O dólar à vista fechou em baixa de 0,12%, a R$ 5,0516
Bolsa hoje: Ibovespa ganha força com recuperação em Nova York; dólar cai
RESUMO DO DIA: A desaceleração da economia chinesa pesou no sentimento das bolsas nesta segunda-feira (16). Os dados mais fracos dão os primeiros sinais de recessão, o que deve afetar o desempenho das atividades nos demais países. Por aqui, a Petrobras (PETR4) é o foco do dia, com debates envolvendo o preço dos combustíveis e a fritura do novo presidente da estatal.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
Depois de apresentar grande instabilidade no início da tarde, o dólar à vista voltou a se firmar no campo negativo. O movimento coincidiu com uma melhora do humor em Nova York.
A empresa de maquininhas Stone negou que esteja negociando a venda dos seus ativos para o banco BTG Pactual. Os rumores haviam sido noticiados pelo portal Pipeline, do Valor Econômico.
O setor de construção e incorporação é um dos destaques positivos do pregão. As companhias repercutem o recuo da curva de juros e também os números divulgados pela Cyrela no primeiro trimestre do ano.
Apesar das preocupações que rondam os mercados internacionais, os índices americanos operam instáveis, com o Dow Jones e o S&P 500 rondando a estabilidade e indo ao campo positivo em alguns momentos.
Bruno Serra, diretor de Política Monetária do Banco Central, falou em evento nesta manhã e trouxe alívio ao mercado de juros.
Serra afirmou que a preferência da maioria é por uma flutuação menor da taxa básica, o que foi lido pelo mercado como um indicativo de que ao invés de elevar ainda mais a Selic, o BC deve preferir manter o nível mais alto por mais tempo.
Com isso, a curva de juros opera em queda.
| CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 13,34% | 13,48% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 12,48% | 12,63% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 12,29% | 12,44% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 12,23% | 12,40% |
O Ibovespa vai na contramão do exterior ao operar em alta de 1%. Lá fora, a queda das vendas no varejo e da produção industrial chinesa pesam nos índices.
Além disso, a União Europeia segue ajustando suas projeções de crescimento para números mais conservadores. A guerra na Ucrânia também pressiona a inflação.
Com isso, Nova York opera em queda, assim como as principais bolsas europeias.
Confira os principais destaques positivos do dia:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| ENEV3 | Eneva ON | R$ 14,04 | 3,24% |
| VALE3 | Vale ON | R$ 79,95 | 2,75% |
| PETR3 | Petrobras ON | R$ 37,60 | 2,65% |
| EZTC3 | EZTEC ON | R$ 16,90 | 2,61% |
| CSNA3 | CSN ON | R$ 18,35 | 2,40% |
Confira também as maiores quedas:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| IRBR3 | IRB ON | R$ 2,50 | -4,21% |
| LWSA3 | Locaweb ON | R$ 5,26 | -3,66% |
| MRFG3 | Marfrig ON | R$ 15,06 | -3,52% |
| PETZ3 | Petz ON | R$ 12,92 | -3,29% |
| BEEF3 | Minerva ON | R$ 11,96 | -2,29% |
Celso Ferrer, atual diretor de operações da Gol, assumirá o cargo de CEO a partir de 1º de julho.
Ele ocupará o lugar de Paulo Kakinoff, que depois de 10 anos no comando da Gol passará a integrar o conselho de administração da companhia.
O dólar à vista acelerou o ritmo de queda nos últimos minutos. O dirigente do Federal Reserve John Williams afirmou que vê uma elevação de 0,50 ponto percentual na próxima reunião, o que afastou do mercado a ideia de um aumento maior no próximo encontro.
Dados mais fracos do que o esperado da economia chinesa mostram que as restrições impostas pela pandemia do coronavírus de fato voltaram a deixar marcas. A notícia pesa sobre os mercados nesta segunda-feira (16), aumentando a cautela com relação a atuação dos bancos centrais no controle da inflação.
No Brasil, o Ibovespa se beneficia do avanço do minério de ferro, com as empresas produtoras de commodities dominando as maiores altas do dia.
Ibovespa encerra leilões de abertura com volatilidade, mas em alta de 0,07%, aos 107.002 pontos.
Por sua vez, o dólar à vista era negociado em alta de 0,28%, aos R$ 5,0731
Mesmo com a cautela gerada pela desaceleração chinesa, os investidores tentam recuperar as perdas da semana passada e os futuros de Nova York apontam para uma abertura em terreno positivo.
Isso porque a reabertura de Xangai, uma das maiores cidades chinesas, pode refletir positivamente nos resultados do país daqui para frente. Vale lembrar que a política de “covid zero” enfraqueceu os últimos dados do país, divulgados nesta madrugada.
A curva de juros futuros (DIs) amanheceu em alta hoje, refletindo as preocupações com a desaceleração chinesa:
| CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
| DI1F23 | DI jan/23 | 13,50% | 13,40% |
| DI1F25 | DI Jan/25 | 12,66% | 12,52% |
| DI1F26 | DI Jan/26 | 12,45% | 12,36% |
| DI1F27 | DI Jan/27 | 12,39% | 12,33% |
Na abertura de hoje, o Ibovespa futuro subia 0,23%, aos 108.025 pontos.
Já o dólar à vista abriu em alta de 0,39%, negociado a R$ 5,0772.
Antes do início das negociações de hoje, leia a coluna de Nilson Marcelo, analista técnico da Vitreo, sobre a oportunidade do dia na bolsa.
Leia os motivos para comprar dos papéis da Wiz (WIZS3) hoje.
As principais bolsas no exterior amanheceram pressionadas após a divulgação de dados mais fracos da economia chinesa.
A desaceleração do Gigante Asiático deve afetar o desempenho das demais economias do mundo, o que injeta cautela nos investidores nesta segunda-feira (16).
Além disso, as commodities que movimentam a o Ibovespa também seguem com desempenho misto. Enquanto o petróleo cai, o minério de ferro disparou em Dalian, na China.
Maio já passa da metade e com o quinto mês do ano correndo, os investidores olham para o que pode ser o futuro e o que foi até agora. O desempenho das bolsas perdeu fôlego com a perspectiva de desaceleração da economia e os maiores índices do mundo estão no vermelho até o momento.
Olhar para frente também é acompanhar os dados da segunda maior economia do mundo, divulgados durante a madrugada: a produção industrial chinesa teve uma queda inesperada de 2,9% na comparação anual, enquanto as vendas do varejo também recuaram 11,1%, ambos indicadores piores do que as projeções do The Wall Street Journal.
Os sucessivos lockdowns em virtude da política de “covid zero” de Pequim começaram a afetar o desempenho da economia de maneira mais intensa. Mas isso não foi motivo de desespero por parte das autoridades chinesas, em especial do Banco do Povo da China (PBoC, em inglês), que manteve algumas das principais taxas de juros inalteradas.
Na visão da autoridade monetária, os estímulos devem sustentar a atividade econômica após a pior fase da pandemia.
Além dos chineses, os investidores acompanham as falas de dirigentes do Federal Reserve desta semana, em busca de maiores detalhes sobre a política monetária do Banco Central da maior economia do mundo — os Estados Unidos.
Por aqui, o Ibovespa encerrou o pregão da última sexta-feira (13) em alta de 1,17%, aos 106.924,18 pontos, emplacando avanço de 1,70% no período. Já o dólar à vista caiu 1,61%, a R$ 5,0575. Na semana, o recuo foi de apenas 0,35%.
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