Após sofrer calote em FII, Hectare tem fundo fechado para conter resgates
O fundo Hectare Real Estate precisou ser fechado pela administradora depois que os pedidos de resgate ficaram incompatíveis com a liquidez existente na carteira

Depois de sofrer o calote no pagamento de títulos de crédito que fazem parte da carteira de seu principal fundo imobiliário, a gestora Hectare teve mais um baque nesta quarta-feira.
O fundo Hectare Real Estate precisou ser fechado depois que os pedidos de resgate ficaram incompatíveis com a liquidez existente na carteira.
O Hectare Real Estate é um fundo multimercado tradicional, que não possui cotas negociadas em bolsa como a maioria dos fundos imobiliários (FIIs).
Isso significa que os investidores precisam fazer uma aplicação ou pedir o resgate para fazer qualquer movimentação no fundo.
O problema é que os saques superam a entrada de novos recursos em R$ 56 milhões desde o início do ano, de acordo com dados disponíveis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Mas é provável que esse número aumente mesmo com o fundo fechado, já que há uma carência de 120 dias. Ou seja, o investidor que pede o dinheiro de volta só recebe o valor na conta daqui a quatro meses.
Leia Também
"O fechamento do Fundo para resgates tornou-se necessário de modo a garantir o tratamento equânime entre todos os cotistas", informou a Vortx, que atua como administradora do Hectare Real Estate.
- Você conhece a “profecia do Bitcoin”? Segundo entusiastas de criptomoedas, o BTC pode substituir o sistema financeiro tradicional nos próximos anos – e as crises bancárias recentes estão fortalecendo cada vez mais essa tese. Este é o momento para comprar bitcoin? Descubra aqui.
Fundo investe em outro fundo da própria Hectare
Com 1.819 cotistas e um patrimônio líquido da ordem de R$ 174 milhões, o Hectare Real Estate tem como principal investimento outro fundo sob gestão da própria Hectare.
A carteira disponível na CVM mostra que 76% dos recursos estão no Hectare II - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).
Voltado para investidores qualificados (com pelo menos R$ 1 milhão), o Hectare Real Estate tem retorno acumulado de 121,1%, contra 36,5% do CDI. Mas nos dois primeiros meses do ano a rentabilidade ficou abaixo do indicador de referência.
A reportagem do Seu Dinheiro entrou em contato com a gestora, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. Atualizaremos o conteúdo caso a Hectare se manifeste.
Fundo imobiliário sofre calote
A Hectare é mais conhecida dos investidores pelo fundo imobiliário HCTR11. Com quase 200 mil cotistas, o FII sofreu queda de mais de 30% em março na B3 depois de sofrer com o calote de títulos de crédito da carteira.
A gestora, assim como outras que tiveram problemas com os papéis, faz parte da holding RTSC, que investe em diversas empresas do mercado financeiro. O grupo também é controlador indireto da Fortesec, a emissora dos CRIs cujos devedores deram calote.
- LEIA TAMBÉM: A crise de crédito chegou nos fundos imobiliários (FIIs)? Veja como se posicionar na categoria
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista