As 10 maiores empresas que suspenderam negócios na Rússia por conta da guerra – apenas 3 delas retiraram US$ 30 bi do país
Mais quatro empresas anunciaram a suspensão de negócios na Rússia neste fim de semana: Zara, PayPal, American Express e Danone. Entre as maiores companhias a cortarem relações com o país de Putin, petroleiras causaram o maior baque

A invasão da Rússia à Ucrânia desencadeou na comunidade internacional uma série de sanções econômicas e financeiras ao país comandado por Vladimir Putin, suas empresas e cidadãos.
Os bancos russos foram excluídos do sistema internacional de pagamentos SWIFT, e o banco central do país ficou sem o acesso às suas reservas internacionais de mais de US$ 630 bilhões.
Os bens dos principais oligarcas da Rússia foram bloqueados, e as empresas do país foram excluídas dos mais importantes índices de ações de países emergentes.
Além disso, diversas companhias multinacionais suspenderam seus negócios por lá. Neste fim de semana, as empresas de pagamento PayPal e American Express anunciaram a suspensão de todas as suas operações no país.
Já a Inditex, dona da varejista de moda Zara, informou que fechará temporariamente suas 502 lojas na Rússia, além de suspender suas operações online no país, mas sem informar o exato motivo da decisão. A Rússia é responsável por cerca de 8,5% do lucro total do grupo, antes de juros e impostos.
Finalmente, a Danone, que tem fábricas na Ucrânia, disse ter suspendido todos os projetos de investimentos em território russo, com exceção da produção e distribuição de laticínios in natura e nutrição infantil.
Leia Também
Mas desde o início do conflito, empresas gigantescas cortaram laços com a Rússia. Apenas no setor de óleo e gás, extremamente importante na economia do país, BP, Shell e Exxon retiraram cerca de US$ 30 bilhões em investimentos.
Veja a seguir quais foram as 10 maiores empresas a suspenderem negócios com a Rússia desde a invasão à Ucrânia:
1) Apple
Valor de mercado: US$ 2,7 trilhões
A Apple parou de vender seus produtos na Rússia, além de ter limitado e desabilitado algumas funções do Apple Maps na Ucrânia, como dados de tráfego e incidentes ao vivo, para preservar a segurança dos cidadãos ucranianos, disse a empresa.
A companhia condenou a invasão e disse que todas as exportações para os canais de vendas russos foram interrompidas na última semana.
2) British Petroleum (BP)
Valor de mercado: US$ 96,1 bilhões
A primeira grande companhia de energia a anunciar que deixaria a Rússia foi também a maior investidora estrangeira no país, a petroleira britânica BP.
Apenas alguns dias após a invasão, a BP anunciou que encerraria sua parceria de 30 anos com a estatal de petróleo russa Rosneft, desfazendo-se da sua participação de 20% na empresa. O movimento pode custar US$ 25 bilhões à BP e cortar em um terço sua produção global de óleo e gás.
3) Shell
Valor de mercado: US$ 200,84 bilhões
Apenas horas depois da decisão da BP, a Shell disse que encerraria suas operações na Rússia, desinvestindo das suas joint ventures com a estatal russa de energia Gazprom e entidades relacionadas.
4) ExxonMobil
Valor de mercado: US$ 342,54 bilhões
Na última terça-feira (1º) foi a vez de outra petroleira, a ExxonMobil, anunciar que iria descontinuar suas operações de óleo e gás na Rússia, avaliadas em mais de US$ 4 bilhões, além de iniciar sua saída do empreendimento Sakhalin-1, um dos maiores casos de investimento estrangeiro direto na Rússia.
5) HSBC
Valor de mercado: US$ 135 bilhões
O banco disse encerraria gradualmente suas relações com uma série de bancos russos, incluindo o segundo maior deles, o VTB, alvo das sanções internacionais, de acordo com a Reuters. O HSBC tem receitas anuais de US$ 15 milhões na Rússia.
6) Volkswagen
Valor de mercado: US$ 107,45 bilhões
A montadora alemã disse na última quinta-feira (03) que iria suspender as entregas de carros na Rússia imediatamente e interromper a produção de veículos em duas plantas no país.
A Volkswagen entregou 216 mil veículos à Rússia, cerca de 2,4% das suas vendas globais, de acordo com o The Wall Street Journal.
7) Disney
Valor de mercado: US$ 263,57 bilhões
A Disney se tornou a primeira grande empresa de entretenimento a interromper seus lançamentos de filmes nos cinemas russos.
8) Netflix
Valor de mercado: US$ 163,307 bilhões
A gigante do streaming interrompeu todos os seus futuros projetos e aquisições na Rússia após a invasão. A Netflix também se recusou a exibir canais estatais russos, desafiando as leis de transmissão do país.
Quatro produções originais russas foram suspensas, e a produção de uma série do país foi interrompida. De acordo com o jornal britânico The Guardian, a Netflix deve ter cerca de um milhão de assinantes na Rússia.
9) Mastercard
Valor de mercado: US$ 336,9 bilhões
A maior processadora de pagamentos do mundo bloqueou diversas instituições financeiras russas, impedindo-as de utilizar sua rede de pagamentos, devido às sanções.
A Mastercard disse que iria trabalhar com os reguladores para aderir às obrigações de compliance.
10) Visa
Valor de mercado: US$ 450,25 bilhões
A concorrente Visa também bloqueou as companhias russas do uso da sua rede e se comprometeu em respeitar as sanções econômicas.
Com informações do Estadão Conteúdo e do Business Insider.
Como o PIB melhor que o esperado em 2021 pode afetar seus investimentos? Confira no podcast Touros e Ursos desta semana:
ESG ainda não convence gestores multimercados, mas um segmento é exceção
Mesmo em alta na mídia, sustentabilidade ainda não convence quem toma decisão de investimento, mas há brechas de oportunidade
Méliuz diz que está na fase final para listar ações nos EUA; entenda como vai funcionar
Objetivo é aumentar a visibilidade das ações e abrir espaço para eventuais operações financeiras nos EUA, segundo a empresa
Governo zera IPI para carros produzidos no Brasil que atendam a quatro requisitos; saiba quais modelos já se enquadram no novo sistema
Medida integra programa nacional de descarbonização da frota automotiva do país
CVM adia de novo assembleia sobre fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3); ações caem na B3
Assembleia da BRF que estava marcada para segunda-feira (14) deve ser adiada por mais 21 dias; transação tem sido alvo de críticas por parte de investidores, que contestam o cálculo apresentado pelas empresas
Telefônica Brasil (VIVT3) compra fatia da Fibrasil por R$ 850 milhões; veja os detalhes do acordo que reforça a rede de fibra da dona da Vivo
Com a operação, a empresa de telefonia passará a controlar 75,01% da empresa de infraestrutura, que pertencia ao fundo canadense La Caisse
Dividendos e JCP: Santander (SANB11) vai distribuir R$ 2 bilhões em proventos; confira os detalhes
O banco vai distribuir proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, com pagamento programado para agosto
Moura Dubeux (MDNE3) surpreende com vendas recordes no 2T25, e mercado vê fôlego para mais crescimento
Com crescimento de 25% nas vendas líquidas, construtora impressiona analistas de Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander e Safra; veja os destaques da prévia
Justiça barra recurso da CSN (CSNA3) no caso Usiminas (USIM5) e encerra mais um capítulo da briga, diz jornal; entenda o desfecho
A disputa judicial envolvendo as duas companhias começou há mais de uma década, quando a empresa de Benjamin Steinbruch tentou uma aquisição hostil da concorrente
A Petrobras (PETR4) vai se dar mal por causa de Trump? Entenda o impacto das tarifas para a estatal
A petroleira adotou no momento uma postura mais cautelosa, mas especialistas dizem o que pode acontecer com a companhia caso a taxa de 50% dos EUA entre em vigor em 1 de agosto
Nem toda boa notícia é favorável: entenda por que o UBS mudou sua visão sobre Itaú (ITUB4), mesmo com resultados fortes
Relatório aponta que valorização acelerada da ação e preço atual já incorporam boa parte dos ganhos futuros do banco
Azul (AZUL4) dá mais um passo na recuperação judicial e consegue aprovação de petições nos EUA
A aérea tem mais duas audiências marcadas para os dias 15 e 24 de julho que vão discutir pontos como o empréstimo DIP, que soma US$ 1,6 bilhão
A acusação séria que fez as ações da Suzano (SUZB3) fecharem em queda de quase 2% na bolsa
O Departamento do Comércio dos EUA identificou que a empresa teria exportado mercadorias com preço abaixo do normal por quase um ano
Uma brasileira figura entre as 40 maiores empresas com bitcoin (BTC) no caixa; confira a lista
A empresa brasileira tem investido pesado na criptomoeda mais valiosa do mundo desde março deste ano
Em um bom momento na bolsa, Direcional (DIRR3) propõe desdobramento de ações. Veja como vai funcionar
A proposta será votada em assembleia no dia 30 de julho, e a intenção é que o desdobramento seja na proporção de 1 para 3
Nvidia (NVDA34) é tetra: queridinha da IA alcança a marca inédita de US$ 4 trilhões em valor de mercado
A fabricante de chips já flertava com a cifra trilionária desde a semana passada, quando superou o recorde anteriormente estabelecido pela Apple
Cyrela (CYRE3) quase triplica valor de lançamentos e avança no MCMV; BTG reitera compra — veja destaques da prévia do 2T25
Na visão do banco, as ações são referência no setor, mesmo com um cenário macro adverso para as construtoras menos expostas ao Minha Casa Minha Vida
Ações da Braskem (BRKM5) saltam mais de 10% na bolsa brasileira com PL que pode engordar Ebitda em até US$ 500 milhões por ano
O que impulsiona BRKM5 nesta sessão é a aprovação da tramitação acelerada de um programa de incentivos para a indústria petroquímica; entenda
Tenda (TEND3): prévia operacional do segundo trimestre agrada BTG, que reitera construtora como favorita do setor, mas ação abre em queda
De acordo com os analistas do BTG, os resultados operacionais foram positivos e ação está sendo negociada a um preço atrativo; veja os destaques da prévia o segundo trimestre
Mais um acionista da BRF (BRFS3) pede a suspensão da assembleia de votação da fusão com a Marfrig (MRFG3). O que diz a Previ?
A Previ entrou com um agravo de instrumento na Justiça e com um pedido de arbitragem para contestar a relação de troca proposta, segundo jornal
Jeff Bezos vende mais US$ 666 milhões em ações da Amazon (AMZN34); saiba para onde está indo esse dinheiro
Fundador da Amazon já se desfez de quase 3 milhões de papéis só em julho; bilionário planeja vender cerca de 25 milhões de ações até maio de 2026