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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Sem NY, Ibovespa firma alta aos 126 mil pontos no maior nível em mais de dois anos; dólar acompanha

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23 de novembro de 2023
6:53 - atualizado às 18:43

RESUMO DO DIA: Apesar da liquidez mais enxuta com o mercados de Nova York fechados por conta de um feriado, o Ibovespa conseguiu sustentar os 126 mil pontos.

Por aqui, os investidores repercutiram as movimentações no cenário corporativo, como a troca no comando do Bradesco (BBDC4). Os ganhos do principal índice de ações da bolsa brasileira, por sua vez, foram limitados pela desvalorização das commodities no mercado internacional.

Além disso, o avanço de pautas econômicas no Congresso Nacional, como a taxação de offshore e fundos exclusivos, seguiram no radar. O processo de federalização das estatais mineiras, bem como a aprovação da privatização da Sabesp em comissões da Alesp, também disputaram as atenções dos investidores.

No exterior, o destaques do dia foi a divulgação da ata da mais recente reunião do Banco Central Europeu (BCE). O colegiado da autarquia não descarta a possibilidade de novas elevações nos juros, apesar de reconhecer que a inflação está desacelerando no longo prazo.

O Ibovespa avançou 0,43%, aos 126.575 pontos, no maior patamar desde 15 de julho de 2021.

O dólar à vista fechou a R$ 4,9068, com leve alta de 0,10%.

Confira o que movimenta os mercados nesta quinta-feira (23):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO

O Ibovespa sustentou os 126 mil pontos, com apoio dos bancos, em dia de liquidez mais enxuta pela paralisação das negociações em Nova York.

Na ponta positiva, CVC (CVCB3) encerrou as negociações com alta acima de 7%, mas chegou a disparar 11% durante o pregão.

A maioria das varejistas ganharam fôlego com o alívios nos juros futuros, sem a referência dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Contudo, o destaque do dia foi Bradesco (BBDC4). O mercado reagiu positivamente com a troca no comando do banco, após o reporte de números mais fracos no último trimestre.

Octavio Lazari Junior deixa o posto de CEO e Marcelo Noronha deve assumir o cargo na presidência.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 3,277,21%
ASAI3Assaí ONR$ 13,695,55%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,174,33%
NTCO3Natura ONR$ 16,533,38%
BBDC4Bradesco PNR$ 16,223,12%

Na ponta negativa, as companhias ligadas às commodities recuam em bloco, em meio a desvalorização do minério de ferro e do petróleo.

No caso de Cemig (CMIG4), o temor sobre a federalização da empresa para abater dívidas do Estado de Minas Gerais com a União pressionou as ações hoje.

Confira as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,54-7,10%
CMIG4Cemig PNR$ 10,97-3,35%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,23-2,02%
DXCO3Dexco ONR$ 7,20-1,77%
PETZ3Petz ONR$ 4,10-1,68%

FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou as negociações em alta de 0,43%, aos 126.575 pontos. Esse é o maior nível de fechamento do ano.

Sem a ancoragem das bolsas de Nova York, liquidez dos mercados mais enxuta e agenda esvaziada, os investidores operaram com menos aversão ao risco. Os ganhos, porém, foram limitados pela desvalorização das commodities no mercado internacional.

O avanço de pautas econômicas no Congresso, como a taxação de offshore e fundos exclusivos no Senado Federal, além do processo de federalização das estatais mineiras e a tramitação da proposta que trata da privatização da Sabesp (SBSP3), em São Paulo, seguem no radar.

Por sua vez, os destaque ficaram por conta do noticiário corporativo. O Bradesco informou a troca no comando do banco, com a saída de Octavio Lazari do cargo de CEO. Marcelo Noronha deve assumir a cadeira da presidência.

A Enel também fez mudanças no alto escalão. O presidente da companhia no Brasil, Nicola Cotugno, deve deixar o comando e se aposentará após cinco anos no cargo. Antonio Scala, executivo que atua há 18 anos na Enel, vai substituí-lo.

