Eletrobras (ELET3) elege novos membros do conselho pós-privatização e abre as portas para indicação de novo CEO
O mercado espera que os escolhidos destravem mudanças propostas para melhorar a operação da companhia
Em sua primeira Assembleia Geral Extraordinária após a privatização, a Eletrobras (ELET3) elegeu nesta sexta-feira (5) os novos membros de seu conselho de administração. A chapa única foi validada por mais de 337 milhões de votos favoráveis, contra cerca de 133 milhões contrários e 695,8 mil abstenções.
A aprovação dos novos "mandachuvas" da ex-estatal era aguardada pelo mercado, que espera que os nomes destravem mudanças propostas para melhorar a operação. Além disso, os acionistas também deram o sinal verde para que o mandato dos conselheiros seja estendido até 2025.
A chapa confirmada hoje foi montada pelas gestoras 3G Radar — ligada a Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do país —, Maliko Investments, Navi Capital, SPX Equities, Vinci Equities e XP.
Veja abaixo a composição da chapa única:
- Carlos Augusto Piani
- Daniel Alves Ferreira
- Felipe Vilela Dias
- Ivan de Souza Monteiro (ex-presidente da Petrobras)
- Marcelo de Siqueira Freitas
- Marcelo Gasparino da Silva
- Marisete Fatima Dadald Pereira
- Octavio Cortes Pereira Lopes
- Vicente Falconi Campos
Carlos Piani, que já faz parte dos conselhos da Vibra Energia (VBBR3) e Equatorial Energia (EQTL3), terá de renunciar aos dois assentos para evitar conflito de interesses.
Vale destacar que Octavio Lopes também está no setor e atualmente preside a Light (LIGT3). A posição do executivo na empresa carioca, no entanto, não será afetada.
Leia Também
Separadamente, como candidato dos acionistas titulares de ações preferenciais, também foi aprovado o nome Pedro Batista de Lima Filho. O último membro do órgão, formado por 11 conselheiros, é apontado pelos funcionários da Eletrobras. Neste caso, não houve renúncia e Carlos Eduardo Rodrigues Pereira permanecerá na função.
Veja também - Lula ou Bolsonaro: quem a Faria Lima apoia nas eleições de 2022?
Novo CEO da Eletrobras (ELET3) também deve ser anunciado em breve
Além de ser um passo importante por si só, a eleição também permite que os recém-empossados conselheiros apontem um novo nome para o comando da Eletrobras (ELET3).
E, segundo rumores que correm no mercado financeiro desde meados do mês passado, a cadeira de CEO será novamente de Wilson Ferreira Júnior. Analistas e investidores especulam que o executivo deixou o cargo de diretor presidente da Vibra para reassumir o comando da companhia.
Segundo informações da Vibra, o pedido de renúncia foi feito porque o diretor deseja buscar outros caminhos profissionais. Por enquanto, ainda não há uma data definida para seu desligamento completo.
Ferreira Júnior estava à frente da Vibra — antiga BR Distribuidora — desde o início de 2021, quando deixou o comando da Eletrobras. Com quase 30 anos de experiência no setor elétrico, ele também foi presidente da CPFL Energia (CPFE3).
A Eletrobras, porém, nega que a indicação do executivo - ou de qualquer outro nome - para a chefia tenha chegado ao seu conhecimento. A empresa afirmou, em comunicado divulgado em 20 de julho, que a Assembleia Geral Extraordinária de hoje serviria apenas para a eleição dos novos conselheiros de administração após a desestatização.
"O atual mandato dos diretores, incluindo o do presidente, tem vigência até julho de 2023. A eventual alteração de diretores é de competência do conselho de administração", disse a companhia.
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
