Ibovespa volta aos 100 mil pontos com alívio na Petrobras (PETR4) e alta das commodities; dólar cai
O Ibovespa conseguiu deixar Nova York para trás e retomou o tão desejado patamar dos 100 mil pontos
Andar pelas ruas e alamedas do mercado financeiro está longe de ser uma experiência confortável, mas nesta segunda-feira (27) o investidor brasileiro teve duas pedras a menos no sapato – o suficiente para levar o Ibovespa de volta aos tão desejados 100 mil pontos.
Ao que tudo indica, as tão temidas restrições contra o coronavírus nas principais cidades chinesas podem estar chegando ao fim. Em Xangai, o governo começa a autorizar a volta de alguns comércios e restaurantes, renovando as esperanças de que em breve a segunda maior economia do mundo volte ao seu pleno potencial.
No Brasil, o destino da Petrobras (PETR4) está longe de ser selado, mas existe uma incerteza a menos a ser considerada. O Conselho de Administração da companhia aprovou Caio Paes de Andrade como novo presidente da estatal, mesmo com questionamentos sobre o cumprimento dos requisitos mínimos de experiência.
O alívio do noticiário político aqui e a alta das commodities com perspectiva de uma retomada chinesa levaram o Ibovespa a fechar o dia em alta de 2,12%, aos 100.763 pontos. O dólar à vista caiu 0,35%, a R$ 5,2344.
Apesar das boas notícias no mercado internacional, a bolsa americana não conseguiu estender os ganhos da semana passada, mais uma vez de olho em uma eventual recessão.
Tirando uma pedra do sapato
Nesta tarde, o conselho de administração da Petrobras aprovou a indicação de Caio Paes de Andrade para a presidência da companhia, por 7 votos a 3. Com a aprovação, os ruídos em torno do comando da estatal se reduzem, trazendo fôlego extra para os negócios.
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Apesar do obstáculo superado, a indicação de Paes de Andrade ainda deve enfrentar outras resistências. De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast, o currículo de Paes de Andrade não atenderia aos requisitos do cargo estipulados pela Lei das Estatais – como experiência comprovada no setor ou formação específica.
Pressão extra
O dado de venda de imóveis nos Estados Unidos apontou para uma economia mais aquecida do que o esperado, renovando a expectativa de que o Federal Reserve tenha que subir os juros de forma mais dura. Em reação, o mercado de juros fechou em alta:
| CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 13,67% | 13,64% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 12,60% | 12,50% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 12,50% | 12,40% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 12,55% | 12,43% |
Sobe e desce do Ibovespa
A sinalização do G7 de que é possível que um teto seja estabelecido para o petróleo exportado pela Rússia impulsionou a cotação do barril da commodity nesta tarde, com um avanço de 1,72% do Brent – o que fez com que as petroleiras brasileiras tivessem um bom dia de recuperação. No caso da Petrobras, a redução da incerteza em torno da gestão da companhia também ajudou.
As ações da Eneva (ENEV3) também subiram forte após a companhia precificar as suas ações com pouco desconto em sua oferta secundária. No follow on, restrito a investidores institucionais, os papéis saíram a R$ 14, movimentando R$ 4,2 bilhões. Confira as maiores altas do dia no Ibovespa:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| PETR3 | Petrobras ON | R$ 30,90 | 6,88% |
| RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 36,46 | 6,64% |
| PETR4 | Petrobras PN | R$ 28,00 | 6,50% |
| PRIO3 | PetroRio ON | R$ 22,67 | 5,29% |
| ENEV3 | Eneva ON | R$ 15,19 | 5,78% |
Apesar da reabertura chinesa e a remoção de barreiras de viagem, as empresas do setor aéreo tiveram um dia negativo, repercutindo a nova alta do petróleo e a preocupação com a recessão global. Confira também as maiores quedas:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| IRBR3 | IRB ON | R$ 2,30 | -5,35% |
| AZUL4 | Azul PN | R$ 13,32 | -5,26% |
| CVCB3 | CVC ON | R$ 8,10 | -4,82% |
| CASH3 | Meliuz ON | R$ 1,21 | -3,97% |
| GOLL4 | Gol PN | R$ 10,09 | -3,90% |
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