Fundo imobiliário com 250 mil cotistas propõe incorporar outro FII após negócio entre gestoras; saiba os detalhes da transação
O FII Valora Hedge Fund (VGHF11) enviou uma proposta para adquirir todo o portfólio do Mogno Certificados de Recebíveis Imobiliários Multiestratégia (MGCR11) por R$ 122,98 milhões
Às vésperas do aniversário de um mês da compra da Mogno Capital pela Valora Investimentos, dois dos fundos imobiliários das gestoras deram o primeiro passo na direção de uma possível incorporação.
O FII Valora Hedge Fund (VGHF11) enviou na última quinta-feira (15) uma proposta para adquirir todo o portfólio do Mogno Certificados de Recebíveis Imobiliários Multiestratégia (MGCR11) por R$ 122,98 milhões.
A cifra equivale a R$ 85,47 por cota e está cerca de 5,8% abaixo do valor patrimonial das cotas do MGCR11, de R$ 90,77, segundo o último informe mensal.
Mas, de acordo com o potencial comprador, representa um ágio de 4,9% sobre o valor de fechamento de 14 de junho — ajustado pelos rendimentos a distribuir —, o pregão anterior ao recebimento da proposta.
Para arcar com a aquisição, o fundo da Valora realizará uma emissão de cotas da qual o Mogno CRIs Multiestratégia participará. Ou seja, o pagamento pela venda se dará por meio da subscrição e integralização de cotas do VGHF11.
Fundo imobiliário da Mogno será liquidado em caso de venda
O BTG Pactual, administrador do MGCR11, considerou que a proposta é válida e, portanto, será submetida à análise e validação dos cotistas do fundo em uma assembleia geral extraordinária a ser convocada.
Leia Também
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Caso os investidores dêem o sinal verde para a venda do portfólio — que é composto por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), cotas de outros FII e recursos em caixa — o fundo imobiliário será posteriormente liquidado.
Após a liquidação, o patrimônio do MGCR11, que consistirá em cotas do VGHF11, será partilhado com seus pouco mais de 4,1 mil investidores, incluindo outros 14 fundos imobiliários.
VEJA TAMBÉM - A NETFLIX REALMENTE PODE TE PROIBIR DE COMPARTILHAR SUA SENHA? VEJA SE VOCÊ PODE IMPEDIR A COBRANÇA
Gestoras dos fundos anunciaram fusão recentemente
Vale destacar que a Valora Investimentos, gestora do VHGF11, anunciou em 19 de maio a compra da Mogno Capital, responsável pelo MGCR11.
O valor do negócio não foi divulgado, mas a união deve elevar o total de ativos sob gestão da Valora para R$ 13 bilhões e reforçar sua atuação no segmento imobiliário.
“A transação expandirá o portfólio de produtos da Valora e trará benefícios significativos para ambas, com a junção das suas melhores práticas de gestão e expertise em FIIs”, destac ou companhia compradora em comunicado enviado à imprensa.
Atualmente, a Valora possui mais de 500 mil investidores divididos entre três fundos imobiliários e um fiagro listados na B3, além de outros fundos voltados para renda fixa, infraestrutura e previdência.
Já a Mogno Capital conta com quatro FIIs e também oferece investimentos em crédito estruturado, por meio de FIDCs, CRIs, debêntures, notas comerciais ou crédito alternativo, como o envolvido em litígios.
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores
Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa
Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?
Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção
Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
