Ambev e Suzano são as empresas que mais investem em startups, segundo ranking
No ano passado, a cervejaria criou o “Além’”, programa de desenvolvimento de novos negócios — que integra outras iniciativas com foco em startups, como o 100+, Desafio Golaço, Female Scale e ZX Ventures.
A parceria entre grandes empresas e startups, seja por meio de fundos, formação de joint venture ou investimentos, é uma das formas de expandir e aprimorar negócios.
Como objetivo de monitorar essas parcerias e também conectar as empresas às startups, a plataforma Open Startups realiza um levantamento anual, desde 2008, sobre o relacionamento desse ecossistema no Brasil.
Nesta edição, o levantamento Top 100 Open Startups mostrou um crescimento de 30% no número de relacionamentos declarados entre grandes corporações e as empresas de tecnologia. Cerca de 4.500 companhias contrataram startups neste ano — em 2021, foram 3.424.
Em valores de contrato, as parcerias movimentaram um total de R$ 2,7 bilhões, sendo um ticket médio de R$ 260 mil por contrato.
Por fim, o levantamento ainda apontou que os setores que mais firmaram parcerias nos últimos doze meses foram os de bens de consumo e alimentação, serviços financeiros, construção e imobiliário.
Ambev é líder mais um vez
A companhia de bebidas Ambev levou o título de empresa que mais firma parceria com startups.
Leia Também
No ano passado, a cervejaria criou o “Além'”, programa de desenvolvimento de novos negócios — que integra outras iniciativas com foco em startups, como o 100+, Desafio Golaço, Female Scale e ZX Ventures.
Essa é a segunda vez que a Ambev lidera o ranking Top 100 Open Startups.
A medalha de prata foi para a empresa de papel e celulose Suzano. Em junho, a companhia criou um fundo de US$ 70 milhões para investir em startups com o objetivo de se transformar em uma plataforma global no ecossistema de inovação e sustentabilidade.
Confira as 20 empresas eleitas pelo levantamento:
- Ambev
- Suzano
- ArcelorMittal
- Raízen
- BASF
- IBM
- Stefanini
- Unimed Brasil
- Vivo
- Bradesco
- Gerdau
- Natura
- Algar Telecom
- Timenow
- Energisa
- Petrobras
- Porto Seguro
- Ipiranga
- EDP
- Vibra
O que é o ranking Top 100 Open Startups?
O ranking tem como foco premiar empresas que firmam parcerias com startups em estágios iniciais (early stage) — que realizam as primeiras parcerias institucionais no mercado.
Mas, para fazer parte do levantamento, as startups e as empresas precisam atender a alguns requisitos e são avaliadas previamente.
No caso das startups, os negócios precisam ser validados por especialistas do ecossistema, executivos de empresas e investidores. Além disso, devem ter faturamento inferior a US$ 2,5 milhões (R$ 12,9 milhões no câmbio atual) no exercício fiscal do ano anterior à publicação do ranking, não ter recebido mais de US$ 2,5 milhões (R$ 12,9 milhões no câmbio anual) em investimento direto e não ser controlada por um grupo econômico.
Já as empresas — que firmaram parcerias com as startups — precisam ter faturamento superior a US$ 20 milhões (R$ 103,8 milhões no câmbio atual) ou mais de 100 funcionários.
Por fim, a seleção e avaliação se dá por quatro critérios. São eles:
- Posicionamento: capacitação e mentoria, por exemplo;
- Plataforma e parcerias: como programas de aceleração
- Desenvolvimento e fornecedores: recursos destinados à pesquisa e desenvolvimento (P&D) e fornecimento de serviço ou produto inovador;
- Investimento: aquisição, incorporação ou investimento de valor acima de US$ 100 mil (R$ 519 mil no câmbio atual)
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk