MIRA OS 118 MIL PONTOS

Impulsionado pelo exterior e commodities, o Ibovespa registra alta de 0,88%, aos 117.713 pontos.

O índice tenta recuperar as perdas semanais, após três realizações consecutivas. Na semana, o Ibovespa ainda acumula queda de 1,07%.

ULTRAPAR (UGPA3) SOBE

As ações da Ultrapar (UGPA3) figuram entre as maiores altas do Ibovespa, com avanço de 5,49%, a R$ 18,84.

Sem notícias sobre movimentações na companhia, os papéis registra alta após operação com lote de 1.100 ações ao preço de R$ 18,40, liderada pela XP.

VAMOS (VAMO3) CAI APÓS PRECIFICAR FOLLOW-ON

As ações da locadora de caminhões e máquinas Vamos (VAMO3) registram queda de 1,20%, a R$ 11,55. Os papéis repercutem a notícia de que a empresa levantou R$ 1,3 bilhão em uma oferta de ações (follow-on).

O preço da ação foi definido em R$ 11,00, um desconto de cerca de 6% em relação ao fechamento de ontem (28).

Leia mais.

ABERTURA DE NOVA YORK

Após a abertura, as bolsas de Nova York operam em alta. Os investidores repercutem o avanço do PIB de 2%, em ritmo anualizada, no primeiro trimestre nos EUA, acima das projeções de 1,3%.

O dado, porém, impulsionou as apostas de que o Fed eleve os juros em julho, em 25 pontos-base.

Confira o desempenho das bolsas em NY:

  • S&P 500: +0,15%;
  • Dow Jones: +0,32%;
  • Nasdaq: +0,05%.

VAMOS (VAMO3) DEFINE PREÇO DE OFERTA DE AÇÕES EM R$ 11

A locadora de caminhões e máquinas Vamos (VAMO3) deve movimentar cerca de R$ 1,3 bilhão na sua oferta primária e secundária de ações para expansão da frota e realização de ganhos da sua controladora, a Simpar (SIMH3).

O preço por ação foi definido em R$ 11, cerca de 13% abaixo de quando a oferta foi anunciada e 6% abaixo do fechamento de ontem. Nesta quinta (29), as ações da Vamos abriram em queda de mais de 1%, indo a R$ 11,53. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.

Serão emitidas 78.926.599 novas ações VAMO3 na oferta primária, que levará, ao caixa da companhia, R$ 868.192.589. Com isso, o capital social da empresa subirá para R$ 2.142.576.124,79.

Na oferta secundária, a Simpar venderá 39.463.299 ações, totalizando R$ 434.096.289, o que reduzirá sua participação na Vamos para 60,06%. Assim, a companhia realiza parte dos lucros obtidos com as ações VAMO3. Desde a abertura de capital (IPO) da Vamos em 2021, os papéis acumulam valorização da ordem de 50%.

Leia mais.

GPA (PCAR3) SOBE 14%

Na abertura dos negócios, as ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) iniciaram em alta de 14,44%, a R$ 18,30. Há pouco, porém, os papéis reduziram um pouco a alta e sobem 11,51%, a R$ 18,02.

Os investidores repercutem a oferta de US$ 836 milhões pela participação no Grupo Êxito, que entrou no plano de desinvestimento do controlador Casino.

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SOBE E DESCE DA ABERTURA

As ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) seguem em leilão, repercutindo a oferta para a venda da participação total do grupo Êxito. Confira os detalhes nesta matéria

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
UGPA3Ultrapar ONR$ 18,543,81%
JBSS3JBS ONR$ 16,792,75%
CPLE6Copel PNR$ 8,032,69%
VBBR3VIBRA energia ONR$ 17,352,12%
CVCB3CVC ONR$ 3,461,76%

E quedas da abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
DXCO3Dexco ONR$ 7,87-1,63%
NTCO3Natura ONR$ 16,58-1,25%
KLBN11Klabin unitsR$ 21,55-0,74%
BEEF3Minerva ONR$ 10,05-0,69%
SOMA3Grupo SomaR$ 11,80-0,67%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,30%, aos 117.035 pontos. O tom positivo deve-se ao avanço das commodities no mercado internacional e a expectativa sobre a economia global, de olho em dados melhores que o esperado nos EUA.

