SPX mantém posições em commodities e dólar, de olho na invasão da Ucrânia
Fundos multimercado da gestora de Rogério Xavier, a SPX Capital, ficaram comprados em metais industriais, soja, energia e créditos de carbono

A invasão da Ucrânia pela Rússia elevou ainda mais os riscos de pressões inflacionárias devido à alta nos preços de commodities. É saudável para a carteira, portanto, ter alguma exposição a esse mercado. Foi isso que a SPX Capital, gestora de Rogério Xavier, fez em fevereiro.
De acordo com a carta do gestor mais recente dos fundos multimercado, a SPX mantém posições compradas em metais industriais, soja, energia e créditos de carbono.
O documento não menciona posições em petróleo, mas ressalta que a disparada do barril deve elevar ainda mais as pressões para que o governo brasileiro adote medidas que suavizem o preço do combustível para o consumidor.
O barril do petróleo tipo Brent, usado como referência de preço pela Petrobras, saltou da faixa dos US$ 70 para os US$ 120 nos últimos três meses. Desde antes de a guerra se iniciar, o Congresso brasileiro já vinha discutindo intensamente medidas para conter a alta dos combustíveis.
SPX comprada em dólar
A SPX ainda aproveitou o momento para manter posições compradas no dólar em relação a uma cesta de moedas de países desenvolvidos e emergentes.
Ao mesmo tempo em que o dólar caiu ante o real no começo do ano, ele se sobressaiu na comparação com moedas fortes.
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O DXY, índice que mede a força do dólar ante uma cesta de outras seis moedas (euro, libra esterlina, iene, dólar canadense, franco suíço e coroa sueca) está em alta desde o momento em que a Rússia anunciou o início do confronto militar na Ucrânia.
Surfando na alta de juros
Os investimentos da SPX em juros foram os destaques das carteiras dos fundos Nimitz, Lancer Prev e Lacer Plus Prev. Nesse sentido, a gestora afirmou que continua com alocações favoráveis à alta de juros em alguns países desenvolvidos e alguns casos específicos em emergentes.
Como resultado, o book de juros foi responsável por mais de 1% dos ganhos dos três fundos em fevereiro.
"No Brasil, seguimos comprados em inflação implícita, posicionados em desinclinação da curva na parte curta e aplicados em juros reais na parte intermediária da curva", disse a SPX na carta.
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