BRASIL É A MISS UNIVERSO DOS EMERGENTES, SEGUNDO O JP MORGAN

Enquanto a Nicarágua venceu o concurso da miss mais bela do mundo deste ano, o Brasil é quem leva a faixa quando o assunto é atração de investimentos globais entre os países emergentes — pelo menos é o que diz a diretora e estrategista para Brasil e América Latina do JP Morgan, Emy Shayo Cherman.

Na visão de Shayo, o país atualmente é quase a "Miss Universo" em relação a nações como China, Argentina e Turquia. Para a executiva, o cenário global faz com que existam poucos mercados emergentes que chamem a atenção de investidores. 

"Temos uma China desacelerando, problemas graves na Turquia, e na Argentina inflação acima de 100%", disse Shayo, durante evento nesta quinta-feira (23).

"A Índia é uma alternativa, mas é um país caro. O Brasil é mais barato que seus concorrentes. Sempre somos uma boa oportunidade", ressalta a diretora.

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FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou o pregão a R$ 4,9068, com alta de 0,10%, no mercado à vista.

Em dia de liquidez enxuta e com a agenda esvaziada, a moeda norte-americana foi beneficiada pelo recuo do petróleo, mais uma vez.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerram o dia em queda, com baixa liquidez dos mercados sem a operação dos índices de Nova York.

Os futuros para fevereiro do petróleo Brent terminaram a sessão com baixa de 0,77%, a US$ 81,25 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os do WTI para janeiro recuaram 1%, com o barril cotado a US$ 76,33, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

A commodity ainda é pressionada pelo adiamento da reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (Opep+), que aconteceria neste fim de semana. O encontro foi reagendado para 30 de novembro e deve acontecer por videoconferência.

CVC (CVCB3) DISPARA

As ações da CVC (CVCB3) lideram os ganhos do Ibovespa, com alta de 8,85%, a R$ 3,32. Mais cedo, os papéis chegaram a disparar 11%.

Os papéis são beneficiados pelo alívio nos juros futuros, apetite ao risco no mercado local e a desvalorização do dólar nesta quinta-feira (23), sem a referência dos negócios nos Estados Unidos.

Ontem (22), a CVC (CVCB3) movimentou cerca de R$ 226,2 milhões, com a emissão de 81.677.122 ações em exercício — o que corresponde a 98% do total de bônus de subscrição emitidos.

Segundo a companhia, o conselho de administração deve ser reunir amanhã (24) para homologar o aumento de capital resultado da operação.

PRESIDENTE DA ENEL PEDE DEMISSÃO

Há pouco, a Enel informou que o presidente da companhia no Brasil, Nicola Cotugno, deve deixar o comando e se aposentará após cinco anos no cargo.

Antonio Scala, executivo que atua há 18 anos na Enel, vai assumir a presidência da companhia.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerraram o pregão em alta, com os investidores repercutindo a ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE).

O documento reforçou a expectativa de que a inflação a longo prazo começou a dar sinais de desaceleração. O colegiado, porém, não descartou a possibilidade de novas elevações nas taxas de juros, com o comprometimento de fazer a inflação convergir à meta de 2% ano ano.

Vale lembrar que o dia teve a liquidez mais enxuta, sem a operação das bolsas de Nova York.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • FTSE 100 (Londres): +0,19%, a 7.483,58 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,24%, a 7,277,93 pontos;
  • DAX (Frankfurt): +0,23%, a 15,994,73.
PRIVATIZAÇÃO DA CEMIG (CMIG4) EM RISCO?

Em questão de dias, as ações da Cemig (CMIG4) foram do céu ao inferno, com uma queda acumulada superior a 16% nos últimos cinco pregões. E tudo pelos temores do mercado de que a privatização da companhia vá por água abaixo após o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, concordar com uma potencial federalização de ativos estaduais.

Na última quarta-feira, Zema apoiou os planos de transferir ativos mineiros para o governo federal como forma de pagar as dívidas do estado com a União, atualmente estimadas em cerca de R$ 170 bilhões.

Ou seja, em uma reviravolta na história, a Cemig pode parar nas mãos do governo Lula, que já deixou claro não ter o menor interesse na pauta de privatizações. E a venda da estatal era justamente uma das grandes apostas do mercado.

"Após décadas, temos perspectiva de solução para a dívida bilionária acumulada no passado", disse Zema. "Talvez tenhamos o problema resolvido no primeiro trimestre do próximo ano.”

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SOBE E DESCE DO PREGÃO

O Ibovespa sustenta os 126 mil pontos, com apoio dos bancos e recuo dos juros futuros (DIs), em dia de liquidez mais enxuta nos mercados com a ausência de Nova York. Wall Street não opera nesta quinta-feira (23) em razão do feriado do Dia de Ação de Graças.

Entre as maiores altas, Bradesco (BBDC4) operam em alta após a troca de comando do banco. Octavio Lazari deixou a cadeira de CEO hoje e Marcelo Noronha deve assumir a posição.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 3,349,51%
BBDC4Bradesco PNR$ 16,303,62%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 48,182,93%
ASAI3Assaí ONR$ 13,312,62%
BBDC3Bradesco ONR$ 14,302,58%

Com o recuo do minério de ferro em Dalian, na China, as companhias ligadas à commodity operam entre as baixas do Ibovespa.

Veja as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,76-3,98%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,22-2,12%
CSNA3CSN ONR$ 15,70-2,00%
CMIG4Cemig PNR$ 11,15-1,76%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 37,33-1,45%
ÂNIMA (ANIM3) ESTENDE OS GANHOS DA VÉSPERA COM VENDA DE UNIVERSIDADE NO RADAR

No setor de educação, não há outro tema na reta final do ano: os vestibulares. Enquanto uns sonham em entrar na universidade, outros querem apenas terminar o curso — ou se desfazer dele. 

A Ânima (ANIM3), uma das maiores companhias de educação do país, decidiu se desfazer da Universidade São Judas, após nove anos da aquisição. 

A informação foi reportada ontem (22) pelo jornal Valor Econômico e confirmada pela empresa. Em comunicado, a Ânima disse que está “sempre avaliando oportunidades que possam otimizar seu portfólio de ativos”, entre outras medidas, que priorizem a agenda de redução do endividamento da companhia. 

A empresa também confirmou ter recebido propostas não vinculantes para a venda da Universidade São Judas. 

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa sustenta os 126 mil pontos, com apoio dos bancos, em dia de liquidez enxuta. Hoje, as bolsas de Nova York permanecem fechadas devido ao feriado do Dia de Ação de Graças.

Com a agenda mais esvaziada, os investidores acompanham o noticiário corporativo e as atenções voltadas a Brasília.

A tramitação do projeto de lei que trata da taxação de fundos exclusivos e offshore, aprovado ontem na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), continua a ser monitorada pelo mercado doméstico. A proposta deve ser apreciada pelo plenário do Senado Federal e, se aprovada, segue à sanção presidencial.

A federalização das estatais minerais também concentram as atenções dos investidores, além da aprovação da privatização da Sabesp nas comissões da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Entre as ações, o destaque do dia é Bradesco (BBDC4), com a troca de comando do banco, anunciada hoje antes da abertura dos negócios.

Os juros futuros (DIs) aliam os ganhos em toda a curva, sem a ancoragem dos rendimentos dos Treasurys em Nova York.

O dólar opera em baixa, com queda de 0,18%, a R$ 4,8935.

GOVERNO ARGENTINO ELEVA IMPOSTO SOBRE DÓLAR TARJETA

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, deixará o cargo em 17 dias, quando o economista ultraliberal e de ultradireita, Javier Milei, toma posse. Antes, no entanto, o atual ocupante da Casa Rosada anuncia as últimas medidas à frente do governo. 

Nesta quinta-feira (17), Fernández mirou no câmbio e levou parte dos impostos sobre um dos tipos de dólar existente no país.