Com a agenda cheia, porém, o dia pode ser volátil para os ativos do Ibovespa. Os investidores repercutem a nova deflação do IGP-M em junho, queda na expectativa de inflação segundo o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central e o noticiário corporativo — com destaque para a oferta pela participação do grupo Êxito.

O mercado ainda monitora a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A expectativa é que as metas de inflação sejam mantidas.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Na esteira das commodities e com a redução da cautela internacional de uma recessão, os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras — que possuem maior participação no Ibovespa — operam em tom positivo no pré-mercado em Nova York:

  • Vale (VALE): +0,38%, a US$ 13,33;
  • Petrobras (PBR): +0,01%, a US$ 14,18.
ADRS DO GRUPO PÃO DE AÇÚCAR SOBEM 5%

Os recibos de ações (ADRs) do Grupo Pão de Açúcar (GPA), operam em alta de 5,81%, no pré-mercado em Nova York.

Os investidores reagem ao anúncio de oferta do bilionário colombiano Jaime Gilinski para a compra da participação no grupo Êxito, no valor de US$ 836 milhões. A oferta é válida até 7 de julho deste ano.

Vale lembrar o grupo Casino pretende vender as participações do grupo Êxito, que faz parte do GPA, e do próprio GPA em meio ao processo de reestruturação de dívidas.

PIB DOS EUA

O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 2% no primeiro trimestre de 2023, em ritmo anualizado. A pesquisa final foi divulgada há pouco pelo Departamento do Comércio americano.

O dado veio acima das expectativas, de alta de 1,3%.

Ainda de acordo com o órgão, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), usado como referência de inflação pelo Fed, subiu à taxa anualizada de 4.1% nos primeiros três meses deste ano; o núcleo do PCE, que exclui itens mais voláteis como alimentos e combustíveis, acumula alta de 4,9%.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

INFLAÇÃO NO CONTROLE: META MANTIDA, ECONOMIA ALIVIADA

Lá fora, as ações da Ásia e do Pacífico fecharam sem uma única direção nesta quinta-feira (29), com os investidores ainda analisando os comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que indicou que pode haver vários aumentos de juros à frente.

A autoridade disse na quarta-feira que uma política mais restritiva está por vir enquanto o Fed continua sua luta contra a inflação, alertando para a probabilidade de aumentos nas taxas de juros nas reuniões subsequentes.

No continente asiático em si, as vendas no varejo japonês subiram pelo 15º mês consecutivo em maio — paralelamente, o Japão e a Coreia do Sul devem discutir um acordo de swap cambial em sua primeira reunião financeira bilateral em sete anos.

Os mercados europeus operam nesta manhã em tom predominantemente positivo. Enquanto isso, os futuros americanos sobem, no aguardo de eventuais novas sinalizações sobre política monetária no Fórum de Sintra, em Portugal.

A perspectiva de novos aumentos nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE) tem mantido os investidores globais em um clima de cautela, o que continua a afetar negativamente os mercados emergentes.

Além disso, as incertezas em relação à economia da China também têm contribuído para esse cenário, com a divulgação de novos dados sobre a atividade econômica nesta noite. Nos EUA, o destaque é o anúncio do Produto Interno Bruto (PIB).

A ver…

00:55 — Finalmente, o dia do Conselho Monetário Nacional chegou

No Brasil, além da divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) na manhã de hoje, contamos com a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), talvez o principal evento da semana depois da ata do Copom na terça-feira.

O encontro acontece logo depois de mais uma manutenção da taxa de juros no patamar de 13,75% ao ano e de alguns ruídos envolvendo um aumento de R$ 300 milhões em crédito subsidiado no programa de descontos dos automóveis — para compensar, o governo planeja implementar uma nova medida de reoneração do diesel a partir de outubro, com um acréscimo de R$ 0,03 por litro.

Considerando o estresse fiscal até aqui, ainda que pequeno, a movimentação gerou ansiedade entre os investidores.

De qualquer forma, o que importará mesmo hoje será a direção do CMN. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou que a meta da inflação de 3% ao ano será mantida.

Isso seria uma sinalização muito positiva, podendo auxiliar no recuo das expectativas futuras (estima-se um impacto de pelo menos mais 0,3 p.p.). A mudança poderá acontecer no escopo de atuação, alterando a meta verificada no ano-calendário para uma de horizonte contínuo de 18 ou 24 meses.

Se for só isso, ótimo. Poderemos continuar com a nossa expectativa de um novo ciclo de corte de juros a ser iniciado em agosto de 2023.

Ainda pesa a revisão do juro neutro para 4,5% na ata do Copom. O estresse deve se mostrar presente apenas no curto prazo.

01:54 — E esse PIB?

Nos EUA, ontem tivemos um pregão instável, com desempenho divergente entre setores e indústrias abaixo da superfície.

Um destaque negativo foi o segmento de semicondutores, que abriram no vermelho após notícias durante a noite de que o governo dos EUA está considerando restrições adicionais de exportação para a China para certos chips relacionados à inteligência artificial.

Apesar de não observarmos nenhum impacto material imediato, seguimos atentos a eventuais restrições adicionais. Pelo menos observamos otimismo sobre setores defensivos clássicos.

Na agenda, contamos com a divulgação da terceira e última estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) americano para o primeiro trimestre.

As estimativas de mercado contam com um leve viés positivo para a revisão de hoje. Esperamos que a taxa anualizada seja de 1,4%, um décimo de ponto percentual a mais do que a segunda estimativa do final de maio.

Em sendo o caso, ainda vemos resiliência por parte da economia americana, que resiste às elevações da taxa de juros pelo Fed. Se a robustez continuar, podemos realmente entrar em um cenário de "soft landing".

02:35 — Você vai comer essa carne?

O Departamento de Agricultura, órgão regulador americano, aprovou recentemente a venda de frango feito de células animais pela primeira vez por duas empresas da Califórnia, Upside Foods e Good Meat, o que pode ser um marco para uma longa lista de empresas que buscam produzir carne cultivada em laboratório — carne e aves "cultivadas em células" ou "cultivadas".

A iniciativa poderia lançar uma nova era de produção de carne que poderia competir com as proteínas "plant based" (produtos vegetais). Aqui, a carne é normalmente cultivada em tanques de aço usando células que vêm de um animal vivo (um ovo ou um banco especial de células, por exemplo).

Os defensores dizem que a carne cultivada em laboratório tem muito menos probabilidade de ser infectada por bactérias e outros contaminantes que podem ser encontrados nas instalações de processamento, enquanto também pode haver redução da exposição a antibióticos ao tirar os animais de fazenda da equação.

Os danos a eles e ao meio ambiente também são citados como uma vantagem, embora alguns digam que a carne cultivada pode exigir ainda mais energia e emitir mais gases de efeito estufa.

Note que se trata de um pequeno passo e que levará de sete a dez anos até que o produto seja amplamente visto nos supermercados.

03:26 — Um discurso bem duro

O mercado conta com alguns números da inflação de preços ao consumidor de junho em países da Zona do Euro. Ontem, os dados italianos desaceleraram conforme previsto.

Ao mesmo tempo, a inflação espanhola merece atenção, pois a taxa cheia está confortavelmente abaixo de 2%, enquanto o núcleo, que exclui os itens mais voláteis, deve continuar desacelerando.

A inflação alemã, por sua vez, é uma história diferente, já que não há mais os efeitos benéficos dos preços de transporte subsidiados empurrando os números para baixo. Algo a prestarmos atenção.

Os dados chegam até nós depois das falas de vários banqueiros centrais, que usaram o Fórum de Sintra como palanque para externar a frustração com a inflação global, a qual se mostrou até agora resistente a uma enxurrada de aumentos nas taxas de juros — mesmo que tenhamos visto progresso, ele está bem mais lento do que se pressupunha.

O presidente do Federal Reserve, por exemplo, sugeriu que o núcleo da inflação pode não atingir 2% por alguns anos. Com isso, as taxas devem continuar subindo em diferentes regiões desenvolvidas em 2023 (com exceção do Japão).

04:10 — A dor de cabeça de Putin

O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que o presidente russo, Vladimir Putin, está enfraquecido e perdeu parte de seu poder após a rebelião do grupo mercenário Wagner no final de semana.

Como já conversamos, o evento mostrou que há rachaduras na estrutura de poder russa. Os ucranianos tentarão aproveitar a turbulência para obter ganhos em sua contraofensiva.

De fato, apenas nos últimos dias, eles relataram progresso nas regiões de Zaporizhzhia e Kherson (embora a importância desses ganhos seja até agora marginal).

Nas palavras de Ian Bremmer, da Eurásia: "isso parece um pouco com uma versão extrema de 6 de janeiro nos Estados Unidos: um acontecimento antes impensável, que abalou a fé das pessoas no sistema, que expôs uma fragilidade estrutural das instituições nacionais, mas que pouco mudou no país no dia seguinte."

De fato, apesar da probabilidade de mudança de regime na Rússia permaneça próxima de zero, os eventos mostraram que os riscos da cauda são maiores do que pensávamos. Quanto mais falarmos sobre guerra, mais volátil poderá se tornar o mercado — vivemos em uma era de maior impacto geopolítico sobre os ativos.

Isso é importante porque, conforme ilustrou estudo sobre as edições do New York Times, o tópico "guerra" demonstra um poder preditivo significativamente maior em relação ao retorno das ações.

No modelo estatístico de classificação, verifica-se a existência de um suposto "fator guerra", o qual ajuda a explicar o retorno das ações ao longo do tempo (foram 160 anos de dados).

Nele, estima-se que um aumento de um desvio-padrão do fator (ocorrência de guerra ou algo do gênero) prevê um aumento de 3,80% no excesso de retorno anualizado das ações no próximo mês.

Esse poder preditivo aumentou ao longo dos anos (nas últimas décadas, esse número é de 9,83%).

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva, ampliando os ganhos da sessão anterior. Os DIs acompanham o avanço dos Treasuries, antes de dados nos EUA e repercutindo as falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, em evento nesta quarta-feira (28).

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2412,98%12,97%
DI1F25DI Jan/2511,04%10,99%
DI1F26DI Jan/2610,46%10,37%
DI1F27DI Jan/2710,50%10,39%
DI1F28DI Jan/2810,67%10,56%

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abre a R$ 4,8453, em queda de 0,05%.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,45%, aos 119.110 pontos. O índice acompanha o tom positivo dos futuros americanos antes do PIB dos EUA.

Por aqui, a agenda é cheia. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), considerado a inflação do aluguel, registrou queda de 1,93% em junho, após deflação de 1,84% em maio, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O dado veio acima das projeções dos analistas, que previam deflação de 1,72%.

O indicador caiu 6,86% em 12 meses e, no ano, o IGP-M acumula queda de 4,46%.

Além disso, os investidores aguardam o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do Banco Central. Durante a tarde, o mercado deve monitorar a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), com a expectativa de manutenção nas metas de inflação.

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR RECEBE PROPOSTA PELO ÉXITO

O plano do Casino de pôr fim a sua aventura nos trópicos ganhou um novo capítulo de ontem para hoje. Três dias depois da revelação do plano da gigante francesa do varejo, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) recebeu uma proposta para vender a bandeira Éxito.

O bilionário colombiano Jaime Gilinski está disposto a pagar US$ 836 milhões pela participação do Pão de Açúcar no Éxito. O valor equivale a pouco mais de R$ 4 bilhões na cotação atual.

O Éxito opera mais de 2 mil lojas na Colômbia, além de 96 no Uruguai e 33 na Argentina, segundo números consolidados ao fim de 2022.

