Putin responde à pressão da Ucrânia e China reage — veja até onde a Rússia pode ir após mobilização militar parcial
Depois de perder territórios, o líder russo convocou nesta quarta-feira (21) 300.000 reservistas e ordenou o aumento no financiamento para a produção de armas
Depois de perder territórios na Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, mostrou nesta quarta-feira (21) que está disposto a tudo para vencer a guerra e anunciou uma mobilização militar parcial, escalando ainda mais o conflito.
O chefe do Kremlin convocou 300.000 reservistas militares, que devem estar de prontidão para participar da invasão. Recrutas e estudantes foram poupados — o chamado afetará apenas aqueles com experiência em combate, segundo o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu.
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Putin também ordenou o aumento no financiamento para a produção de armas, depois que a Rússia comprometeu e perdeu uma grande quantidade de equipamentos militares durante o conflito, que começou no dia 24 de fevereiro.
A mobilização parcial de Putin
Em um pronunciamento televisionado, Putin disse que "eventos de mobilização" começariam hoje, mas não forneceu detalhes sobre a operação.
A mobilização parcial é um conceito nebuloso, mas pode significar que as empresas e os cidadãos russos tenham que contribuir mais para o esforço de guerra.
Embora Putin tenha dito que reservistas militares seriam convocados para o serviço ativo, ele insistiu que um recrutamento mais amplo de russos em idade de combate não estava ocorrendo.
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“Reitero, estamos falando de mobilização parcial, ou seja, apenas os cidadãos que estão atualmente na reserva estarão sujeitos ao recrutamento e, sobretudo, aqueles que serviram nas Forças Armadas têm certa especialidade militar e experiência relevante”
O presidente russo, Vladimir Putin, em discurso nesta manhã
O chefe do Kremlin afirmou ainda que os recrutas passarão obrigatoriamente por treinamento adicional com base na experiência da operação militar especial antes de partir para as unidades.
Vale lembrar que a Rússia não declarou guerra à Ucrânia e chama a invasão de “operação militar especial”.
- Leia também: Putin encurralado: as opções que restam ao líder russo após a inesperada perda de terreno na guerra na Ucrânia
A carta na manga de Putin
No discurso de hoje, Putin reiterou que o objetivo da invasão da Ucrânia pela Rússia era a libertação da região de Donbass, localizada no leste ucraniano.
O líder russo também acusou o Ocidente de tentar chantagear a Rússia e prometeu "usar todos os recursos que temos para defender nosso povo".
"Aqueles que tentam nos chantagear com armas nucleares devem saber que os ventos predominantes podem virar em sua direção", disse Putin.
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A declaração foi recebida pelo Ocidente como um discurso de escalada e não parou por aí.
Putin também acusou o Ocidente de se envolver em chantagem nuclear contra a Rússia e alertou que o país tinha “muitas armas para responder” ao que ele disse serem ameaças ocidentais — acrescentando que ele não estava blefando.
O chefe do Kremlin fez alusão ao armamento nuclear russo em vários pontos durante o conflito com a Ucrânia, mas há dúvidas sobre se Moscou realmente recorreria a essa alternativa, com analistas dizendo que poderia ser o mesmo que iniciar uma terceira guerra mundial.
China pede calma e mercados reagem
Embora não tenha manifestado apoio público à invasão da Ucrânia pela Rússia, a China tem sido uma grande aliada de Putin na guerra.
Além de compartilhar da ideia dos russos de estabelecer uma nova ordem mundial que passe longe dos EUA, os chineses têm comprado petróleo e apoiado Moscou financeiramente, ainda que de forma indireta para não esbarrar nas sanções secundárias impostas pelo Ocidente.
Só que até na relação entre China e Rússia, que já se declararam amigas para sempre, também vale o ditado “amigos, amigos, negócios à parte”.
Recentemente, o presidente chinês, Xi Jinping, manifestou preocupações sobre a guerra na Ucrânia e Putin teve que se explicar — afinal, a China quer superar os EUA, mas, assim como o resto do mundo, não escapou dos efeitos econômicos do conflito no leste europeu.
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Por isso, hoje, o Ministério das Relações Exteriores chinês pediu a todas as partes que se engajem no diálogo para encontrar uma maneira de abordar suas preocupações de segurança.
"As preocupações razoáveis de segurança de todos os países devem ser valorizadas e todos os esforços para resolver a crise pacificamente devem ser apoiados. A China pede diálogo e consulta para resolver as divergências", disse Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
E não foi só a China que se manifestou sobre as declarações de Putin. Os mercados financeiros reagiram negativamente, com os preços do petróleo subindo mais de 2% durante a manhã de hoje e o rublo caindo cerca de 2,6% em relação ao dólar.
Além do petróleo e do câmbio, o setor aéreo também sentiu os efeitos da mobilização parcial de Putin. Os voos só de ida da Rússia dispararam de preço hoje e se esgotaram rapidamente.
Por que Putin está agindo assim?
Os movimentos anunciados por Putin ocorrem quando o impulso da guerra parece estar pendendo para o lado da Ucrânia, que lançou contra-ofensivas relâmpago no nordeste e sul para recuperar o território perdido.
Na terça-feira (20), surgiram especulações de que Putin poderia estar prestes a anunciar uma mobilização total ou parcial da economia e da sociedade russas, depois que autoridades instaladas em Moscou em áreas ocupadas da Ucrânia anunciaram planos para encenar imediatamente referendos sobre a adesão à Rússia.
As votações — marcadas para ocorrer em Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia neste fim de semana e com os resultados amplamente esperados para serem manipulados em favor da adesão à Rússia — permitiriam ao Kremlin alegar, ainda que falsamente, que estava defendendo seus próprios territórios e cidadãos, e isso exigirá mais mão de obra.
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Hoje, Putin disse que a Rússia apoia os referendos. Mas os planos de realizar tais votações foram amplamente condenados por Kiev e seus aliados ocidentais, que disseram que não reconheceriam as cédulas e os esforços para anexar mais partes da Ucrânia, como a Rússia fez com a Crimeia em 2014.
*Com informações da Associated Press, da BBC e Reuters
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