A Administración Federal de Ingresos Públicos (AFIP) da Argentina elevou parte dos impostos sobre o dólar tarjeta — aquele dólar usado para compras de cartão de crédito no exterior. 

Com a mudança, o dólar tarjeta de 748 na quarta-feira (22) a 950 pesos hoje, segundo a imprensa local.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

O Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, concordou com a proposta de repassar à União as empresas Cemig, Copasa e Codemig.

O analista Ruy Hungria, da Empiricus Research, participa do Giro do Mercado de hoje para comentar sobre a federalização das companhias mineiras e quais os impactos nas ações das empresas.

Acompanhe:

JUROS FUTUROS EM ALTA

Os juros futuros (DIs) operam próximos da estabilidade na cauda curta e média, enquanto acelera os ganhos nos prazos mais longos.

Em dia de ausência de ancoragem nos rendimentos dos Treasurys, os DIs são reajustados com os investidores atentos à tramitação de pautas econômicas em Brasília e o arrefecimento do dólar ante o real.

Confira o desempenho dos DIs hoje:

CÓDIGONOME ULT MIN MAX ABE FEC
DI1F24DI Jan/2411,94%11,94%11,94%11,94%11,95%
DI1F25DI Jan/2510,50%10,49%10,52%10,50%10,50%
DI1F26DI Jan/2610,25%10,23%10,27%10,25%10,25%
DI1F27DI Jan/2710,38%10,36%10,40%10,37%10,36%
DI1F28DI Jan/2810,63%10,59%10,64%10,62%10,61%
DI1F29DI Jan/2910,79%10,75%10,81%10,77%10,77%
DI1F30DI Jan/3010,91%10,87%10,92%10,89%10,89%
IBOVESPA FIRMA ALTA

Sem a referência de Nova York, o Ibovespa sustenta alta, apoiado pelo otimismo local com o noticiário corporativo.

O principal índice da bolsa brasileira sobe 0,34%, aos 126.451 pontos.

SABESP (SBSP3): MAIS UM PASSO RUMO À PRIVATIZAÇÃO

As ações da Sabesp (SBSP3) operam em alta de 1,02%, a R$ 66,67.

Ontem (22), as comissões da Constituição, Justiça e Redação e de Finanças, Orçamento e Planejamento aprovaram a proposta sobre a privatização da companhia de saneamento básico na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

O texto agora segue para apreciação do plenário da Casa. A expectativa é de que a medida de desestatização da companhia seja aprovada pelo Legislativo até o fim de novembro.

ÂNIMA (ANIM3) SOBE 3%

Os papéis de Ânima (ANIM3) estendem os ganhos da sessão anterior e operam com alta de 3,47%, a R$ 3,88.

Ontem (22), a companhia confirmou o interesse na venda da Universidade São Judas, mas sem mencionar possíveis interessados. Em reportagem, o Valor Econômico afirmou que Yduqs estaria entre as possíveis compradoras.

MAIORES ALTAS E QUEDAS DA ABERTURA

Com a instabilidade do Ibovespa, sem a referência de Nova York, os investidores locais reagem às notícias corporativas.

Em destaque, as ações de Bradesco desponta como as maiores altas da abertura em reação à saída de Octavio Lazari na cadeira de comando do banco. Marcelo Noronha assumirá o cargo.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
BBDC4Bradesco PNR$ 16,434,45%
BBDC3Bradesco ONR$ 14,433,52%
CMIG4Cemig PNR$ 11,612,29%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,581,75%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 51,851,03%

E as maiores quedas após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIN3CSN Mineração ONR$ 6,92-1,70%
EZTC3EZTEC ONR$ 17,19-1,66%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,28-1,49%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,50-1,32%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,02-1,15%
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera com leve alta de 0,04%, aos 126.083 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira tenta se apoiar no desempenho dos índices de Nova York, mas os ganhos são limitados pela queda das commodities.

No cenário doméstico, os investidores acompanham a tramitação do projeto de lei que trata da taxação de fundos exclusivos e offshore, aprovado ontem na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A proposta deve ser apreciada pelo plenário do Senado Federal e, se aprovada, segue à sanção presidencial.

