A culpa é da XP (XPBR31)? UBS corta preço-alvo da Itaúsa (ITSA4), mas mantém recomendação de compra — entenda por quê
Recentemente, o banco suíço melhorou a avaliação da corretora, mas também reduziu o valor dos papéis de US$ 37 para US$ 31

Para quem quer ganhar exposição ao Itaú Unibanco (ITUB4), o UBS tem o caminho: comprar ações da Itaúsa (ITSA4).
O banco suíço manteve a recomendação do papel em carteira, embora tenha cortado o preço-alvo de R$ 13 para R$ 12 — o que representa um potencial de valorização de 30,4% em relação ao fechamento de ontem.
O principal fator que levou o UBS a rever em baixa o valor da ação ITSA4 em 12 meses é a XP (XPBR31).
Recentemente, o banco suíço melhorou a recomendação para os papéis da corretora — que passou de neutra para compra.
No entanto, também cortou o preço-alvo de US$ 37 para US$ 31, o que representa um potencial de valorização de 35,8% em relação ao fechamento de segunda-feira (07), um dia antes da divulgação da nova avaliação.
Dinâmica de dividendos pesa sobre a Itaúsa (ITSA4)
Além da nova avaliação da XP, outro fator pesa para a Itaúsa (ITSA4). A holding tem o maior desconto de valor de mercado em relação ao ativos, de 23,8%.
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Esse percentual está acima da média dos últimos 12 meses, de 22,7%, e dos últimos dez anos, de 21,9%.
Segundo o UBS, parte dessa dinâmica de afastamento da média dos últimos meses foi causada pela expectativa mais fraca sobre o potencial de dividendos para distribuição relacionados ao Itaú.
O impacto negativo da alta da Selic sobre as dívidas da Itaúsa — R$ 5,2 bilhões no primeiro trimestre de 2022 — e a maior diversificação com a possível aquisição de participação na CCR também influenciam.
O desconto pode diminuir?
Segundo o UBS, sim. O desconto atual de 23,8% é visto como excessivo, logo, tem espaço para baixar para a meta do banco suíço de 15%.
Isso sugere que a Itaúsa tem um retorno total — previsão de valorização e dividend yield — superior ao do Itaú Unibanco.
Alguns gatilhos explicam a lógica dessa avaliação do UBS:
- Potencial desinvestimento adicional da XP;
- Melhores tendências operacionais de subsidiárias não financeiras;
- Pagamento de dividendos acima do esperado;
- Eventual fim dos juros sobre capital próprio (JCP) em uma futura reforma tributária.
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