EDP Brasil (ENBR3) movimenta R$ 4,4 bilhões em OPA e avança rumo ao fechamento do capital, mas 55,7 milhões de ações seguem com minoritários
EDP ofereceu um prêmio polpudo quando anunciou a intenção a decisão de fechar o capital de sua subsidiária no Brasil

A EDP Brasil (ENBR3) acaba de dar mais um passo para sair da bolsa.
A Energias de Portugal (EDP), controladora da companhia, concluiu nesta terça-feira (11) o leilão da Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA) da subsidiária — e obteve adesão suficiente para fechar o capital da empresa.
Ao todo, o grupo português adquiriu 185.169.240 de ações ENBR3, a R$ 23,73 cada. Com isso, a operação movimentou R$ 4,4 bilhões. Agora, a EDP será dona de 87,91% do capital social total da EDP Brasil.
“Com este resultado, damos um passo importante na concretização da nossa estratégia [...], permitindo a simplificação da nossa estrutura empresarial e criando e capturando mais valor, resultante de uma presença mais integrada do grupo no mercado brasileiro”, disse Miguel Stilwell d’Andrade, CEO do Grupo EDP.
Controladora propôs em março a OPA para fechar o capital da EDP Brasil
A OPA da EDP Brasil (ENBR3) é um dos últimos passos para o fechamento do capital da empresa.
Em março, a portuguesa EDP ofereceu R$ 24,00 por ação para recomprar os papéis e fechar o capital da subsidiária brasileira. Na ocasião do anúncio, a oferta representava um prêmio de 22% sobre o preço de ENBR3.
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No início de abril, a EDP Brasil distribuiu R$ 152,5 milhões em dividendos. A operação levou a uma redução do preço por ação oferecido na OPA para R$ 23,73 por ação ENBR3.
Ao justificar o pedido de fechamento de capital, a EDP citou “um ambiente internacional particularmente desafiador, devido ao cenário de altas taxas de juros”.
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Mas nem todos os acionistas minoritários aderiram à OPA
Entretanto, nem todos os sócios minoritários aderiram à oferta: ao término do leilão da OPA, os detentores de 55.699.225 de ações ENBR3 optaram por ficar de fora — o volume equivale a 9,58% do capital social total da empresa.
Diante disso, os acionistas que não venderam suas ações durante o leilão ainda podem se desfazer dos ativos.
A EDP se dispõe a comprá-las “por meio de negociações no segmento básico da B3, até que seja efetivada a conversão de registro para categoria B, ou em até três meses após o leilão [...] por meio de pedido ao escriturador”.
Isso significa que os minoritários que desejarem se desfazer de suas posições na empresa têm, no máximo, até o dia 11 de outubro para tal; depois disso, o capital da EDP Brasil será fechado e ficará mais difícil negociar as ações remanescentes.
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