No fundo do poço tem um alçapão? IRB (IRBR3) apresenta plano de grupamento e ação cai ainda mais
Direção do IRB propõe grupamento de ações na proporção de 30 por 1, sem alteração de capital social; votação é chamada para 22 de dezembro

Quando você pensa que o calvário do IRB Brasil (IRBR3) está perto do fim, vem uma notícia sugerindo que no fundo do poço tem um alçapão. Como IRBR3 encontra-se por período prolongado abaixo de R$ 1, a resseguradora vem sendo cobrada pelos reguladores a promover um grupamento de ações — e, assim, deixar a condição de penny stock.
Ontem, IRBR3 encerrou a sessão cotada a R$ 0,75; hoje, a companhia apresentou uma proposta de grupamento das ações, na proporção de 30 para 1. O tema será votado pelos acionistas no dia 22 de dezembro, em assembleia digital.
A notícia não foi bem recebida pelo mercado: na primeira hora do pregão de hoje, IRBR3 figurava entre as principais perdas do Ibovespa. A ação recuava 4% por volta das 10h30, cotada a R$ 0,72.
Mas por que isso acontece? Propostas de grupamento de ações são eventos neutros para o preço de um ativo, ao menos em tese. O problema, no caso do IRB, é o grupamento provocar uma espécie de "armadilha de liquidez", já que o preço de tela do ativo será multiplicado por 30 se a proposta for aprovada.
Uma consequência imediata tende a ser a redução do volume negociado de um ativo que vem sendo contestado pelo mercado há quase três anos.
As regras da B3 para inibir penny stocks
De qualquer modo, o grupamento não é uma estratégia do IRB. A proposta visa ao cumprimento das normas impostas pela B3. A operadora da bolsa brasileira estabelece regras para inibir a negociação de penny stocks, como são chamadas as ações cotadas abaixo de R$ 1.
Leia Também
Além do preço baixo, essas ações costumam apresentar mais volatilidade do que o restante dos ativos negociados em bolsa.
A B3 estabelece entre suas regras que uma ação não pode passar mais do que 30 pregões cotada abaixo de R$ 1. Quando isso ocorre, a empresa em questão é notificada para que apresente um plano de adequação de preço.
O calvário do IRB (IRBR3)
As ações IRBR3 estavam entre as mais badaladas da bolsa brasileira até pouco antes da pandemia. O calvário do IRB teve início da primeira sessão de fevereiro de 2020: foi quando veio a público o alerta da Squadra.
A gestora carioca foi a primeira a apontar a existência de inconsistências contábeis nos balanços da empresa de resseguros.
Executivos da companhia ainda tentaram salvar a imagem da empresa ao divulgar a notícia falsa de que a Berkshire Hathaway, holding de investimentos do bilionário Warren Buffett, teria “aumentando a posição em IRBR3”. E funcionou por um momento: os papéis recuperaram imediatamente parte das perdas.
Mas, assim como ocorreu com os balanços, o jogo virou quando a mentira foi descoberta. O IRB foi alvo de um vexame internacional depois que a Berkshire veio a público afirmar que nunca teve, não tem e não pretende ter ações da empresa.
Quase três anos depois do início da crise, o IRB vem acumulando sucessivos prejuízos e enfrenta dificuldade para se manter dentro do enquadramento regulatório.
No fim de agosto, a empresa chegou a anunciar a venda da própria sede, um edifício histórico no centro do Rio de Janeiro, em meio aos esforços para se reenquadrar.
Desde fevereiro de 2020, quando teve início o calvário da resseguradora, IRBR3 perdeu 98% de seu valor de mercado.
Vale (VALE3) consegue licença para projeto de US$ 290 milhões no Pará; ações sobem mais de 3% na bolsa
A mineradora informou que investirá os recursos na fase de implantação do novo projeto, que pretende dobrar a produção de cobre na próxima década
Americanas (AMER3) consegue “colher de chá” de R$ 500 milhões para pagar o que deve à União
Em meio à recuperação judicial, a varejista alcançou um acordo com a PGFN para quitar dívidas fiscais milionárias
Acionistas minoritários são favoráveis à fusão entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) — mas ainda há outras etapas para oficializar o casamento
Nos votos à distância reportados pela BRF, houve 35% favoráveis à fusão, ante 16% contrários
Do canteiro de obras ao mercado financeiro: como uma incorporadora de alto padrão conseguiu captar meio bilhão com títulos verdes
Tegra estrutura política de sustentabilidade e capta R$ 587 milhões com debêntures e CRI verdes; experiência aponta caminhos possíveis para o setor
Nelson Tanure contrata Rothschild para estruturar oferta pela Braskem (BRKM5), diz jornal
O empresário pretende adquirir a participação da Novonor indiretamente, comprando as ações da holding que controla a fatia da petroquímica
Alpargatas (ALPA4) fecha acordo com Eastman Group, que será distribuidora exclusiva da Havaianas nos Estados Unidos e Canadá
O acordo de distribuição marca uma mudança importante no modelo de operação da companhia na América do Norte
Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), fecha contrato bilionário para decolar com seus ‘carros voadores’ nos céus de São Paulo
Atualmente, a capital paulista possui mais de 400 helicópteros registrados e cerca de 2 mil decolagens e aterrissagens diárias
“Investir sem se preocupar com impacto é quase uma irresponsabilidade”, afirma Daniel Izzo, da Vox Capital
O sócio-fundador da primeira venture capital de impacto do país conta como o setor vem se desenvolvendo, quem investe e os principais desafios para a sua democratização
Após três anos da privatização, Eletrobras (ELET3) ainda não atingiu as expectativas do mercado; entenda o que está travando a ex-estatal
A companhia do setor elétrico avanços nesse período, contudo, o desempenho das ações ainda está aquém do esperado pelo mercado
Dividendos e JCP: saiba quanto a Multiplan (MULT3) vai pagar dessa vez aos acionistas e quem pode receber
A administradora de shopping center vai pagar proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio; confira os detalhes
Compra do Banco Master: BRB entrega documentação ao BC e exclui R$ 33 bi em ativos para diminuir risco da operação
O Banco Central tem um prazo de 360 dias para analisar a proposta e deliberar pela aprovação ou recusa
Prio (PRIO3): Santander eleva o preço-alvo e vê potencial de valorização de quase 30%, mas recomendação não é tão otimista assim
Analistas incorporaram às ações da petroleira a compra da totalidade do campo Peregrino, mas problemas em outro campo de perfuração acende alerta
Estreia na Nyse pode transformar a JBS (JBSS32) de peso-pesado brasileiro a líder mundial
Os papéis começaram a ser negociados nesta sexta-feira (13); Citi avalia catalisadores para os ativos e diz se é hora de comprar ou de esperar
Minerva (BEEF3) entra como terceira interessada na incorporação da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3); saiba quais são os argumentos contrários
Empresa conseguiu autorização do Cade para contribuir com dados e pareceres técnicos
“Com Trump de volta, o greenwashing perde força”, diz o gestor Fabio Alperowitch sobre nova era climática
Para o gestor da fama re.capital, retorno do republicano à Casa Branca acelera reação dos ativistas legítimos e expõe as empresas oportunistas
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3), Copasa (CSMG3) e Neoenergia (NEOE3) pagam R$ 1 bilhão em proventos; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da B3, a operadora da bolsa brasileira, que anunciou na noite desta quinta-feira (11) R$ 378,5 milhões em juros sobre capital próprio
Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior
Até o Nubank (ROXO34) vai pagar a conta: as empresas financeiras mais afetadas pelas mudanças tributárias do governo
Segundo analistas, os players não bancários, como Nubank, XP e B3, devem ser os principais afetados pelos novos impostos; entenda os efeitos para os balanços dos gigantes do setor
Dividendo de R$ 1,5 bilhão da Rumo (RAIL3) é motivo para ficar com o pé atrás? Os bancos respondem
O provento representa 70% do lucro líquido do último ano e é bem maior do que os R$ 350 milhões distribuídos na última década. Mas como fica a alavancagem?
O sinal de Brasília que faz as ações da Petrobras (PETR4) operarem na contramão do petróleo e subirem mais de 1%
A Prio e a PetroReconcavo operam em queda nesta quinta-feira (12), acompanhando os preços mais baixos do Brent no mercado internacional