A notícia impulsiona as ações do GPA no início do pregão desta quinta-feira (29). Os papéis PCAR3 abriram a sessão com um salto de 14% e, por volta das 10h35, operavam com alta de 13,55% cotados em R$ 18,35.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
5hZona do EuroRelatório Mensal do Banco Central Europeu (BCE)
8hBrasilIGP-M de junho
9hBrasilRelatório Trimestral de Inflação (RTM)
9hBrasilTesouro Nacional: resultado primário do governo federal em maio
9hBrasilReunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
9hBrasilÍndice de preços ao produtor (IPP) de maio
9h30Estados UnidosPIB do primeiro trimestre
9h30Estados UnidosPCE e Núcleo do PCE no 4º trimestre
9h30Estados UnidosPedidos de auxílio-desemprego
10hBrasilCaged: geração formal de emprego
10h30BrasilMinistro do Trabalho, Luiz Marinho, concede coletiva para comentar dados do Caged
11hBrasilPresidente do BC, Roberto Campos Neto, e diretor de Política Econômica e interino de Política Monetária, Diogo Guillen, participam de coletiva de imprensa sobre política monetária.
14hBrasilRelator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro, se reúne nesta quinta-feira com representantes dos Estados para discutir o parecer.
15hBrasilMinistros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) e presidente do BC, Roberto Campos Neto, participam do CMN. Previsão de divulgação dos votos é às 18h00.
16hEstados UnidosDiscurso de Raphael Bostic, membro do FOMC
22h30ChinaPMI composto, industrial e de serviços
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM LEVE ALTA

Os índices futuros de Nova York amanheceram em leve alta nesta quinta-feira. Os investidores repercutem fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell.

Ele repetiu durante um simpósio de banqueiros centrais que o Fed pode elevar juros mais uma ou duas vezes em 2023.

Enquanto isso, os investidores aguardam os números finais do PIB dos EUA no primeiro trimestre. Os dados do PCE, o índice de preços e gastos com consumo dos EUA, no trimestre também devem preparar o terreno para o dado mensal, que será publicado amanhã.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,20%
  • Dow Jones futuro: +0,22%
  • Nasdaq futuro: +0,27%
CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis da Ambipar (AMBP3).

AMBP3: [Entrada] R$ 19.18; [Alvo parcial] R$ 19.70; [Alvo] R$ 20.50; [Stop] R$ 18.30

Recomendo a entrada na operação em R$ 19.18, um alvo parcial em R$ 19.70 e o alvo principal em R$ 20.50, objetivando ganhos de 6.9%.

O stop deve ser colocado em R$ 18.30, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

BOLSAS DA EUROPA ABREM SEM DIREÇÃO CLARA

As principais bolsas de valores da Europa abriram sem uma direção clara. Os índices de ações da região operam entre leves altos e baixos.

À espera de indicadores econômicos, os investidores repercutem comentário do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell.

Ele reiterou na manhã de hoje que o Fed pode elevar juros mais uma ou duas vezes este ano.

Confira:

  • DAX: +0,14%
  • FTSE 100: -0,20%
  • CAC 40: +0,74%
  • Euro Stoxx 50: +0,53%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta quinta-feira.

Os investidores reagem à sinalização de banqueiros centrais de economias centrais de que continuarão elevando juros para combater a inflação.

No campo negativo, a bolsa de Hong Kong liderou as quedas, recuando 1,24%. As bolsas de Xangai e Seul caíram 0,22% e 0,55%, respectivamente.

Já as bolsas de Tóquio e Taiwan fecharam em leve alta — 0,12% e 0,04%, respectivamente.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM

Os principais índices internacionais fecharam em direções diferentes nesta quarta-feira (28). O pregão na Ásia terminou sem sinal único, enquanto as bolsas avançaram na Europa e Nova York encerrou a sessão, predominante, em queda.

Os investidores repercutiram as declarações dos presidentes do Bancos Centrais em simpósio realizado em Portugal. Com destaque para o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que reiterou que o aperto monetário deve continuar "pelo tempo que for necessário", mas sem projeções para uma recessão nos EUA.

As falas de Powell impulsionaram o fortalecimento do dólar em relação às moedas globais. A moeda americana fechou a R$ 4,8478, em alta de 1,02% ante o real, no mercado à vista.

Por aqui, o Ibovespa realizou pela terceira sessão consecutiva. O índice foi pressionado pela retomada da cautela dos investidores em relação ao cenário fiscal, após o anúncio de ampliação do programa de incentivo ao setor automotivo.

Além disso, o índice da bolsa brasileira foi pressionado pelo recuo de Vale (VALE3), de olho em China, e dos frigoríficos com o registro de novos casos de gripe aviária.

O Ibovespa fechou em queda de 0,72%, aos 116.681 pontos.

Confira o que movimentou os mercados na última quarta-feira (28).

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