A federalização das estatais minerais também concentram as atenções dos investidores, além da aprovação da privatização da Sabesp nas comissões da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Sem negociações nas bolsas de Nova York, os recibos de ações das companhias brasileiras Vale e Petrobras não operam nesta quinta-feira (23).

Ontem (22), os papéis encerraram o pregão em queda, mas inverteram para alta no after hours. Confira como os ADRs encerraram a sessão anterior:.

  • Petrobras (PBR): -0,08%, a US$ 15,29;
  • Vale (VALE): -1,24%, a US$ 15,21.
MERCADO DE COMMODITIES

As commodities operam em tom negativo nesta quinta-feira (23).

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent recuam próximos a 0,80%, com o barril a cerca de US$ 81, após o adiamento da reunião da Opep+.

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, com queda de 0,86% e a tonelada a US$ 136,43.

BRADESCO (BBDC4): OCTAVIO DE LAZARI DEIXA CARGO DE CEO

Em um movimento surpreendente, o Bradesco (BBDC4) anunciou na manhã desta quinta-feira a saída de Octavio de Lazari Junior do cargo de CEO.

Quem vai substituí-lo no comando é Marcelo Noronha, que há oito anos ocupa uma das vice-presidências do segundo maior banco privado brasileiro.

Noronha já tem 20 anos de Bradesco, mas será o primeiro CEO da história da instituição que não é 100% "prata da casa".

Lazari, por exemplo, começou no banco quando tinha apenas 15 anos de idade e foi subindo na hierarquia da instituição. Ele era CEO do Bradesco desde 2018 e agora será indicado como membro do conselho de administração.

Leia mais.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

UMA META FISCAL TÃO DISTANTE E, AO MESMO TEMPO, TÃO PER… NÃO, DEIXA PRA LÁ, SÓ DISTANTE MESMO…

No cenário internacional, a atmosfera se mostra mais tranquila devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, que resulta no fechamento dos mercados norte-americanos. Amanhã, sexta-feira, as atividades de mercado se estenderão apenas até metade do dia.

Com a ausência da liquidez dos Estados Unidos, os investidores optam por movimentações mais comedidas, embora ainda haja pontos de interesse global, como a divulgação da ata da última reunião do Banco Central Europeu, mesmo que esta já pareça defasada para o contexto atual, e alguns indicadores de atividade econômica de países da Zona do Euro.

Na abertura, os mercados europeus apresentaram ganhos, após uma movimentação discreta na Ásia.

Os investidores permanecem atentos a sinais adicionais das principais economias da região, sendo que as expectativas de taxas de juros mais estáveis e melhorias no crescimento proporcionam uma perspectiva positiva para os mercados regionais.

De maneira geral, os investidores asiáticos também seguem de perto as discussões sobre a possibilidade de cortes nas taxas de juros nos países desenvolvidos a partir de 2024.

A ver…

00:41 — Assustou

Ontem, no Brasil, o Ibovespa perdeu força na reta final do pregão, mas conseguiu encerrar em território positivo.

A principal fonte de preocupação foi a divulgação de novas informações sobre as contas públicas brasileiras, quando o governo apresentou, no relatório bimestral de despesas, a revisão do déficit primário total de 2023, aumentando de R$ 141,4 bilhões para R$ 177,4 bilhões.

É importante recordar que Haddad propunha um déficit consideravelmente menor para este ano, em torno de 1% do PIB, equivalente a R$ 100 bilhões.

Como já era esperado, essas metas estavam distantes da realidade, mas a falta de um plano convincente para controlar a trajetória dos gastos é a principal fonte de preocupação para os investidores.

Em relação a esse tema, é relevante acompanhar os desenvolvimentos em Brasília.

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, de forma simbólica, o relatório sobre as offshores.

Novas propostas da equipe econômica devem ser analisadas nos próximos dias, em meio à batalha para reduzir o déficit ao máximo antes da revisão da meta, prevista para março do próximo ano.

Hoje, temos o último dia para o presidente sancionar o projeto de desoneração, que pode representar um custo de R$ 9 bilhões por ano para a União.

A expectativa é de que haja, pelo menos, um veto, relacionado ao trecho que amplia a desoneração para as empresas de ônibus e aos benefícios concedidos aos municípios. A notícia seria positiva para o mercado.

01:36 — Feriado americano

Nos Estados Unidos, as ações encerraram em alta na quarta-feira, impulsionadas pelo baixo volume de negociações antes do feriado de Ação de Graças, que fecha o mercado hoje.

Um destaque foi o desempenho da Microsoft, que registrou um ganho superior a 1%, refletindo o alívio dos investidores com o desfecho do drama envolvendo o CEO da OpenAI, com Sam Altman reassumindo o comando da empresa.

Como resultado, o índice Nasdaq fechou mais uma vez em alta, aproximando-se do recorde alcançado em 19 de novembro de 2021.

Outro ponto relevante foi o resultado positivo da Nvidia, que superou as expectativas do mercado. As ações da empresa já acumulam uma valorização de mais de 200% apenas neste ano, em grande parte devido à crescente relevância da inteligência artificial.

O próximo grande teste para as ações provavelmente será o índice de preços das despesas de consumo pessoal na próxima semana.

Embora o mercado tenha se recuperado com a esperança de que o Federal Reserve tenha concluído o ciclo de aumento das taxas de juros, o banco central estará atento ao seu indicador de inflação preferido antes da decisão de dezembro sobre a taxa de juros.

Além disso, a atenção está voltada para a Black Friday, a celebração mais importante do calendário nacional de vendas.

O desempenho do varejo durante esse período pode ser crucial para moldar a perspectiva dos investidores sobre o nível de atividade econômica nos Estados Unidos.

02:33 — Algumas questões no velho continente…

Na Europa, o dia de hoje é marcado pela divulgação de diversas sondagens de opinião empresarial sobre a atividade econômica.

Contudo, todos esses dados tornam-se secundários diante da liberação da ata do Banco Central Europeu (BCE) referente à sua última reunião de política monetária.

Para além das questões monetárias, a relevância da problemática fiscal também se destaca. Ainda na Europa, mas fora da Zona do Euro, o Chanceler do Reino Unido anunciou uma modesta redução no aperto fiscal, frustrante para os conservadores.

O movimento se mostra um problema diante da necessidade de um contínuo esforço de aperto fiscal em diferentes países desenvolvidos nos próximos anos, incluindo nos Estados Unidos.

No cenário político, o Partido da Liberdade na Holanda, que abrange a direita e a extrema-direita, conquistou o maior número de assentos nas eleições parlamentares de quarta-feira, proporcionando-lhes a primeira oportunidade de formar um governo.

Esses resultados estão alinhados com as tendências globais de polarização estrutural.

É altamente provável que essas alternâncias entre partidos de esquerda e direita se reproduzam em outras regiões do mundo, como recentemente ocorreu na Argentina.

Não seria surpreendente se observássemos o mesmo nível de polarização nos Estados Unidos no próximo ano e no Brasil em 2026.

03:26 — Adiando a reunião

A reunião da OPEP+, originalmente programada para este fim de semana, foi adiada devido a complicações nas negociações, causadas pela insatisfação da Arábia Saudita com os níveis de produção de petróleo de outros membros, especialmente os membros africanos.

As reuniões ministeriais agora estão agendadas para 30 de novembro, uma medida que pegou muitos membros de surpresa. Desde ontem, o mercado de petróleo tem enfrentado desafios, embora em menor intensidade do que inicialmente previsto.

Em determinado momento, o preço do barril chegou a cair mais de 3%, em grande parte devido ao substancial aumento nos estoques dos EUA, alimentando receios em meio à reunião da OPEP e ao cessar-fogo temporário em Gaza.

