Uma breve viagem no tempo: Bola de cristal da bolsa, dividendos milionários, Itaú e as notícias que mexem com seus investimentos
A bola de cristal dos investidores adverte há algum tempo que um movimento agressivo de aperto monetário acarreta o risco de provocar uma recessão econômica global

A viagem no tempo é um dos temas mais explorados da ficção científica. E enquanto os cientistas se debruçam sobre as teorias que possibilitariam deslocamentos no tempo-espaço, inúmeras viagens do gênero são tentadas diariamente nas bolsas de valores ao redor do mundo.
Com muita frequência, o preço observado hoje na tela do terminal reflete as expectativas futuras em relação ao desempenho de uma empresa específica, de um setor ou até mesmo da conjuntura econômica.
É claro que esse exercício envolve acertos e erros. Entretanto, não é de hoje que a bola de cristal dos investidores adverte que um movimento agressivo de aperto monetário iniciado com o objetivo de fazer frente à inflação acarreta o risco de provocar uma recessão econômica global.
O problema é que a chance de que um erro na dose do remédio acabe por prejudicar ainda mais o paciente aumentou. A avaliação é de Steve Hanke, professor de economia aplicada da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Segundo ele, a probabilidade de que a economia norte-americana entre em recessão em algum momento dos próximos 12 meses é agora de 80%. Numa entrevista à CNBC, Hanke diz que os diretores do Fed procuraram as causas da inflação em todos os lugares, menos no clássico excesso de dinheiro em circulação.
Seja como for, esse elevado risco de recessão - não apenas nos Estados Unidos, mas em outras partes do globo - está por trás do mau desempenho dos ativos de risco na semana que se encerra hoje.
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As bolsas de valores asiáticas fecharam em queda generalizada. Na Europa, os mercados de ações abriram em baixa e o euro parece ter perdido de vez a capacidade de ao menos acompanhar a cotação do dólar. Em Wall Street, os índices futuros de Nova York estão no vermelho.
Tudo isso em um dia no qual a agenda de indicadores econômicos tem pouco ou nada a contribuir para alterar esse cenário.
Por aqui, os investidores estão de olho na reta final das eleições presidenciais no Brasil.
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Eles vão limpar seu nome? De renegociação de dívidas a ‘lei antiganância’. Não é mais só o Ciro Gomes que quer “tirar os brasileiros do SPC e da Serasa”. Confira os detalhes das propostas dos candidatos para os inadimplentes na nossa série.
CADA VEZ MAIS FORTE
Itaú Unibanco (ITUB4) deve ter mais um ano forte em 2023 — com potencial de alta de 33% nas ações, segundo o Bradesco BBI. Analistas acreditam que os papéis do banco podem chegar a valer R$ 38, o que indica um potencial de alta de 33%.
É TENDÊNCIA
Das vitrines para as carteiras: confira as ações da moda para 2023, segundo o Santander. O banco escolheu as favoritas entre Lojas Renner, Arezzo, C&A, Guararapes, Marisa, Grupo Soma e Track & Field. Descubra qual delas é a mais recomendada.
PRAZO APERTADO
Dividendos: Cury (CURY3), Multiplan (MULT3) e Renner (LREN3) anunciam mais de R$ 419 milhões em JCP. A varejista de moda é quem distribuirá o maior montante: serão pagos R$ 169,3 milhões. Veja quem tem direito a receber os proventos.
EQUIPE GLOBAL
Binance cria conselho consultivo com Henrique Meirelles e ex-assessor de Obama para lidar com regulação das criptomoedas. O grupo auxiliará a exchange a lidar com a crescente regulação em países como Brasil e EUA, além de blocos como a União Europeia.
SEXTOU COM O RUY
A Selic parou de subir? Uma ação de shopping deve aproveitar os futuros cortes nos juros. Na visão do colunista Ruy Hungria, quem sofreu com a alta também deve se beneficiar da queda — e uma administradora de shopping pode aproveitar o novo cenário dos juros.
LIBERTADORES TODO ANO?
O que se sabe até agora sobre o acordo para a venda do Bahia para os donos do Manchester City. O plano do Grupo City para a SAF do Bahia é ambicioso e inclui a reinserção do Esquadrão de Aço entre as maiores potências do futebol brasileiro.
Uma boa sexta-feira para você!
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