Dólar recua e fecha o dia valendo R$5,05. Euro é negociado a R$ 5,51; confira o que movimentou o câmbio nesta terça-feira
Na tentativa de dificultar o financiamento do esforço de guerra russo, Joe Biden anunciou hoje (08) que vai parar de importar petróleo, gás natural e carvão da Rússia, aumentando o escopo das sanções econômicas vigentes

Depois de um dia de idas e vindas e muitas oscilações, o dólar fechou o dia negociado a R$ 5,0532, o que representa desvalorização, de 0,52%. O euro também passou o dia sem uma direção definida, e fechou o pregão na mínima, valendo R$ 5,5101, desvalorização de 0,68%.
Um dia depois de o mundo ter assistido a um fortalecimento do dólar frente outras moedas competitivas, o DXY — índice que compara a moeda americana com outras moedas fortes, como o euro, o yen japonês e a libra esterlina, por exemplo — voltou a recuar.
Guerra na Ucrânia
Na tentativa de dificultar o financiamento do esforço de guerra russo, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou hoje (08) que vai parar de importar petróleo, gás natural e carvão da Rússia, aumentando o escopo das sanções econômicas que já vigoram contra o país.
A decisão pode acabar acelerando um processo que já tem acontecido: a disparada dos preços dos combustíveis e da energia. Mesmo assim, a medida conta com amplo apoio nas casas legislativas dos EUA, que avaliam como inviável uma colaboração, mesmo que indireta, com a invasão russa.
No Brasil
Dois fatores têm pesado para manter um importante fluxo de dólares para a nossa economia. Há uma certa impressão no mercado de que existem ações brasileiras relativamente baratas quando comparadas a equivalentes negociadas em outras bolsas por aí. Além disso, o Brasil começou seu ciclo de alta de juros antes de outros países, o que também ajuda.
Isso, por sua vez, contribui para “segurar” uma alta mais significativa da moeda americana e evitar que os impactos da guerra sejam ainda mais severos por aqui.
Leia Também
Por outro lado, há uma certa tensão no ar. Como a alta do petróleo pode causar problemas importantes para a economia brasileira, o governo resolveu buscar alternativas para tentar frear os aumentos por aqui. Segundo informações do Estadão, o congelamento dos preços dos combustíveis é uma alternativa, e o custo da medida seria repassado à Petrobras.
Na tarde desta terça-feira, se reuniram para discutir possíveis saídas para o impasse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e os ministros: Ciro Nogueira, da Casa Civil, Paulo Guedes, da Economia, e Bento Albuquerque, das Minas e Energia.
Na máxima, o dólar chegou a ser negociado a R$ 5,1005, já a mínima do dia foi de R$ 5,0452. O euro registrou máxima de R$ 5,5722 e mínima de R$ 5,101.
Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados para acompanhar o desempenho de bolsa, dólar e juros hoje. Confira também o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,05% | 13,11% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,37% | 12,30% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,23% | 12,13% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,24% | 12,13% |
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Vai dar para ir para a Argentina de novo? Peso desaba 12% ante o dólar no primeiro dia da liberação das amarras no câmbio
A suspensão parcial do cepo só foi possível depois que o governo de Javier Milei anunciou um novo acordo com o FMI no valor de US$ 20 bilhões
Alívio na guerra comercial injeta ânimo em Wall Street e ações da Apple disparam; Ibovespa acompanha a alta
Bolsas globais reagem ao anúncio de isenção de tarifas recíprocas para smartphones, computadores e outros eletrônicos
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Guerra comercial: 5 gráficos que mostram como Trump virou os mercados de cabeça para baixo
Veja os gráficos que mostram o que aconteceu com dólar, petróleo, Ibovespa, Treasuries e mais diante da guerra comercial de Trump
Trump virou tudo do avesso (várias vezes): o resumo de uma das semanas mais caóticas da história — como ficaram dólar, Ibovespa e Wall Street
Donald Trump virou os mercados do avesso várias vezes, veja como ficaram as bolsas no mundo todo, as sete magníficas, Ibovespa e dólar
Dólar livre na Argentina: governo Milei anuncia o fim do controle conhecido como cepo cambial; veja quando passa a valer
Conhecido como cepo cambial, o mecanismo está em funcionamento no país desde 2019 e restringia o acesso da população a dólares na Argentina como forma de conter a desvalorização do peso
Bitcoin (BTC) em tempos de guerra comercial: BTG vê janela estratégica para se posicionar na maior criptomoeda do mundo
Relatório do BTG Pactual analisa os impactos das tarifas no mercado de criptomoedas e aponta que ainda há espaço para investidores saírem ganhando, mesmo em meio à volatilidade
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Mercados disparam e dólar cai a R$ 5,84 com anúncio de Trump: presidente irá pausar por 90 dias tarifas de países que não retaliaram
Em sua conta na Truth Social, o presidente também anunciou que irá aumentar as tarifas contra China para 125%
Outro dia de pânico: dólar passa dos R$ 6 com escalada da guerra comercial entre EUA e China
Com temor de recessão global, petróleo desaba e ações da Europa caem 4%
Taxa sobre taxa: Resposta da China a Trump aprofunda queda das bolsas internacionais em dia de ata do Fed
Xi Jinping reage às sobretaxas norte-americanas enquanto fica cada vez mais claro que o alvo principal de Donald Trump é a China
Wall Street sobe forte com negociações sobre tarifas de Trump no radar; Ibovespa tenta retornar aos 127 mil pontos
A recuperação das bolsas internacionais acompanha o início de conversas entre o presidente norte-americano e os países alvos do tarifaço
Ibovespa chega a tombar 2% com pressão de Petrobras (PETR4), enquanto dólar sobe a R$ 5,91, seguindo tendência global
O principal motivo da queda generalizada das bolsas de valores mundiais é a retaliação da China ao tarifaço imposto por Donald Trump na semana passada
Após o ‘dia D’ das tarifas de Trump, ativo que rende dólar +10% pode proteger o patrimônio e gerar lucros ‘gordos’ em moeda forte
Investidores podem acessar ativo exclusivo para buscar rentabilidade de até dólar +10% ao ano
Retaliação da China ao tarifaço de Trump derrete bolsas ao redor do mundo; Hong Kong tem maior queda diária desde 1997
Enquanto as bolsas de valores caem ao redor do mundo, investidores especulam sobre possíveis cortes emergenciais de juros pelo Fed
Ibovespa acumula queda de mais de 3% em meio à guerra comercial de Trump; veja as ações que escaparam da derrocada da bolsa
A agenda esvaziada abriu espaço para o Ibovespa acompanhar o declínio dos ativos internacionais, mas teve quem conseguiu escapar
As únicas ações que se salvaram do banho de sangue no Ibovespa hoje — e o que está por trás disso
O que está por trás das únicas altas no Ibovespa hoje? Carrefour sobe mais de 10%, na liderança do índice