No entanto, a compreensão de que é natural que os estoques estejam mais altos nesta época do ano, entre novembro e abril, devido à sazonalidade do consumo mais baixo da commodity, ajudou a mitigar as perdas. Além disso, apesar do atraso, a expectativa persiste de que a reunião resultará em novos cortes na produção.

04:15 — Há espaço para um 2024 mais promissor?

Na Ásia, os índices Shanghai Shenzhen CSI 300 e Shanghai Composite, da China, apresentaram movimentos modestos nesta quinta-feira, assim como o Hang Seng de Hong Kong.

Embora os três índices tenham se recuperado significativamente dos mínimos registrados em vários anos nas últimas sessões, ainda acumulam perdas expressivas ao longo do ano, uma vez que a esperada recuperação econômica chinesa não se materializou como muitos previam no início do ano.

Contudo, há confiança entre alguns investidores de que as ações chinesas poderão ter um desempenho positivo em 2024, especialmente se Pequim adotar mais medidas de estímulo.

Essa perspectiva também é compartilhada por grandes instituições, como o Goldman Sachs.

Na próxima semana, as leituras do índice de gerentes de compras da China serão cruciais para fornecer mais insights sobre a atividade empresarial até novembro, após um outubro decepcionante.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro abriu o dia em queda de 0,15%, aos 126.655 pontos.

Já o dólar à vista abriu em queda de 0,04%, negociado a R$ 4,8999.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
O dia todoEstados UnidosFeriado do dia de Ação de Graças
O dia todoJapãoFeriado do dia do Trabalhador
6hZona do EuroPMI composto, industrial e de servços de novembro
6h30Reino UnidoPMI composto, industrial e de servços de novembro
9h30Zona do EuroAta da Reunião de Política Monetária
18h30Estados UnidosBalanço orçamentário do Fed
20h30JapãoÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de outubro
Fonte: Investing.com
BOLSAS DA EUROPA OPERAM EM ALTA

Os principais índices da Europa exibem viés positivo nesta manhã.

A ausência de Nova York nos negócios hoje mantém a liquidez baixa e a volatilidade alta no pregão desta quinta-feira.

Assim, as atenções se voltam para a ata da mais recente da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Os investidores ainda acompanham a divulgação dos índices de gerentes de compras (PMIs, em inglês) das principais economias da Europa.

O PMI composto da Alemanha subiu de 45,9 para 47,1, enquanto o mesmo indicador da Zona do Euro também subiu de 46,5 para 47,1. Apesar dos ganhos, ambos ainda estão abaixo de 50, o que indica que as atividades estão em retração.

No Reino Unido, o PMI composto subiu de 48,7 para 50,1, indicando expansão da atividade.

Confira:

  • DAX: +0,08%
  • FTSE 100: -0,12%
  • CAC 40: +0,18%
  • Euro Stoxx 50: +0,08%
BOLSAS DA ÁSIA SOBEM, MESMO COM AUSÊNCIA DE TÓQUIO

Os principais índices asiáticos encerraram o pregão desta quinta-feira em alta.

O feriado do Dia do Trabalhador manteve o mercado acionário no Japão fechado hoje, o que drenou parte da liquidez do setor.

Os estímulos ao setor imobiliário da China, como o afrouxamento de exigências para compra de uma segunda moradia e uma lista de companhias que podem receber empréstimos do governo, animaram os índices por lá.

Confira:

  • Xangai: +0,60%
  • Nikkei: Não abriu em virtude do feriado local
  • Kospi: +0,13%
  • Hang Seng: +0,99%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O Ibovespa voltou a operar no campo positivo nesta quarta-feira (22), com apoio dos índices de ações internacionais.

Por aqui, o investidor acompanhou a agenda do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em evento, ele afirmou que o Brasil melhorou na credibilidade.

A cautela, no entanto, voltou a aparecer no mercado com a atualização de projeções do Ministério de Planejamento e Orçamento.

O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 5º bimestre revisou para cima a estimativa de déficit de 2023, para R$ 177,4 bilhões, o que equivale a 1,7% do PIB.

A tramitação de pautas econômicas em Brasília, por sua vez, continuou a ser um foco de atenção dos investidores.

Hoje, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou o projeto de lei que trata da taxação de fundos exclusivos e offshore e deu sinal verde para a proposta das apostas esportivas (bets). As matérias seguem para apreciação no plenário da Casa.

Lá fora, os índices de Nova York sustentaram o tom positivo após os números do balanço trimestral da gigante de tecnologia Nvidia. Amanhã (23), Wall Street não opera devido ao feriado de Ação de Graças.

O Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,33%, aos 126.035 pontos. O dólar à vista terminou o dia a R$ 4,9017, com leve avanço de 0,07%.

Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (22).

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PEDIDO NEGADO

Juiz livra Vale (VALE3), BHP e Samarco de bloqueio de ativos e bens pedido pela AGU por desastre de Mariana

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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa cai 1% com decisão dividida do Copom, enquanto dólar e juros futuros avançam; Rede D’Or (RDOR3) é a única alta

9 de maio de 2024 - 7:19

RESUMO DO DIA: A ressaca da decisão do Copom é acompanhada de uma dor de cabeça dos investidores. Com a decisão dividida (placar 5×4) em cortar os juros em 0,25 ponto percentual, o mercado entende que o BC pode adotar uma postura mais dowish com a saída de Campos Neto no fim de 2024. Os […]

MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa deixa Nova York de lado e sobe com expectativa pelo Copom; dólar avança a R$ 5,09

8 de maio de 2024 - 17:10

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MEA CULPA

O erro de Stuhlberger: gestor do Fundo Verde revela o que o fez se arrepender de ter acreditado em Lula

8 de maio de 2024 - 11:09

Em apresentação a investidores Stuhlberger qualificou 2024 como ‘ano extremamente frustrante e decepcionante’

MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa é embalado por balanços e fecha em alta, enquanto dólar tem leve queda; Suzano (SUZB3) despenca 12%

7 de maio de 2024 - 17:24

RESUMO DO DIA: Na véspera da decisão do Copom, a política monetária ficou em segundo plano em dia de repercussão de balanços trimestrais e poucas notícias nos mercados internacionais. O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,58%, aos 129.210 pontos. Já o dólar à vista fechou a R$ 5,0673, com leve queda de 0,13%. […]

'FEIRÃO' DE FIIs

Fundo imobiliário favorito do mês está com desconto na B3 e abre oportunidade de compra; confira as recomendações de dez corretoras

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No último mês, as mudanças no cenário macroeconômico global e brasileiro — incluindo a alta dos juros futuros e ruídos fiscais — criaram um verdadeiro “feirão” entre os FIIs negociados na bolsa de valores.

TERCEIRA EMISSÃO

WHG Real Estate (WHGR11) anuncia oferta de ações de R$ 200 milhões; confira detalhes da nova emissão de cotas do fundo imobiliário

7 de maio de 2024 - 13:31

O montante final da WHGR11 ainda pode variar em mais de 50 milhões caso tenha excesso de demanda no decorrer da oferta de ações

DESTAQUES DA BOLSA

Suzano (SUZB3) recua 12% na B3 com notícia sobre proposta bilionária pela IP dias antes do balanço do primeiro trimestre

7 de maio de 2024 - 12:36

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CRISE CLIMÁTICA

Banrisul (BRSR6) e IRB (IRBR3) são os mais expostos pela tragédia climática no RS, diz JP Morgan, que calcula o impacto nos resultados

7 de maio de 2024 - 11:17

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Bolsa hoje: Braskem despenca e Ibovespa não sustenta o fôlego vindo de Nova York; dólar sobe a R$ 5,07

6 de maio de 2024 - 17:40

RESUMO DO DIA: Começou mais uma semana decisiva para os juros no Brasil. O Copom reúne-se na próxima quarta-feira (8) e é esperado um novo corte na Selic. Mas enquanto o dia não chega, os investidores acompanharam os desdobramentos da crise climática no Rio Grande do Sul e os possíveis impactos no cenário fiscal. O […]

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