🔴 AGORA O SEU DINHEIRO ESTÁ NO WHATSAPP! CLIQUE AQUI E RECEBA CONTEÚDOS DIRETO POR LÁ. 

Cotações por TradingView
Flavia Alemi
Flavia Alemi
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.
Recomendações

JP Morgan indica 21 ações latino-americanas para investir no segundo semestre e Brasil tem 13 empresas na lista. Confira

De acordo com o JP Morgan, as ações brasileiras estão sendo negociadas no seu menor nível em 20 anos e, ao mesmo tempo, os ganhos das empresas têm melhorado

Flavia Alemi
Flavia Alemi
21 de junho de 2022
13:40 - atualizado às 21:13
Imagem mostrando um homem de camisa branca olhando para um telão de cotações da bolsa, localizado no segundo plano. Ele está de pé, com o braço direito apoiado numa cadeira. Simboliza o investimento em ações e o recebimento de dividendos Ibovespa
Imagem: Shutterstock

Com o cenário macroeconômico marcado por aumento de juros no mundo todo estimulando a procura pela renda fixa, fica difícil convencer o investidor a comprar ações.

Mas o JP Morgan enxerga oportunidades excelentes nos mercados latino-americanos e emergentes, principalmente no Brasil.

A equipe de pesquisa da América Latina do banco elegeu 21 ações para investir no segundo semestre de 2022, sendo que 13 são de empresas brasileiras.

De acordo com o JP Morgan, as ações brasileiras estão sendo negociadas no seu menor nível em 20 anos e, ao mesmo tempo, os ganhos das empresas têm melhorado.

"Vemos o Brasil como um dos principais beneficiários da política anticíclica proporcionada pela China", escreveram os analistas em relatório enviado a clientes.

O banco acredita que o Brasil encerrará o ciclo de alta de juros antes dos demais países e vê as commodities e a reabertura da economia dando apoio ao crescimento.

Idiossincrasias domésticas

Para o JP Morgan, o segundo semestre será marcado por "idiossincrasias domésticas".

Primeiramente, de acordo com os analistas, o investidor deveria ficar atento a um pico da inflação na metade do ano e à confirmação de que o Banco Central completou o ciclo de aperto monetário em junho.

No entanto, a última parte da premissa não se confirmou, uma vez que o BC já sinalizou que vai aumentar a taxa de juros em agosto, mas ainda não tem certeza da magnitude.

Em segundo lugar, o JP Morgan destaca que o que acontecer no Congresso em relação aos preços dos combustíveis e outros itens essenciais, como telecomunicações, transporte e energia elétrica, terá um impacto na inflação e pode até influenciar na evolução das intenções de voto no presidente Jair Bolsonaro.

O banco aponta que as eleições presidenciais devem ser decididas entre Bolsonaro e o ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas.

"Neste momento, há questionamentos importantes sobre a direção da política econômica do PT e quem irá comandá-la. Ao mesmo tempo, há temores de que Bolsonaro possa chamar a eleição de fraudulenta se o resultado não for do seu agrado", diz o JP Morgan no relatório.

De acordo com os analistas, será importante verificar se o próximo presidente será capaz de construir governabilidade, o que vai depender do novo Congresso e dos líderes da Câmara e do Senado.

As ações preferidas

Com esse pano de fundo no segundo semestre, o JP Morgan prefere ações ligadas a commodities e ao setor financeiro no Brasil.

No caso das commodities, o JP Morgan prefere exposição a materiais (Vale e Gerdau) em vez de energia, uma vez que o "barulho" na Petrobras pode aumentar significativamente conforme as eleições se aproximam.

No setor financeiro, o banco afirma estar posicionado em Itaú e Bradesco e considera que ambos estão melhor preparados para lidar com um eventual ciclo ruim de crédito.

O JP Morgan também gosta do setor de utilities, ou seja, serviços essenciais, como energia elétrica, saneamento etc., por ser bom pagador de dividendos.

Além disso, o banco considera que uma exposição antecipada a empresas que se beneficiam de juros mais baixos seria por meio de shoppings, levando a conta o valuation, a atividade corporativa no setor e uma forte reabertura.

A lista das 20 ações escolhidas pelo JP Morgan para o segundo semestre não inclui algumas empresas citadas na tese de investimento no Brasil. Confira:

EmpresaPaísSetor
SQMChileAgronegócio
Arca ContinentalMéxicoAlimentos e bebidas
BanorteMéxicoFinanceiro/Bancos
CieloBrasilFinanceiro/Não-bancos
Lojas RennerBrasilVarejo
Arcos DoradosArgentinaRestaurantes
HyperaBrasilSaúde
ValeBrasilMetais e mineração
PetrobrasBrasilÓleo e gás
VibraBrasilÓleo e gás
CMPCChilePapel e celulose
Auren EnergiaBrasilUtilities
VAMOSBrasilTransporte
TOTVSBrasilTelecomunicações, mídia e tecnologia
AfyaBrasilEducação
Fibra UNOMéxicoImobiliário
MallplazaChileImobiliário
MultiplanBrasilImobiliário
RandonBrasilBens de produção
GCCMéxicoCimento e construção
MRVBrasilCimento e construção
Fonte: JP Morgan

Leia também:

Compartilhe

DE OLHO NAS REDES

Dólar ameaçado? Banco revela o que pode colocar um fim no domínio da moeda norte-americana

27 de setembro de 2023 - 14:59

Um estudo feito pelo banco ING deu o caminho das pedras para quem quiser superar o dólar e se tornar o novo rei da selva; confira

TUDO EM ALTA

Dólar supera os R$ 5 e petróleo volta a disparar: o que mexe com os mercados hoje

27 de setembro de 2023 - 14:30

Em exceção à regra, hoje é um dos dias que invalidam o consenso de que o óleo e a moeda americana caminham em direções opostas

ATIVOS COBIÇADOS

A briga com o Banco do Brasil (BBAS3) vai acabar? Cury (CURY3) quer comprar imóvel de fundo imobiliário envolvido em disputa com o BB

27 de setembro de 2023 - 12:31

A nova proposta chega um dia após o FII comunicar que foi procurado para vender outro ativo de seu portfólio que também está locado para o banco

QUE FASE!

Já vai? Alto executivo do Grupo Casas Bahia (BHIA3) pede demissão depois de 4 meses no cargo

27 de setembro de 2023 - 9:54

Renúncia de Abel Ornelas Vieira coincide com um dos piores momentos da existência do Grupo Casas Bahia; BHIA3 está nas mínimas históricas

CONTRA A MARÉ

BR Partners (BRBI11): oferta de ações movimenta R$ 214,5 milhões, mas sai com desconto e sem lotes extras

27 de setembro de 2023 - 8:53

O preço por unit (certificado de ações) do BR Partners saiu a R$ 12,75, um valor 7,61% abaixo da cotação de fechamento do pregão de ontem (R$ 13,80)

MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Dólar sobe mais de 1% e fecha a R$ 5,04 com cautela externa; Ibovespa tem alta impulsionada por Petrobras (PETR4)

27 de setembro de 2023 - 7:43

RESUMO DO DIA: Em um dia marcado por volatilidade nos mercados internacionais, o Ibovespa operou em movimento de recuperação de perdas recentes impulsionado pela valorização da commodities.  Mais cedo, a China anunciou novas rodadas de estímulos à economia. Dados locais também mostraram que o lucro industrial do país subiu, um bom sinal de retomada da […]

BOAS NOTÍCIAS PARA O COTISTA

Fundo imobiliário que sobe mais de 30% na B3 anuncia que zerou vacância; nova locação terá impacto positivo nos dividendos

26 de setembro de 2023 - 17:01

O FII assinou um contrato com a Medsystems Comércio para que a empresa utilize dois conjuntos do Edifício Torre Sul

ATINGINDO MÁXIMAS

Por que o dólar voltou a subir para perto de R$ 5? Veja três motivos que dão gás à moeda norte-americana

26 de setembro de 2023 - 16:07

Durante o pregão, o dólar atingiu R$ 4,9870, na máxima intradiária; a cautela no exterior é um dos motivos para a alta

FIIs HOJE

Fundo imobiliário que teve dividendos desfalcados por briga com Banco do Brasil (BBAS3) recebe proposta para vender imóvel

26 de setembro de 2023 - 15:51

Uma empresa de investimentos ofereceu R$ 80 milhões pelo edifício Sede 1, que está parcialmente locado para a instituição financeira

MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Dólar sobe a R$ 4,98; Ibovespa cai 1,5% com cautela externa e fiscal no radar

26 de setembro de 2023 - 7:08

RESUMO DO DIA: O Ibovespa estendeu as perdas da sessão anterior em meio à crescente cautela dos investidores no cenário internacional. Lá fora, as incertezas sobre o crescimento da economia chinesa, que enfrenta os desdobramentos da crise imobiliária pressionam os índices. Pesou também a perspectiva de juros elevados por mais tempo e possibilidade de paralisação […]

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies